Rádio Escafandro

Tomás Chiaverini

Em cada episódio, uma investigação jornalística. Com uma hora de duração, os episódios são um mosaico de entrevistas inéditas, gravações em campo e áudios de arquivo, costurados pela narração do jornalista Tomás Chiaverini. Os temas são os mais variados e a abordagem é sempre profunda, irreverente e inusitada. read less
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Episódios

119: A Olimpíada sintética
07-08-2024
119: A Olimpíada sintética
Enquanto Paris recebe os melhores atletas do planeta para mais uma edição dos Jogos ]Olímpicos, um grupo de bilionários planeja outro tipo de competição, numa iniciativa que parece coisa de ficção científica. Uma Olimpíada onde a dopagem é liberada. Essa é a ideia dos Jogos Aprimorados (Enhanced Games), que devem ser realizados em 2025. A iniciativa gerou comoção entre médicos e esportistas, e levanta questionamentos sobre os princípios dos esportes, sobre a saúde dos atletas, e sobre os impactos na medicina como um todo. A partir dessa iniciativa distópica, este episódio fala sobre dopagem e antidopagem: por que a dopagem é proibida? O que acontece com um atleta que se dopa? Será que todos os recordes mundiais seriam batidos se os atletas se dopassem livremente? Episódios relacionados #113 – Corro, logo existo Entrevistados do episódio Luís Horta Médico esportivo e maratonista. Foi presidente da Autoridade Antidopagem de Portugal e consultor internacional da UNESCO para a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). Alison Ferreira Ciclista profissional brasileiro. Carlos Orsi Jornalista, divulgador científico e escritor de ficção científica. Adriana Taboza Presidente da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). Demétrio Vecchioli Jornalista, colunista do UOL no blog Olhar Olímpico. Ficha técnica Reportagem e apoio de edição: Matheus Marcolino. Mixagem de som: Vitor Coroa. Trilha sonora tema: Paulo Gama. Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari. Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini
71: Por que votam no mito? (REPRISE)
24-07-2024
71: Por que votam no mito? (REPRISE)
Episódio publicado originalmente em 13 de julho de 2022. Ao deixar o pior governo desde a redemocratização, Jair Bolsonaro tinha 39% de aprovação. Neste episódio, usamos ferramentas da psicologia social e da neurociência para tentar explicar como funciona o cérebro das pessoas de direita e o que move os bolsonaristas irredutíveis. Entrevistado do episódio Davi Carvalho Cientista social, divulgador científico e doutorando em Ciência Política na Unicamp, com estágio doutoral no Center for Brain, Biology and Behavior – CB3 da Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA. Criador do perfil do Instagram Política na Cabeça. Episódios relacionados 31: Profundezas da rede – Capítulo 1: O Tabuleiro 32: Profundezas da rede – Capítulo 2: As Peças 33: Profundezas da rede – Capítulo 3: O Jogo 69: Grana acima de tudo 70: Os generais e o cerco a Brasília Mergulhe mais fundo A cobertura e análise do julgamento de Aldolf Eichmann está no clássico de Hannah Aarendt: Eichmann em Jerusalém A história do disco voador que não chega em Chicago, está no livro de Leon Festinger e Cia.: When Prophecy Fails  A história da Teoria do Umbigo está no livro: As vinte mil léguas de Charles Darwin: O caminho até A origem das espécies  O estudo original de Dunnig e Kruger: Unskilled and Unaware of It: How Difficulties in Recognizing One’s Own Incompetence Lead to Inflated Self-Assessments  A revisão que coloca o efeito Dunning Kruger em cheque: The Dunning-Kruger Effect Is Probably Not Real A revisão da revisão: Yes, The Dunning-Kruger Effect Really Is Real A história dos sequestradores estúpidos: The Dunnin-Kruger Hijack (podcast Cautionary Tales) O documentário de Stanley Milgram: Obedience (documentário de Stanley Milgram) Ted Talk que reintepreta a experiência Milgram: Releitura do Experimento MIlgram feito por Alexander Haslam (Ted Talk) A Ópera da Incompetência: The Incompetence Opera Ficha técnica Trilha sonora tema: Paulo Gama Mixagem: João Victor Coura Design das capas: Cláudia Furnari Trilha incidental: Blue Dots Concepção, apresentação, roteiro, e edição: Tomás Chiaverini Davi CarvalhoCientista social, divulgador científico e doutorando em Ciência Política na Unicamp, com estágio doutoral no Center for Brain, Biology and Behavior – CB3 da Universidade de Nebraska-Lincoln, EUA. Criador do perfil do Instagram Política na Cabeça.
117 Os Planos de saúde têm de acabar?
26-06-2024
117 Os Planos de saúde têm de acabar?
Em meados de 2022, o STJ decidiu que o rol de procedimentos previstos para planos de saúde era taxativo. Ou seja, as operadoras não eram obrigadas a oferecer serviços que não constassem na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A discussão do rol taxativo foi parar no Congresso Nacional, e, depois de muita pressão popular, a decisão foi revertida. A guerra entre os planos e a população, porém, ainda parecia longe de terminar. Dois anos depois, essa bomba de efeito retardado explodiu. Há indícios de que as operadoras de planos de saúde adotaram uma nova estratégia, proibida pela ANS: a seleção de risco, rompendo unilateralmente planos de saúde de usuários com doenças graves e crônicas. Neste episódio de podcast, falamos sobre o controverso setor da saúde suplementar, e contamos o drama de usuários que estão tendo seus planos de saúde cancelados unilateralmente pelas operadoras. Episódios relacionados#15 - Quando a medicina exagera#51 - Coração rico bate mais tempo Mergulhe mais fundo Planos e seguros de saúde: O que todos devem saber sobre a assistência médica suplementar no Brasil (link para compra) Entrevistados do episódio Ligia Bahia Doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Andrea Werner Jornalista, deputada estadual de São Paulo e presidente da Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência na ALESP. Ficha técnica Pauta, produção e reportagem: Nayara Felizardo Apoio de edição: Matheus Marcolino. Mixagem de som: Vitor Coroa. Trilha sonora tema: Paulo Gama. Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari. Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini
116: Não monogamia outra vez
12-06-2024
116: Não monogamia outra vez
A não monogamia está na moda. A busca pelo termo no Google subiu quase 300 por cento entre 2021 e 2023, e o Brasil é o terceiro país que mais pesquisa sobre o assunto. Apesar desse interesse pelo tema, porém, o amor monogâmico segue sendo o sonho de muita gente. Essa ideia do amor romântico, do felizes para sempre, tem moldado a sociedade há um bom tempo. Só que, ao contrário do que muitos imaginam, a monogamia nunca foi modelo “natural” de relacionamentos humanos. Neste episódio de podcast, contamos a história das relações amorosas entre humanos, falamos de formas alternativas de nos relacionarmos e explicamos como elas impactam a vida em sociedade. É um segundo mergulho nas dores, delícias e desafios da não monogamia. Episódios relacionados#56 - Sexo como você nunca ouviu#57 - Manual evolucionista de sedução amorosa#98 - A monogamia tem que acabar? Mergulhe mais fundo Por que amamos: o que os mitos e a filosofia têm a dizer sobre o amor (link para compra) A monogamia pode ser revolucionária (parte um) A monogamia pode ser revolucionária (parte dois) Entrevistados do episódio Renato Noguera Escritor, doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor do Departamento de Educação e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, pesquisador do Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas. Jaroslava Varella Valentova Antropóloga, professora doutora do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo, especialista em etologia e sexualidade humana. Ficha técnica Produção e apoio de edição: Matheus Marcolino. Mixagem de som: Vitor Coroa. Trilha sonora tema: Paulo Gama. Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari. Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini
114: Por que você continua nas redes?
15-05-2024
114: Por que você continua nas redes?
Em outubro de 2023, o economista e professor da universidade de Chicago Leonardo Bursztyn publicou um artigo que deve mudar a forma como economistas enxergam as redes sociais. No estudo, resultado de um experimento de campo feito em parceria com dois colegas, Bursztyn conseguiu estipular o real valor que jovens universitários dão a duas redes sociais: o Instagram e o Tik Tok. Os resultados surpreenderam até os criadores do estudo. Neste episódio de podcast, mergulhamos nas descobertas do Leonardo Bursztyn, analisamos por que as redes são tão viciantes e respondemos a pergunta que tantos humanos fazem todos os dias: por que continuamos nas redes sociais? Episódios relacionados 14: Seu cérebro no Insta31: Profundezas da rede – Capítulo 1: O Tabuleiro Mergulhe mais fundo When Product Markets Become Collective Traps: The Case of Social Media Entrevistados do episódioLonardo Bursztyn Economista, professor da universidade de Chicago, editor do Journal of Political Economy, fundador e diretor do Normal Lab. Carla Cavalheiro Moura Psicóloga, coordenadora do Grupo de Dependências Tecnológicas do Programa Ambulatorial Integrado dos Transtornos do Impulso (Pro AMITI), do Instituto de Psiquiatria, do Hospital das Clínicas (HCFMUSP). Ficha técnica Produção e apoio de edição: Matheus Marcolino. Mixagem de som: Vitor Coroa. Trilha sonora tema: Paulo Gama. Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari. Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini
112: Sorria, você está sendo executado
17-04-2024
112: Sorria, você está sendo executado
No dia 10 de fevereiro de 2023, uma equipe da Rota, a força ostensiva da polícia militar paulista, executou o suspeito de roubo Luis Fernando Alves de Jesus, que na época tinha vinte e um anos. Luis Fernando estava desarmado, levou quatro tiros de fuzil, dois de pistola e não teve a menor chance de reagir ou de se salvar. Ainda que a execução tenha acontecido em plena luz do dia no horário de rush, numa avenida movimentada; ainda que a ação dos PMs tenha tido uma sequência assustadora de erros de procedimento, a morte do Luis Fernando tinha tudo pra virar mais um número nas estatísticas de pessoas mortas pela polícia. Em 2023, foram mais de 6 mil civis mortos pelas forças de segurança em todo o brasil. É uma mortalidade média maior do que a da guerra da Ucrânia. A diferença desse caso para os casos que só viram estatística é que no colete balístico do policial militar que matou o Luis Fernando tinha uma câmera que gravou tudo em áudio e vídeo de alta definição. A partir dessa história, este episódio da @radioescafandro discute o impacto do uso de câmeras corporais pelas polícias militares na segurança pública. Entrevistados do episódio Rafael Alcadipani Professor Titular da Fundação Getúlio Vargas, associado pleno ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública, especialista em organizações policiais. Sandra de Jesus Barbosa da Silva Militante do movimento Mães de Maio Luana Oliveira Professora, e articuladora da Rede de Proteção e Resistência ao Genocídio na Zona Sul da capital. Ficha técnica Produção e apoio de edição: Matheus Marcolino. Mixagem de som: Vitor Coroa. Trilha sonora tema: Paulo Gama. Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari. Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini
111: Finalmente os ETs. Ou não.
03-04-2024
111: Finalmente os ETs. Ou não.
Em 2017, um objeto astronômico diferente de tudo o que a gente já tinha visto antes passou perto da terra: o Oumuamua. Ele tinha uma velocidade maior do que o normal, não tinha uma cauda como os cometas, nem poeira, como os asteroides. Por tudo isso, astrônomos concluíram que o Oumuamua era o primeiro objeto de fora do sistema solar identificado por telescópios humanos. Mas, para um astrofísico em particular, ele poderia ser ainda mais interessante. Poderia ser o resto de um objeto tecnológico criado por alguma civilização extraterrestre. A partir dessa história, este episódio mergulha na astrobiologia. Um campo de estudo que tenta entender como a vida surgiu aqui, para buscar por vida alienígena Episódios relacionados: #21 – Robôs, bactérias e o futuro da humanidade41 – Não culpe o meteoro #41 – Não culpe o meteoro#42 – A vida, o universo e tudo o mais Avi Loeb Astrofísico, professor da universidade de Harvard, diretor do projeto Galileu, que busca por indícios de vida inteligente extraterrestre. Douglas Galante Professor doutor do Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo. Trabalha nas áreas de Geobiologia, Astrobiologia e Ciências Planetárias. Osvaldo Frota Pessoa Júnior Professor livre-docente do Departamento de Filosofia, FFLCH, USP, especialista em filosofia da neurociência e filosofia da mente. Sávio Torres de Farias Biólogo, professor da Universidade Federal da Paraíba, vem desenvolvendo trabalhos sobre origem do sistema biológico, com ênfase na organização biológica do Ultimo Ancestral Universal Comum. Ficha técnica Apoio de edição: Matheus Marcolino. Mixagem de som: Vitor Coroa. Trilha sonora tema: Paulo Gama. Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari. Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini
110: Você é livre para ser livre?
20-03-2024
110: Você é livre para ser livre?
E se alguém te falasse que você não é realmente livre? Que todas as suas escolhas são pré-determinadas por uma teia complexa e inescapável de eventos? Que você não tem como fugir desse conjunto de imposições compostas por genética, fatores ambientais, cultura, classe social e assim por diante? Diante disso, como ficaria a nossa organização social? Como a gente lidaria com a meritocracia ou com o conceito de culpa? Como punir alguém por um crime, se esse alguém não tem liberdade de fato para escolher não ser criminoso? As respostas a essas perguntas estão no livro “Determined: A science of life without free will”, ou Determinado, a ciência da vida sem livre arbítrio, numa livre tradução. O livro foi escrito pelo professor de neurologia e biologia da universidade de Stanford, Robert M. Sapolski, e é a linha mestra deste episódio. Mergulhe mais fundo Determined: A science of life without free will (link para compra) Comportamento Humano, Direito Penal e Neurociências (link para compra) Entrevistados do episódio Angelo Roberto Ilha da Silva Desembargador do TRF4, professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e autor do livro “Comportamento Humano, Direito Penal e Neurociências” (D’Plácido). . Doutor pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – USP (2001). Pós-doutor pelo PPG em Neurociências da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (2020). Osvaldo Frota Pessoa Júnior Professor livre-docente do Departamento de Filosofia, FFLCH, USP, especialista em filosofia da neurociência e filosofia da mente. Ficha técnica Locução adicional: Priscila Pastre Apoio de edição: Matheus Marcolino. Mixagem de som: Vitor Coroa. Trilha sonora tema: Paulo Gama. Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari. Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini
109: General bom, general mau
06-03-2024
109: General bom, general mau
Por que a tentativa de golpe aconteceu depois de o presidente eleito tomar posse? Por que os militares precisariam de uma operação de garantia da lei e da ordem (GLO) para tomar o poder? Por que o alto comando das forçar armadas sempre manteve um discurso duplo em relação a Jair Bolsonaro? No episódio 109 a gente tenta responder a essas perguntas por meio da tese de que, há alguns anos, os militares estão efetuando uma operação em pinça no teatro político brasileiro. Mergulhe mais fundo 8/1 A rebelião dos manés (link para compra) O Brasil no Espectro de uma Guerra Híbrida: Militares, Operações Psicológicas e Política em uma Perspectiva Etnográfica (link para compra) Episódio relacionado 70: Os generais e o cerco a Brasília Entrevistados do episódio Piero Leirner Antropólogo, professor titular da Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em antropologia da guerra e em sistemas hierárquicos, atuando principalmente nos seguintes temas: hierarquia, individualismo, estado, guerra e militares. É autor do livro “O Brasil no Espectro de uma Guerra Híbrida: Militares, Operações Psicológicas e Política em uma Perspectiva Etnográfica” (Alameda Casa Editorial, 2020). Pedro Arantes É arquiteto e urbanista, professor associado da Unifesp e atua na Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-EFLCH e no Instituto das Cidades-IC. Foi Pró-Reitor Adjunto (2013-2017) e Pró-Reitor de Planejamento da Unifesp (2017-2021). É autor de diversos artigos sobre arquitetura, cidades, políticas públicas, movimentos sociais, cultura e política. Ficha técnica Apoio de edição: Matheus Marcolino. Mixagem de som: Vitor Coroa. Trilha sonora tema: Paulo Gama. Design das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari. Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini.