Tarologuês

Pensa numa pessoa que é cartomante, escolheu essa profissão para si e pratica com responsabilidade, à sua maneira. Pensa numa pessoa que joga tarô e vive desse ofício, mas não se preocupa em criar conteúdo. Agora pensa que essa mesma pessoa gosta de jogar para falar de futuro. Junte-se a isso sabedoria, consciência e uma personalidade consistente que permitem uma prática acompanhada de elementos mágicos sem uso de marketing fantasioso. Nesse episódio conversei com a Amali, conhecida como Madame Amali, sobre um tema espinhoso que só ela pode abordar de maneira tão natural: previsão. Vem ouvir que esse papo ficou demais. Tinha que ser episódio 13, para transformar geral!

A prosa com Roma del Monte foi super produtiva. Alguns assuntos são espinhosos e requerem não apenas especialista, mas também alguém que, além de especialista, tenha cuidado na hora de falar sobre esses assuntos. Existe fronteira entre tarô e psicologia? Quais as diferenças e semelhanças entre ambas as práticas? Dá para diagnosticar alguém através de uma carta ou jogo? Tarô precisa de ciência para ter mais credibilidade? Como falar em práticas oraculares sem cair em psicologismos? É possível pensar em saúde mental a partir dos oráculos? Olha, foi tanto assunto, que vale a pena ouvir, refletir e falar Tarologuês com a gente 😉

Tarô "orna" com Jung? Esse assunto é importante, pois é muito comentado e questionado. Contudo, sem alguém preparado para falar a respeito pode ficar complicadíssimo. Por isso, nesse episódio, recebi a Debora Amaral para uma prosa que pode fazer muita diferença nesse tema. Qual a contribuição da Psicologia Analítica para o Tarô? Tem como falar sobre arquétipos no tarô sem perder o fio da meada? Quais os limites a se respeitar nessa associação? Por onde a gente começa a estudar esse link entre Jung e o tarô? O episódio tá recheado de inspiração ♥

São muitas as maneiras de se construir uma leitura de tarô. Atualmente surge um aumento nas leituras que não colocam a previsão como prioridade, mas que colocam o consulente em primeiro lugar. Nesse episódio converso com Miguel Santos sobre a importância do autoconhecimento no tarô contemporâneo e, de quebra, trago para vocês a perspectiva de um profissional português que compartilha suas perspectivas sobre tarô em Portugal, no Brasil e outros países do mundo. Imperdível!

Dessa vez recebo Giovanna Lucato, taróloga e coautora do livro "200 tiragens auxiliares do tarô", para uma conversa séria a respeito do repertório na prática oracular. Afinal, jogar tarô é só ler livros e fazer cursos ou tem algumas outras vias para agregar conhecimento e vocabulário à nossa profissão?

Nesse oitavo episódio, que fecha o primeiro semestre, convidei a Mel Laurent para um esquema diferente. Gravamos presencial e ao vivo, no estúdio da WeCanDo Audio em São Paulo. Como é visto o estudo no Brasil e o quanto nossa relação com o aprendizado afeta o estudo do tarô? A gravação deste episódio em especial está disponível também em vídeo, no canal do YouTube @kelmazziero ☆

É possível um tarô que seja terapêutico? O que seria a prática oracular do tarô terapêutico? Toda leitura oracular é terapêutica? Se é terapêutica, é para me deixar feliz? Questões importantes e tema espinhoso, que precisam ser abordados por alguém que tenha conhecimento, experiência e prática área. Vem ouvir a Diva de Faria conversando comigo sobre o tão falado e polêmico Tarô Terapêutico!

Como falar de tarô num mar de propostas nas mídias sociais? O que seria produção de conteúdo sobre tarô? Qual o papel do tarô clássico em nossa realidade contemporânea? Tem como falar de tarô com responsabilidade, apesar de tanta distorção? Para isso chamei o Ângelo Gabriel, que veio papear comigo do TCC que fez sobre tarô na faculdade e falou sobre formas de encarar as redes numa realidade inegável. Vem ouvir a gente!

Talita Lima veio visitar o Tarologuês para falar sobre a importância da disseminação do tarô no Brasil. A desinformação, o preconceito, os tabus associados à prática oracular requerem esclarecimento. Muita gente ignora essa parte no trabalho com o tarô ou se cansa de conscientizar o público, por isso neste episódio falamos sobre o significado da difusão e a democratização do tarô no Brasil. Jogo de tabuleiro, Tarôs gratuitos para download e impressão, conteúdo Introdutório para interessados são formas responsáveis de se comprometer e atuar com o tarô no Brasil. Vem ouvir a gente falar disso e saber o que a Talita já fez pelo Tarô nos últimos anos.

Dessa vez a conversa é sobre a ideia de que tarô é missão de vida. Para falar disso veio ao Tarologuês a Thays Camargo, que dialoga sobre espiritualidade, religião e o papel do tarô nessa situação toda e na mistureba que se faz a respeito de todos esses assuntos. Tarô é missão? A missão de vida é uma sina? Na real, o que é missão? Vem ouvir!

A convidada Luana Machel vem falar com a gente sobre essa profissão que envolve controvérsias, direitos e deveres, ética e consciência. É possível encarar o tarô como uma profissão? Quais os desafios de exercer esse trabalho e o que ele representa para além das expectativas e distorções construídas ao longo do tempo? O único caminho para entender tudo isso é o do esclarecimento e nesse episódio esclarecimento é o que não falta. Vem ouvir!

O tarô precisa de religião para existir? Como tarólogos e tarotistas do século XXI se relacionam com sua prática oracular? O público busca leituras mágicas de tarô? Como entender o tarô numa perspectiva secular, sem estar atrelado a crenças ou rituais, necessariamente? Afinal, o taromancia está associada a algum estereótipo? É para falar disso e muito mais que recebo a taróloga paraibana e mestre em Ciências das Religiões Patrícia Rosendo. Em sua pesquisa, ela observou uma mudança significativa no comportamento de praticantes de tarô no contemporâneo. Um papo sério e necessário sobre separar o joio do trigo num mundo onde o estudo ainda é visto como ameaça.

Nesse episódio de estreia da 2a. Temporada recebo a taróloga Mariana, brasileira que reside atualmente em Barcelona, para falar sobre os limites possíveis em consultas difíceis. Esse assunto nos permitiu falar sobre a prática oracular com o tarô fora do Brasil, formatos de consultas e dos aprendizados diários que temos com nosso trabalho oracular.

O que explica que as cartas de tarô acertam o conselho e não que são mero acaso? Venha ouvir o último episódio desta temporada ♥

Como fazer para atender pessoas conhecidas sem criar mal entendido? Dá para atender amigos ou pessoas da mesma família? Qual o limite no atendimento a pessoas desconhecidas? Afinal, é anti ético jogar tarô para alguém que não solicitou essa consulta? Venha ouvir esse episódio para refletir comigo e de quebra conhecer alguns pontos éticos que nos ajudam a traçar fronteiras importantes na leitura oracular.

Do século XX ao século XXI muita coisa mudou na prática oracular. Será? Se mudou, o que foi? Mudou a busca, a conduta, a entrega? Ou mudou o tarô e o oráculo? Vem ouvir um pouco sobre isso e pensar comigo.

Prometer um estudo fácil é uma boa tática de venda ou é subestimar o público? Ter dificuldade no aprendizado é um problema real? Denunciar cursos elaborados é a melhor maneira de se inserir num mercado que já carrega distorções de funções profissionais? Vem ouvir sobre isso, mas atenção: este episódio busca refletir criticamente, e não engrossar um time que odeia aos seus semelhantes.

O excesso de regras contribui para a prática oracular ou é uma versão sofisticada de oportunismo? Onde estão as verdadeiras oportunidades de aprendizado e como não se perder na avalanche de regras e conceitos impostos nas redes sociais?

Tarô bom ou tarô ruim? Professor certo ou professor errado? Livro que serve ou livro que não serve? Como lidar com tantas informações sobre tarô e usar o pensamento crítico de forma a contemplar nosso aprendizado? Afinal, temos condições de distinguir conteúdos sobre tarô de maneira crítica? O que seria olhar crítico, exatamente?

Às vezes uma leitura de tarô não vai abalar teu mundo e nem te impressionar. Tem chance de uma consulta não fazer chover em sua vida, mas talvez seja justamente essa consulta que te ofereça esclarecimento. Nem todo oraculista performa um espetáculo para entreter consulentes. Às vezes o oraculista só se preocupa em interpretar um jogo de forma responsável e é aí que o barato do oráculo acontece.