Durante séculos, o racionalismo defendeu a ideia de que pessoas inteligentes precisavam ser secularizadas. Agora, porém, a tendência parece ser a de que “pessoas inteligentes precisam ser espirituais”. Há até quem diga que devemos buscar uma “espiritualidade secularizada”, se é que isso faz algum sentido.1 Os proponentes desse ponto de vista se referem à espiritualidade como uma busca pela transcendência sem o arcabouço da religião. Seria uma espécie de filosofia da espiritualidade, desenvolvendo mais as relações do indivíduo com a natureza (meio ambiente), seu semelhante (humanismo) e consigo mesmo, com pouca ou nenhuma ênfase na relação com Deus. O fato é que, de um modo ou de outro, secularizado ou tradicional, a busca por espiritualidade coincide com uma verdadeira febre de consumismo religioso. Embora seja menor na Europa, isso está muito presente nos demais continentes, especialmente na África e na América Latina.
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