As bolsas asiáticas encerraram a terça-feira no terreno positivo (exceção ao índice Kospi, na Coreia do Sul), enquanto as ações europeias e os futuros em Wall Street retomaram as quedas, ignorando os ganhos liderados pelos papeis ligados à tecnologia, que se espalharam pelos mercados globais e levaram o índice Nikkei, do Japão, à máxima em 34 anos.

Na Europa, o índice de referência Stoxx 600 apagou um avanço inicial, recuando 0,2%. Os contratos das ações dos EUA caíram depois que o índice Nasdaq registrou o maior salto desde novembro, enquanto o S&P 500 foi negociado perto de sua máxima histórica.

À medida que a recuperação desta segunda-feira arrefece, os investidores concentram-se nas principais leituras de inflação dos EUA e da China no final desta semana e no início da temporada de balanços na sexta-feira. Sinais de que Pequim está preparada para flexibilizar ainda mais a política, cortando as reservas oficiais dos bancos, somaram-se ao otimismo nos mercados asiáticos.

A presidente do Federal Reserve, Michelle Bowman, disse que a inflação poderia cair em direção à meta de 2% do banco central com as taxas de juros mantidas nos níveis atuais, e ofereceu apoio potencial para reduzir os custos dos empréstimos se as pressões sobre os preços diminuírem.

Em outros lugares, o Bitcoin caiu depois de ultrapassar US$ 47.000 em apostas de que os EUA estão preparados para aprovar o lançamento dos primeiros fundos negociados em bolsa do país, investindo diretamente no maior ativo digital do mundo.

O petróleo registrou a maior queda em cerca de um mês devido a sinais de um mercado físico mais fraco, incluindo um profundo corte de preços por parte da Arábia Saudita, líder da OPEP+.

Por aqui, o varejo impulsionou o Ibovespa nesta primeira segunda-feira do ano. Os ganhos do índice, de 0,31%, aos 132.426 mil pontos, foram puxados pelas empresas do setor, que tiveram ganhos amplos.

A alta das varejistas ajudou a compensar a derrocada dos nomes mais importantes do Ibovespa. Vale (VALE3) engatou a quinta queda consecutiva e segue sem fechar no terreno positivo em 2024.

A Petrobras (PETR3;PETR4) também sofreu com as commodities, no caso a ampla queda do petróleo internacional.