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O erros do passado petista que voltam a assombrar a Petrobras
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O erros do passado petista que voltam a assombrar a Petrobras
A divulgação, por parte do governo federal, do plano de investimentos para o período 2024-2028 na Petrobras, colocou dúvidas sobre a saúde financeira e administrativa da empresa. Entre as medidas está o pedido ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para revisar os acordos para vendas de mais refinarias e de ativos de gás natural e, por fim, uma mudança no estatuto vista pelo mercado como uma abertura para mais indicações políticas. Essas decisões aproximam a estatal do modelo de gestão adotado nos governo petistas anteriores e a afasta das estratégias seguidas durante as presidências de Michel Temer e Jair Bolsonaro, especialmente no período em que a empresa foi comandada pelos executivos Pedro Parente e Roberto Castello Branco, entre 2016 e 2021. Nos governos Lula 1 e 2 e Dilma Rousseff, a Petrobras sofreu com o aparelhamento político, se endividou para fazer investimentos do interesse do governo (como a construção de estaleiros e a compra de navios sonda) e teve prejuízo recorde entre 2014 e 2017 de R$ 71 bilhões, culminando numa dívida de cerca de R$ 350 bilhões.  Os casos de corrupção na estatal ligados a vários desses investimentos foram alvo de investigação da Operação Lava Jato, que minou o governo da presidente Dilma e ampliou a crise que resultou em seu impeachment em 2016. Afinal, o que a repetição desses erros podem trazer de consequências para a companhia e para o Brasil? Podemos ter um novo “Petrolão” com as indicações políticas? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o economista e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O que o resultado do PIB diz sobre os rumos da economia
Ontem
O que o resultado do PIB diz sobre os rumos da economia
Os dados do PIB brasileiro no terceiro trimestre de 2023, divulgados nesta terça-feira, 5, pelo IBGE, mostram uma economia estagnada. O crescimento de 0,1% é um resultado praticamente estatístico. Serve para livrar o País de uma recessão técnica (quando há dois trimestres seguidos de queda), mas não é um quadro dos mais animadores. O resultado do período de julho a setembro foi muito influenciado pelo agronegócio, que caiu 3,3% em relação ao segundo trimestre. A indústria cresceu 0,6%, mesma alta registrada pelos serviços. O consumo do governo subiu 0,5%, enquanto o consumo das famílias teve o melhor desempenho dentro da atividade econômica, com alta de 1,1%. As projeções para o crescimento do PIB brasileiro este ano estão por volta de 3% - no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, estavam em 2,8%. Para 2024, a projeção está em 1,5%, e para 2025, em 1,9%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o resultado do PIB brasileiro “surpreendeu positivamente” porque o mercado esperava uma retração. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também viu o resultado como positivo para a economia brasileira. Afinal, o que essa desaceleração do PIB representa para o futuro da economia brasileira? Por que o Brasil não consegue sair dessa sina de baixo crescimento? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos falar sobre o assunto com a professora de Economia do Insper, Juliana Inhasz. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A novela (sem final feliz?) do acordo Mercosul-UE
Há 2 dias
A novela (sem final feliz?) do acordo Mercosul-UE
Recentemente, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que é contra o acordo entre o Mercosul e a União Europeia e disse que o tratado é incoerente com a política ambiental brasileira. Macron ainda chamou o acordo como “antiquado”, e que ele não é “bom para ninguém”.  O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva tem tentado destravar o acordo entre os blocos, sem sucesso. O mandatário pretende viabilizar um consenso sobre o tema antes da reunião do Mercosul, no Rio de Janeiro, nos dias 6 e 7 de dezembro. Desde 1999, Mercosul e União Europeia tentam fechar um acordo de livre comércio. No entanto, os termos seguem esbarrando em diversos entraves, como por exemplo, disputas ambientais e resistências de alguns governos. Soma-se a isso as rachaduras no Mercosul. O presidente do Uruguai, Lacalle Pou, já disse que quer negociar com países fora do bloco. O novo presidente da Argentina, Javier Milei, declarou que quer deixar o grupo de países, e liberar os empresários para negociar pessoalmente. Afinal, o acordo entre Mercosul e União Europeia, de fato, subiu no telhado? De quem é a culpa? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a repórter de Economia do Estadão, e colunista da Rádio Eldorado, Beatriz Bulla. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O fim da reeleição, como quer Pacheco, vai melhorar nossa democracia?
Há 3 dias
O fim da reeleição, como quer Pacheco, vai melhorar nossa democracia?
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que vai colocar em pauta, no ano que vem, o fim da reeleição, com a mudança para um mandato de 5 anos para presidente, governador e prefeito. Segundo ele, a medida não serviria para a eleição de 2026. A reeleição foi permitida em 1997, quando o próprio Senado aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para cargos eletivos do Executivo. Na época, houve embates com a oposição e escândalo de compra de votos no Congresso. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que apoiou a proposta na época, sempre negou as acusações. Em 2016, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) chegou a aprovar o fim da reeleição para os cargos do Executivo, mas a medida ainda não foi a Plenário. Já na Câmara, o fim da reeleição foi debatido em uma Comissão Especial, mas rejeitado em setembro de 2017. Para os críticos da reeleição, ela faz com que o governante em exercício, se beneficie da máquina pública para conquistar mais um mandato. Já os que são a favor, dizem que, em apenas 4 anos, um governo não consegue dar prosseguimento em novas políticas públicas. Afinal, a reeleição é um mal a ser extirpado, ou uma chance de dar continuidade a políticas públicas do governo em exercício? A proposta de um mandato de 5 anos para o executivo funciona? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político, professor titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV EBAPE) e colunista do Estadão, Carlos Pereira. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A decisão do STF sobre a imprensa
Há 6 dias
A decisão do STF sobre a imprensa
O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta quarta-feira, 29, que jornais, revistas e portais jornalísticos podem ser responsabilizados por declarações de seus entrevistados contra terceiros se houver “indícios concretos” de que a informação é falsa. Os ministros decidiram que os veículos da imprensa podem ser punidos na esfera cível, por danos morais e materiais, por exemplo, mas apenas se ficar provado que não checaram as informações divulgadas. Associações da imprensa divulgaram uma nota conjunta em que manifestam preocupação com o julgamento do STF. As entidades temem que a decisão abra caminho para o crescimento do assédio judicial a jornalistas. “É imperativo que o jornalismo seja exercido com ética e respeito aos princípios fundamentais da profissão, como a verificação dos fatos e a abertura ao contraditório, (...) mas isso não pode ser confundido com a permanente ameaça de processos resultantes de um dos formatos e instrumentos mais importantes para o jornalismo: as entrevistas”, diz o texto. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, saiu em defesa da decisão em conversa com jornalistas após a sessão. “É preciso fazer a leitura correta da decisão que nós tomamos hoje”, disse. “Não há nenhuma restrição à liberdade de expressão, não há censura prévia.” Segundo Barroso, os veículos só podem ser punidos se ficar comprovado que houve má-fé ou “grosseira negligência” na apuração das declarações dos entrevistados. Afinal, a decisão é uma forma de intimidação ao trabalho da imprensa? O que isso pode mudar para o jornalismo brasileiro? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com advogado constitucionalista, especializado em liberdade de expressão e imprensa, André Marsiglia. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A escalada de tensão entre Venezuela e Guiana e o papel do Brasil
Há uma semana
A escalada de tensão entre Venezuela e Guiana e o papel do Brasil
No próximo dia 3 de dezembro, a Venezuela fará um referendo para saber de seus cidadãos se o país reivindica e anexa uma região de 160 mil km chamada Essequibo, que hoje pertence à Guiana. A disputa pela região é histórica, e remete a colonização européia na América do Sul. Recentemente, foram descobertas recentemente novas reservas de Petróleo na região. Em dezembro de 2022, o país lançou a primeira rodada de licitações para explorar 11 campos petrolíferos em águas rasas e outros três em águas profundas e ultraprofundas. Essa atitude fez com que a Venezuela passasse a reivindicar o território. A posição do governo de Nicolás Maduro fez com que outros países reagissem a tentativa de anexação do território. Os Estados Unidos enviaram à Guiana chefes do Comando Sul das Forças Armadas para planejar a defesa do país. O Reino Unido também já se manifestou sobre ajudar militarmente o país contra as investidas da Venezuela. O Brasil também passou a pressionar Maduro sobre a questão. O embaixador Celso Amorim, principal conselheiro do presidente Lula para assuntos internacionais, foi o porta-voz do recado de que o Brasil não apoia nenhuma medida não diplomática. Afinal, teremos uma guerra entre Venezuela e Guiana? Qual o papel do Brasil na resolução do problema? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o ex-embaixador do Brasil em Washington e Londres e presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (IRICE), Rubens Barbosa. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
COP-28 será capaz de dar respostas às urgências climáticas?
29-11-2023
COP-28 será capaz de dar respostas às urgências climáticas?
Nesta quinta-feira (30), começa em Dubai, nos Emirados Árabes, a COP28, evento da Organização das Nações Unidas (ONU) para debater as mudanças climáticas. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o da China, Xi Jinping, não deverão comparecer, mas ambos os países estarão representados. O presidente Luiz Inácio  Lula da Silva, foi para o Oriente Médio na última segunda-feira (27), onde visitará quatro países. A primeira parada será em Riad, na Arábia Saudita, em seguida, Doha, no Catar, onde pretende estreitar laços e promover relações de comércio bilaterais. Mas, o principal compromisso é a participação na COP 28 A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, afirmou que o Brasil deve liderar o combate às mudanças climáticas no mundo. O governo federal pretende apresentar uma proposta de modelo de financiamento global para países que preservarem suas florestas.  A Conferência do Clima da ONU em Dubai ocorre em meio a um escândalo revelado pela BBC. Segundo documentos obtidos pela publicação, o país anfitrião, os Emirados Árabes Unidos, queriam usar COP-28 para fazer acordos de petróleo. Estava previsto, inclusive, negociações com o Brasil para obter o endosso da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para a oferta de compra da Braskem pela Adnoc — a empresa petrolífera estatal dos Emirados Árabes. Apesar de importantes, muitos desses temas trazem discórdia entre países, principalmente, em relação ao compromisso das grandes potências mundiais, especialmente nos fundos de financiamento. Afinal, de que maneira essa edição da COP pode contribuir para mitigar os problemas urgentes vinculados à crise climática? A falta dos líderes das duas maiores nações no mundo pode esvaziar os acordos? E o que é esperado da participação brasileira? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Marcio Astrini, Secretário Executivo do Observatório do Clima, que está em Dubai acompanhando as tratativas da COP 28. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O aumento do rombo das contas públicas: onde o governo está errando?
28-11-2023
O aumento do rombo das contas públicas: onde o governo está errando?
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), reconheceram que o déficit primário brasileiro para 2023 será pior do que as projeções do governo. O rombo orçamentário deve atingir R$ 177,4 bilhões, um valor R$ 35,9 bilhões superior à estimativa anterior, feita há dois meses. O rombo ainda está dentro do limite de 2% estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano, de até R$ 213,6 bilhões, mas é bem pior que a meta de 1% com a qual o ministro Fernando Haddad havia se comprometido no início deste ano. O problema é que o governo precisa lidar com questões muito específicas para zerar esse déficit. A compensação de crédito de PIS/Cofins por causa da exclusão do ICMS da base de cálculos dos impostos federais reduziu a arrecadação em R$ 80 bilhões, e a compensação da subvenção de custeio de ICMS reduziu em mais R$ 46 bilhões. Essas compensações são pelas perdas dos governos regionais após o Congresso, apoiado pelo governo Jair Bolsonaro, limitar as alíquotas de ICMS sobre combustíveis, energia, transporte e telecomunicações. Para tentar estancar a sangria, os ministérios do Planejamento e Orçamento e da Fazenda também anunciaram que será necessário fazer um bloqueio adicional de R$ 1 bilhão no Orçamento deste ano. Esse é o quarto bloqueio de gastos de 2023, que somados darão quase 5 bilhões de reais, no ano. Afinal, por que o governo não consegue cumprir suas próprias previsões de déficit? O que será preciso para atingir o tão sonhado déficit zero? No ‘Estadão Notícias’, vamos conversar sobre o assunto com a colunista de economia do Estadão e da Rádio Eldorado, Adriana Fernandes. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Os potenciais riscos da inteligência artificial nas eleições
27-11-2023
Os potenciais riscos da inteligência artificial nas eleições
O uso da Inteligência Artificial (IA) nas eleições argentinas acendeu um alerta sobre o mau uso das tecnologias em campanhas por cargos públicos nos países. Os apoiadores do presidente eleito, Javier Milei, usaram a chamada deepfake, e colocaram o rosto de Sergio Massa em um homem que cheirava cocaína. Na semana passada, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, se mostrou preocupado com o uso de inteligência artificial para a disseminação de desinformação nas eleições municipais do ano que vem, e cobrou do Legislativo uma regulamentação da tecnologia. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que o mau uso da inteligência artificial pode trazer graves riscos para as eleições brasileiras, e defendeu uma "legislação dura". Já o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou que a regulação da IA deve fugir das polêmicas em torno da criação de uma legislação para as redes sociais. No Senado, há um projeto de lei sendo debatido sobre a regulamentação do uso das inteligências artificiais. Na Câmara dos Deputados, um outro projeto regulamenta os sistemas de inteligência artificial no Brasil e determina que o Poder Executivo defina uma Política Nacional de Inteligência Artificial.  Afinal, quais os perigos por trás do uso da inteligência artificial nas eleições? Sistemas ligados à IA poderão funcionar como indutores de voto? Se bem usada, quais são os seus benefícios? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o diretor executivo do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS-Rio), Fabro Steibel. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O curto-circuito na relação entre Congresso e STF
24-11-2023
O curto-circuito na relação entre Congresso e STF
O Senado aprovou em dois turnos, por 52 votos a 18, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os poderes de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O texto estabelece que os magistrados ficarão impedidos de suspender por meio de decisões individuais a vigência de leis aprovadas pelo Legislativo. A medida também vale para leis analisadas pelos tribunais estaduais. A PEC vai agora para apreciação na Câmara. Ainda não há acordo sobre o tempo que os deputados levarão para votar a proposta. No rito normal, o texto tem que passar por comissão especial, Comissão de Constituição e Justiça, e só depois ir a plenário. Num acordo que envolveu até mesmo parlamentares da base do governo, o senador Esperidião Amin (PP-SC) retirou do relatório o estabelecimento de um prazo de validade de 180 dias para os pedidos de vista (suspensão de julgamento). A mudança também foi fruto de conversa de Pacheco com o ministro Alexandre de Moraes, do STF, na última terça-feira. Os atritos entre os dois poderes envolvem temas como a descriminalização da maconha e do aborto, que foram levados a julgamento no plenário da Suprema Corte. O auge da crise se deu após os magistrados invalidarem a tese de marco temporal das terras indígenas, o que provocou semanas de paralisação do Congresso em retaliação. O decano do STF, Gilmar Mendes, chegou a comparar as medidas debatidas no senado, a ditadura de Getúlio Vargas. O ministro foi ainda mais firme ao dizer que a Corte derrubará quaisquer projetos que venham a limitar os poderes de seus membros. Afinal, qual a intenção dessa medida aprovada pelos senadores? Como o STF vai reagir, caso a câmara aprove o texto? O governo vai sancionar o “engessamento” da Corte? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Rubens Glezer, professor de Direito Constitucional da FGV-SP, autor de “Catimba Constitucional” e organizador do livro “Resiliência e Deslealdade Constitucional”. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O que é Open Finance e o superapp prometido pelo Banco Central
23-11-2023
O que é Open Finance e o superapp prometido pelo Banco Central
Com o advento do Open Finance no Brasil, onde o cliente  já pode compartilhar seus dados com diversas instituições financeiras, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já prevê que em até dois anos, teremos uma espécie de superapp bancário: “não terá mais app do Bradesco, Itaú. Será um app agregador que, pelo Open Finance, vai dar acesso a todas as contas”, completou. Tanto para Campos Neto quanto para sua equipe técnica, esta tendência é um caminho sem volta, dado o volume de digitalização de produtos e serviços dos mais variados segmentos, dentre os quais o próprio mercado financeiro.  Para se ter ideia, o gasto com tecnologia de grande parte do setor em 2023 deve chegar a R$ 45,1 bilhões, 29% a mais que em igual etapa de 2022 e um salto de 128% em relação a 2018, conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Mais do que isso, os bancos já têm investido para tornar seus aplicativos mais amplo para os clientes. É o caso da integração das operações financeiras com marketplace, como no caso do Bradesco, que permite a assinatura de canais de streaming direto no app. Com o avanço da tecnologia e da transmissão de dados de milhões de clientes, ficam as dúvidas em relação à segurança. Afinal, quais os benefícios atrelados a implementação do Open Finance? Qual é a estratégia com formatação deste “superapp”? O papel moeda, no formato físico, está com seus dias contados? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Leandro Benincá, Head de Educação na Controlle, empresa de gestão financeira. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Refluxo da direita nas Américas: após Milei, será a vez de Trump?
22-11-2023
Refluxo da direita nas Américas: após Milei, será a vez de Trump?
A vitória de Javier Milei, na Argentina, pode ser uma espécie de antessala para uma outra eleição que ocorre ano que vem: a dos Estados Unidos. Em uma mensagem para parabenizar o novo presidente do país sul-americano, Donald Trump usou seu famoso slogan: “Make Argentina Great Again”. A comemoração mostra a esperança dos políticos de direita de uma inversão da onda vermelha nas Américas. Caso Trump volte à Casa Branca, dois dos maiores parceiros comerciais do Brasil estariam sob o comando de políticos pouco afeitos a Lula. Uma nova pesquisa da CNN/SSRS publicada no início de novembro, mostra Donald Trump vencendo Biden por 49% a 45%. A pesquisa revela também um profundo descontentamento com o desempenho de Biden, principalmente, no campo econômico. O levantamento mostra também que 71% dos eleitores republicanos e com tendência republicana estão extremamente motivados para votar nas eleições presidenciais do próximo ano, contra 61% dos democratas. E essa motivação pode aumentar se a tal “onda azul”, que começou pela Argentina, redobre a confiança dos trumpistas. Afinal, o que explica a liderança de Trump no cenário eleitoral americano há um ano das eleições? O que poderia significar um segundo mandato do republicano, para o país e para o mundo? E que semelhanças e diferenças existem entre Milei e Trump? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o especialista em relações internacionais, professor da Universidade de Denver e pesquisador do Instituto de Estudos dos Estados Unidos, Rafael Ioris. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O futuro da Argentina com Milei e como fica a relação com o Brasil
21-11-2023
O futuro da Argentina com Milei e como fica a relação com o Brasil
O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou na segunda-feira, 20, suas primeiras medidas entre nomes do seu gabinete, viagens internacionais e empresas a serem privatizadas. O libertário foi eleito na noite de domingo, 19, o novo presidente da Argentina em um histórico resultado de 55,6% dos votos contra 44,3% do seu rival, o peronista Sergio Massa. Em entrevista a rádios argentinas, Milei confirmou uma promessa de campanha ao anunciar a privatização dos meios de comunicação públicos do país, entre eles: TV Pública, Télam e Rádio Nacional. Segundo ele, esses veículos teriam se transformado em propaganda peronista e parte da campanha de medo promovida contra ele na campanha. As privatizações são um projeto central de seu futuro governo, que visa reduzir o tamanho do Estado argentino, que atualmente consome 42% de seu Produto Interno Bruto e com baixa taxa de eficiência, segundo avaliações do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Outras medidas anunciadas pelo novo presidente são as primeiras viagens internacionais. Nesse sentido, o Brasil ficou de fora dos primeiros destinos, quebrando uma tradição de o presidente eleito da Argentina visitar primeiro Brasília e vice-versa. Vale lembrar que a Argentina é o maior parceiro comercial do Brasil na região. De janeiro a outubro deste ano, as exportações brasileiras para a Argentina somaram US$ 14,9 bilhões. Isso corresponde a 5,3% do valor total exportado pelo Brasil no período. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou o povo e as instituições argentinas pela condução do processo eleitoral. Ele desejou sorte e êxito ao novo governo, mas não citou o nome de Javier Milei. Afinal, o que podemos esperar do governo de Javier Milei? Ele vai conseguir levar suas ideias para frente? E como fica a relação com o Brasil? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar com Roberto Goulart Menezes, professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte  Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.