No Dia do Contador de Estórias, partilho com você um lindo conto do folclore africano sobre como as estórias teriam se originado. Eu a dedico a todos os que encantadores e contadores de estórias do mundo.

Nesta estória, que vem do livro "Mitologia dos Orixás", do Prof. Reginaldo Prandi, você vai saber como Oxóssi, o grande caçador e rei de Ketu, ganhou seu nome após derrotar a monstruosa ave enviada pelas mães feiticeiras para estragar a festa do rei de Ifé. Eu a dedico com muito carinho aos meus irmãos de fé e de axé. Salve, Òsóòsi! Òké Aro!

Do folclore brasileiro vem essa estória recolhida pelo mestre Câmara Cascudo, que fala sobre a vivacidade do povo simples em contraste com a empáfia dos que se acham superiores por causa de seus estudos ou de sua posição social. É um dos meus causos favoritos e você pode encontrá-lo, junto com dezenas de outras narrativas igualmente deliciosas no livro "Contos Tradicionais do Brasil", da Ediouro.

Esse lindo conto é um dos meus favoritos sobre a poderosa Senhora dos Raios e Ventos, Oyá-Yansã. Ele veio do livro "Mitologia dos Orixás", do sociólogo Reginaldo Prandi, editado pela Companhia das Letras, mas também achei material muito interessante no site Mulheres de Luta, um projeto muito bacana de empoderamento feminino, "onde mulheres especialistas em suas áreas são fonte de informação, opinião e inspiração". Héèpà Héè, Oya ò! Salve, Oyá!

Esse bonito conto veio lá da Etiópia, na África, e essa versão foi escrita pela espanhola Anna Soler-Pont, no livro "O príncipe medroso e outros contos africanos", da Cia das Letras. Eu também ouvi uma deliciosa versão na voz de Zezé Motta no documentário "Sankofa - a África que te habita", disponível na Netflix.

Do livro da maravilhosa Ruth Guimarães vem esse conto sobre um homem bem enfezado que tem um encontro com um ser que vai mudar toda a sua estória. Eu o dedico à turma do Clube de Leitura "Autoras Negras Brasileiras", um projeto de extensão do CEFET-RJ Maracanã, coordenado pelas professoras Adriana Ortega e Jucilene Nogueira com apoio das alunas Marina Ferreira e Anna Beatriz Carvalho. Coisa boa é ter com quem conversar sobre o que se ama!

Esse lindo conto veio da Redação do Momento Espírita, com base em conto tradicional da Europa, recontado por Bia Picchia no seu site Feminino Sagrado, e eu o dedico a todas nós que, às vezes, temos tanta pressa de que o futuro chegue logo que acabamos deixando de viver momentos tão especiais e tão fugazes...

Era uma vez uma menina muito preguiçosa, que não gostava de fazer nada. Um dia, por acaso, a rainha passava por ali e... Acompanhe neste delicioso conto como a sorte - com a ajuda de três tias muito esquisitas - mudou a vida dessa mocinha. Esta estorinha eu dedico com muito carinho a uma menininha linda e muito inteligente lá de Minas Gerais, a minha querida Júlia, e a todas as outras crianças que também gostam de ouvir uma boa estória.

Eulália era uma formiguinha sonhadora e que detestava a ideia de passar o resto da vida fazendo o que era esperado dela. Ela tinha um grande desejo e, para realizá-lo, iria precisar de ajuda. Será que ela conseguirá? Acompanhe a aventura da formiguinha que queria voar!

Da sabedoria sufi vem este delicioso conto sobre o mulá Nasruddin, que dedico com muito carinho à encantadora de contos Dalva Saúdo.

O que acontece quando uma raposa decide usar uma blusa como short? Confusão na certa! Acompanhe essa aventura escrita por Maria Heloísa Penteado, que eu dedico com muito carinho a minha amiguinha Fernanda e a todas as crianças que gostam de estórias malucas e divertidas.

A simplicidade tem sempre mais valor que a opulência. Essa foi a lição que um vilarejo mexicano aprendeu numa noite de Natal.

Esta estória veio do Japão e fala de sacrifícios imensos que uma moça humilde decidiu fazer só para provar seu amor por um belo e poderoso rapaz. Será que valeu a pena? Ouça e depois me diga o que achou desse tocante conto que eu dedico à minha amiga Leila Cunha.

Esse conto veio do site All times short stories e fala do impacto que um bom professor pode causar na vida de uma criança. Com essa estória tão tocante, mando minha homenagem e minha gratidão a todos os professores que inspiram e acolhem seus alunos

Um dia, uma raposa cheia de fome pensou em pegar uns peixinhos para comer, só que acabou indo parar no alto mar. E agora? Se não fosse a sua esperteza, não sei não... Essa estorinha foi escrita pela francesa Natha Caputo, nascida Nathalie Bernstein em 1904 na cidade de Lyon, e eu a dedico com especial carinho à minha aluna Maria Sofia Oliveira Tavares, de Vertentes, em Pernambuco, e a todas as crianças que adoram ler uma boa estória.

Numa noite de São João, lá em Caruaru, a Capital do Forró, um velho artesão do Alto do Moura recebeu uma visita mágica que lhe trouxe uma bênção inesperada. Conheça essa estória escrita e narrada pela Cigana Contadora de Estórias.

Essa estória é baseada num fato verídico e fala de um lindo ato de generosidade que permitiu a uma família vivenciar uma experiência inesquecível. Esse episódio é dedicado à produtora cultural Nena Pacheco, com muito carinho.

Na década de 50, foi reeditada uma coleção magnífica voltada para crianças e jovens chamada "Tesouro da Juventude". Foi nesta coleção que a nossa Cigana Contadora de Estórias encontrou a estória do episódio de hoje, um conto divertido sobre um achado misterioso que causou uma confusão danada no meio de um casal.

Neste episódio, a escritora Gabriela Kopinits, a nossa Cigana Contadora de Estórias, narra um belo conto chinês, sobre Chang, um menino de 13 anos que, por sua gentileza com um visitante desconhecido, tem o seu futuro e o de sua família completamente modificado. A estória foi publicada no blog Panos, Pontos e Sonhos, da artista mineira Ilka Finotti, e veio do livro "Contes magiques du monde entier”, de Margaret Mayo. Este episódio é dedicado com muito carinho a Nancy Barros Vargas, que está comemorando 90 anos de idade, e a todas as vovós sábias e amorosas como a nossa querida Nancy.

Estórias de amor não correspondido são temas comuns na literatura mundial, mas a estória deste episódio tem um apelo especial porque o autor é Ovídio, um dos maiores poetas clássicos de todos os tempos, e fala da relação entre dois seres mitológicos, um deles a desafortunada ninfa Eco.