Diversiarte Podcast

Eduardo Estellita e Pedro Schenk

Podcast dedicado a comentários sobre séries, filmes e outras manifestações culturais que abordam questões ligadas a diversidade e inclusão. Realizado pelo Instituto Diversidade. Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk. Editado por Pedro Schenk. read less
TV e filmesTV e filmes

Episódios

Altas Habilidades: Gifted e Ficção Americana
08-05-2024
Altas Habilidades: Gifted e Ficção Americana
Conversamos com Christine da Silva-Schröeder, pesquisadora e professora em Administração de Empresas na UFRGS, além de autora do livro “A diversidade invisível: as pessoas AH/SD e a vida profissional”, sobre altas habilidades-superdotação (AH/SD), “Gifted: Um laço de amor”, filme de 2017, com esplendorosa de Mckenna Grace, aborda uma batalha judicial entre tio e avó pela custódia de uma órfã superdotada de 7 anos. Já, “Ficção Americana”, vencedor do Oscar 2024 de Melhor Roteiro Adaptado, é uma sátira que acompanha um escritor negro com AH/SD inconformado com a indústria literária, enquanto lida com problemas familiares e financeiros. Para revelar a hipocrisia da branquitude progressista, ele escreve um romance repleto de clichês raciais que rapidamente se torna best-seller. O que esses filmes nos revelam sobre vivências de pessoas AH/SD na infância e fase adulta? Como acolher crianças AH/SD na escola, no círculo social e no seio familiar? Quais desafios adultos AH/SD encontram para se adaptarem no mercado de trabalho? Quais dores e traumas adultos AH/SD precisam superar para reconquistarem sua saúde mental e autoestima? O que acontece quando esses adultos também têm outros marcadores sociais da diferença? Dicas do episódio: Christine: Filme "Estrelas além do tempo”, de Theodore MelfiPedro: Série “Young Sheldon”, de Chuck Lorre e Steven Molaro e filme "Prova de fogo⁠⁠", de Doug AtchisonEduardo: Filme “Lances Inocentes”, de Steven Zaillian e série "⁠Eu nunca..." - 4ª temporada, de Mindy Kaling e Lang Fisher Links: Instituto Diversidade: ⁠⁠https://www.institutodiversidade.com.br⁠⁠Página IMDB de “Gifted: Um laço de amor⁠⁠” e “Ficção Americana”Livro da Christine: “A diversidade invisível: As pessoas AH/SD e a vida profissional”, de Christine da Silva-Schröeder
Homem negro: Mussum
18-04-2024
Homem negro: Mussum
Conversamos com Marcelo Paiva (@ma3paiva), homem negro, professor e pesquisador em Direitos Humanos, sobre representação e identidade do homem negro na sociedade brasileira. "Mussum: O Filmis", biografia de 2023 de estreia de Silvio Guindane na direção, retraça a trajetória de Antônio Carlos Bernardes Gomes, músico, ator e humorista mais conhecido pelo personagem Mussum, dos Trapalhões. O personagem Mussum era referência para jovens negros? Como o filme marca a distância entre o homem negro real (Carlinhos) do homem negro representado pela branquitude (Mussum)? Qual é o significado do trabalho e da escolha profissional para o homem negro no sistema capitalista? Como o racismo estrutural desempodera a masculinidade negra e qual é o papel da família e dos afetos para combatê-lo?   Dicas do episódio: Marcelo: Filme "Bob Marley⁠⁠: One Love", de Reinaldo Marcus Green, e livro “A gente é da hora: homens negros e masculinidade”, de Bell HooksPedro: Filme "Nosso Sonho⁠⁠", de Eduardo Albergaria, e série “Sr. & Sra. Smith”, de Donald Glover e Francesca SloaneEduardo: Série "⁠Segunda chamada⁠", de Jô Bilac, Carla Faour e Júlia Spadaccini, e sociólogo Túlio Custódio Links: Instituto Diversidade: ⁠⁠https://www.institutodiversidade.com.br⁠⁠Página IMDB de “Mussum: O Filmis⁠⁠”Artigo científico “Per-vertido Homem Negro: reflexões sobre masculinidades negras a partir de categorias de sujeição”, de Túlio Augusto Custódio
Acessibilidade: Crip Camp
16-02-2024
Acessibilidade: Crip Camp
A 4ª temporada do Diversiarte chegou com uma conversa provocadora com Shirley Menezes (@shirleyrmenezes), mulher preta, LGBTQIA+ e com deficiência, psicóloga no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Taubaté e consultora em diversidade e inclusão, sobre acessibilidade e o movimento civil pelos direitos da pessoa com deficiência. "Crip Camp: Revolução pela Inclusão", documentário de 2020 indicado ao Oscar e dirigido por James Lebrecht e Nicole Newham, sobre um acampamento de férias para jovens com deficiência na década de 70. O filme conta como esse acampamento ofereceu uma experiência de pertencimento e inclusão tão potente que formou a próxima geração de ativistas pelos direitos da pessoa com deficiência e culminou na conquista do ADA (Lei estadunidense de acessibilidade e direitos da pessoa com deficiência) E no Brasil? Por que sabemos tão pouco sobre o movimento civil pelos direitos da pessoa com deficiência e suas principais lideranças? Como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) funciona (ou não funciona) na prática? Como funcionam as escolas especiais e o ensino regular? Como a falta de acessibilidade no sistema educacional perpetua a exclusão no mercado de trabalho? Por que há poucos estudos sobre a vida emocional, psíquica e afetiva de sujeitos com deficiência? Dicas do episódio: Shirley: Filme “⁠⁠37 segundos⁠⁠”, de Hikari, série “Crisálida”, de Serginho Melo, Laine Milan e Alessandra da Rosa Pinho e livro “Psicologia e deficiências: perspectivas contemporâneas”, de Diego Rodrigues Silva. Pedro: Filme "Uma razão para viver⁠⁠", de Andy Serkis.Eduardo: Filme "⁠O som do silêncio⁠", de Darius Marder, curta "⁠⁠⁠Audible”, de Matthew Ogens, e comediante Tatá Mendonça (@ceganacomedia)  Links: Instituto Diversidade: ⁠⁠https://www.institutodiversidade.com.br⁠⁠Página IMDB de “Crip Camp: Revolução pela Inclusão⁠⁠”
Maturidade LGBTQIA+: Madame Satã
10-11-2023
Maturidade LGBTQIA+: Madame Satã
Neste episódio de encerramento da 3a. temporada, conversamos com Taiane Miyake (@taianemiyakeofc), coordenadora de políticas públicas para a diversidade na prefeitura de Santos, e Luciana Correa (@lu.s.correa), consultora e pesquisadora em longevidade, sobre maturidade de pessoas LGBTQIA+. "Madame Satã", filme de 2002 dirigido por Karim Aïnouz e protagonizado por Lázaro Ramos, retraça a história de João Francisco dos Santos, conhecido pelo apelido de Madame Satã, gay, transformista, queer, herói e malandro, figura emblemática da comunidade negra, LGBTQIA+ e marginalizada do Rio de Janeiro da década de 1920 até a de 1970, quando faleceu aos 76 anos de idade. É possível falar em expectativa de vida de 35 anos para pessoas trans no país que não sabe quantos somos? Como é a experiência do amadurecimento para pessoas trans e travestis marginalizadas? Como o envelhecimento impacta nas oportunidades de trabalho de travestis no mercado noturno e da prostituição e no mercado formal? Como o INSS leva em conta as transições de gênero? O que a Coordenadoria de Diversidade de Santos fez para apoiar pessoas LGBTQIA+ vulneráveis durante a pandemia, estimular a contratação de pessoas trans em empresas e proteger sua dignidade em vida e na morte? Dicas do episódio: Taiane: Série “⁠⁠Pose⁠⁠”, de Ryan Murphy, filme “Hoje eu quero voltar sozinho ”, de Daniel Ribeiro, canal Youtube ⁠@TemperoDrag e deputada Erika Hilton (@hilton_erika)Luciana: Filme “Minha vida com Liberace ”, de Steven SoderberghPedro: Série "⁠⁠Manhãs de Setembro⁠⁠", de Alice Marcone, Marcelo Montenegro e Josefina Trotta, e canal YouTube @mandycandyEduardo: Série "Veneno", de Javier Ambrosi e Javier Calvo, filme "⁠⁠Tatuagem⁠⁠”, de Hilton Lacerda, documentário “⁠⁠Ligue Djá: o lendário Walter Mercado⁠⁠” e livro “⁠⁠Devassos no Paraíso⁠⁠”, de João Silvério Trevisan  Links: Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.br⁠⁠Página IMDB de “⁠⁠Madame Satã⁠⁠”Episódios “⁠Veneno” do Diversiarte Podcast“Madame Satã: a bicha que enfrentava a polícia e resistiu ao tempo”, do canal YouTube @bee40onaPortal da Coordenadoria da Diversidade de Santos (CODIVER): https://www.santos.sp.gov.br/?q=portal/diversidade
Masking: Uma advogada extraordinária
06-10-2023
Masking: Uma advogada extraordinária
Neste episódio, conversamos com Renata Simões (@renatasim), jornalista, diretora, repórter e escritora da coluna “Dentro do Espectro” no Estadão, sobre masking no trabalho: os comportamentos de pessoas neurodivergentes para esconder ou camuflar sua condição em interações sociais. Sucesso de público e crítica, o drama sulcoreano “Uma advogada extraordinária”, lançado pela Netflix em 2022, acompanha os casos incomuns do escritório de advocacia Hanbada, onde trabalha a jovem advogada autista Woo Young Woo. Além de abordar temas polêmicos como corrupção, consentimento, privacidade e suicídio, a série retrata de forma leve e descontraída o processo de adaptação da advogada às dinâmicas sociais na empresa. O que são scripts para pessoas autistas? Como neurodivergentes lidam com as demandas sociais de um ambiente de trabalho desenhado para pessoas neurotípicas? Quais estratégias desenvolvem para se adaptarem e prevenir sobrecarga sensorial? Quais são os custos da camuflagem? Quais características do TEA e do TDAH impõe desafios na gestão da imagem profissional? É possível ter uma carreira feliz e saudável sendo quem você é?   Dicas do episódio: Renata: “Temple Grandin”, de Mick Jackson e livro “Onde pastam os minotauros”, de Joca Reiners TerronPedro: Série sul-coreana "A caminho do céu", de Yoon Ji-RyunEduardo: Série sul-coreana "Tudo bem não ser normal”, de Jo Yong, e episódio  “Crises, sobrecarga e vida adulta” do podcast Introvertendo   Links: Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.brPágina IMDB de "Uma Advogada Extraordinária”Episódios “Neurodiversidade” e “Autismo” do Diversiarte PodcastColuna “Dentro do Espectro”, de Renata Simões, no EstadãoCanal YouTube do programa Metrópolis, na TV CulturaArtigo acadêmico Understanding the Reasons, Contexts and Costs of Camouflaging for Autistic Adults (ENG)   Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk Editado por Pedro Schenk
Inteligência Artificial: Ela
28-07-2023
Inteligência Artificial: Ela
Neste episódio, convidamos Vivian Rio Stella (@viviriostella), Doutora em Linguística e consultora em Comunicação e Aprendizagem ao longo da vida, para conversar sobre inteligência artificial e seus impactos éticos, sociais e psicológicos na vida humana. Lançado em 2013, o filme “Ela” retrata o relacionamento amoroso de um homem com a inteligência artificial do seu computador. Em um mundo em que máquinas teriam alcançado a capacidade de pensar, sentir e desenvolver consciência, o filme anunciava um debate que ganhou força neste ano, com a introdução do ChatGPT e tecnologias deep fake cada vez mais verossímeis. De “Joan é terrível” em Black Mirror ao comercial usando a imagem de Elis Regina, como fica o consentimento? Quais são as vantagens do ChatGPT numa sociedade marcada sob o signo da produtividade? A IA pode contribuir para o silenciamento de vozes marginalizadas? Como essas tecnologias podem espalhar fake news, invisibilizar nuances, perspectivas múltiplas e esvaziar sentido? Como fortalecer nosso espírito crítico e acolher o erro? Quais empregos e instituições sociais estão em risco de obsolescência? O que sobra?    Dicas do episódio: Vivi: “Vanilla Sky”, de Cameron Crowe, episódio “Hereditária” do Podcast 37 graus e livro “O verdadeiro criador de tudo: como o cérebro humano esculpiu o universo como nós o conhecemos”, de Miguel Nicolelis Pedro: "Atendimento automático ao cliente" - S2E1 de “Amor, Morte e Robôs, de Jennifer Yuh Nelson e Meat Dept Eduardo: "M3gan”, de Gerard Johnstone, e “WALL-E”, de Andrew Stanton   Links: Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.br Página IMDB de "Ela": https://www.imdb.com/title/tt1798709 Página IMDB de “Joan é péssima”– S6E1 de “Black Mirror”: https://www.imdb.com/title/tt20247352/?ref_=ttep_ep1 The Economist: Yuval Noah Harari argues that AI has hacked the operating system of human civilisation (ENG) The New York Times: Noam Chomsky: The False Promise of ChatGPT (ENG) Curso “Linguagem e Pensamento Crítico: uma introdução à linguística” com Vívian Rio Stella, pela Casa do Saber + Curso “Vieses Inconscientes: como o seu cérebro processa informações” com Eduardo Estellita, pela Casa do Saber +   Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk Editado por Pedro Schenk
Carreiras Estressantes: The Bear
10-07-2023
Carreiras Estressantes: The Bear
Neste episódio, convidamos Isac Rabelo (@chefe_isac.rabelo), chefe de cozinha e professor gastrólogo. para conversar sobre carreiras estressantes e a série "The Bear”, disponível no Star +, aclamada pela representação realista da rotina de trabalho em cozinhas de restaurante. Com avaliação de 8,4 no IMDB, “The Bear” acompanha Carmy Berzatto, chef da alta gastronomia que assume o restaurante de sanduíches da família logo após o suicídio do irmão mais velho. Enquanto atravessam o processo de luto, todo mundo na equipe precisa superar diversos obstáculos e se adaptar a mudanças na organização do trabalho para elevar a qualidade da comida e salvar o restaurante da falência. Quais são os principais estressores no trabalho em cozinha profissional? Quais as consequências para a saúde mental? Quais as competências esperadas de chefs de cozinha: são como chefs de reality shows? Como fomentar relações mais humanizadas e cuidar do time em ambientes com alta exigência e baixa tolerância ao erro? Como surgiu o modelo de “brigada francesa” mencionado na série e quais são suas vantagens e desvantagens? Como um setor tão diverso pode ao mesmo tempo ser tão excludente?   Dicas do episódio: Isac: “Fome de sucesso”, de Sitsiri Mongkolsiri, e livro “Cozinha Prática com Rita Lobo” Pedro: "Grey’s Anatomy", de Shonda Rhymes, "Pegando fogo",  de John Wells Eduardo: "Chef", de John Favreau, e “Tár”, de Todd Field   Links: Instituto Diversidade: https://www.institutodiversidade.com.br Página IMDB de "The Bear": https://www.imdb.com/title/tt14452776/ Vídeo da BuzzFeed sobre chefs de cozinha jogando “Overcooked”: https://www.youtube.com/watch?v=EUPpdfBuGfM Vídeo TED: Por que ser respeitoso com colegas de trabalho é bom para os negócios – Chistine Porath: https://www.ted.com/talks/christine_porath_why_being_respectful_to_your_coworkers_is_good_for_business Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk Editado por Pedro Schenk
Refugiados: O que ficou para trás
24-05-2023
Refugiados: O que ficou para trás
Desde "Corra", muito se discute sobre o "novo cinema de terror", gênero que mistura o sobrenatural com debates sociais contundentes. Críticos especializados rejeitam a ideia de novidade, já que, como a ficção científica, o gênero de terror sempre se utilizou de metáforas e símbolos para lançar luz sobre questões importantes como discriminação, isolamento e saúde mental. De Frankestein ao Iluminado, do Dr. Caligari ao Vampiro de Dusseldorf, o terror inverte papeis sociais e nos faz questionar quem é médico e quem é monstro. Na primeira incursão do Diversiarte no gênero, convidamos Priscilla Pachi, doutoranda em geografia e pesquisadora das relações entre capital e fluxos migratórios, para conversar sobre "O que ficou para trás", longa de estreia do diretor Remi Weeks. O filme apresenta um jovem casal de refugiados do Sudão do Sul tentando se adaptar à nova casa no Reino Unido. Às ameaças de deportação, restrições desumanizantes e pressão por assimilação no acolhimento, somam-se os fantasmas do passado: o trauma face os horrores da guerra e da travessia, a culpa de sobrevivente e o luto daqueles que ficaram para trás. Quem são esses refugiados a quem se tanto vilaniza? Do que precisam ao chegar em um novo país? Como ocorrem as passagens pelas fronteiras? Como o acolhimento institucional vigia para produzir "corpos dóceis"? Como esse processo no Brasil difere do modelo inglês? Que tipo de suporte ONGs e sociedade civil podem oferecer? Dicas do episódio: Priscilla: "Samba", de Olivier Nakache e Éric Toledano, "As nadadoras", de Sally El Hosaini e "Estado zero", de Tony Ayres, Cate Blanchett e Elise McCrediePedro: "A boa mentira", de Philippe Falardeau, e "Hunters", de David WeilsEdu: "Flee: Nenhum lugar para chamar de lar", de Jonas Poher Rasmussen , "Years and Years", de Russel T. Davies Links: Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.brPágina IMDB de "O que ficou para trás"ONG Missão Paz (São Paulo)CRAI - Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (São Paulo)Podcast da Priscilla: Reflexões geográficas e cotidianasDissertação de Priscilla: A precarização na base da mundialização contemporânea: a imigração haitiana na metrópole de São PauloArtigo do Eduardo: Dinâmicas de aculturação e acesso ao emprego em uma ONG brasileira voltada para a integração social de refugiados haitianos Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk Editado por Pedro Schenk
Representatividade asiática: Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo
30-04-2023
Representatividade asiática: Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo
Neste episódio, conversamos sobre o filme mais premiado de todos os tempos. O estranhíssimo e revolucionário "Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo", filme de 2022 dirigido por Daniel Kwan e Daniel Scheinert, já coleciona 370 vitórias em festivais e premiações Por que o filme e o elenco foram tão aclamados? Como presta homenagem ao cinema asiático e à carreira da atriz Michelle Yeoh, que atuou em mais de 70 filmes e séries? Como atualiza a temática do "multiverso"? Como aborda temas importantes dentro das comunidades de migrantes asiáticos, tais como relações intergeracionais, multiculturalismo e tensões entre tradição e identidade LGBTQIA+? Como retrata o dilema universal da nossa relação com destino e livre-arbítrio: fatalismo, arrependimento e aceitação? Para além das temáticas atemporais, como o filme dialoga com a atualidade? Como desconstroi a ideia de "homem alfa", teoria pseudocientífica e masculinista que vem ganhando espaço com o movimento "red pill"? Como aborda a depressão na juventude e na meia-idade? Afinal, a que se referem os dedos de salsicha, "bagel" e "googly eyes"? Dicas do episódio: Pedro: "Alice in Borderland", de Shinsuke Sato, e "Boneca Russa", de Natasha Lyonne, Amy Poehler e Lesley HeadlandEdu: "Amor à flor da pele", de Wong Kar Wai, "Casa vazia", de Kim Ki Duk e livro "O clube da felicidade e da sorte" de Amy Tan Links: ⁠Instituto Diversidade⁠: www.institutodiversidade.com.br⁠Página IMDB de "Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo"⁠ Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk Editado por Pedro Schenk
Povos originários: Avatar - O caminho da água
16-02-2023
Povos originários: Avatar - O caminho da água
Neste episódio,  conversamos sobre povos originários e o filme "Avatar: O caminho da água", continuação do sucesso de bilheterias de 2009. Do ponto de vista técnico, o filme renova a experiência de voltar ao cinema, em uma indústria dominada pelas plataformas de streaming? A experiência com o 3D ainda é marcante?  E como o filme explora as temáticas de ecologia, migração e preservação do meio ambiente? Faz um bom trabalho ao representar povos originários e os valores de coletivismo e interconectividade, presentes em tantas culturas indígenas? Como seu roteiro e estética lidam com temas como militarismo, imperialismo e o mito do branco salvador tão frequentes no cinema estadunidense?  Para além do filme, compartilhamos dicas para você conhecer, desenvolver empatia e defender os direitos das nações indígenas brasileiras.  O que é o projeto de genocídio dos yanomamis, em curso no país? Estamos protegendo quem luta para que a gente não venda nosso futuro? Dicas do episódio: Pedro: "Bacurau", de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho,  "A última floresta",  de Luiz Bolognesi, e "Cidade invisível", de Luis Carone e Júlia Pacheco Jordão Eduardo: "Jibaro: Love, Death and Robots - s3 e9", de Alberto Mielgo e Tim Miller, "As Guerras da Conquista: Guerras do Brasil. doc- s1e1" de Luiz Bolognesi e participação de Ailton Krenak e "O Predador: A caçada", de Dan Trachtenberg  Links: Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br Página IMDB de "Avatar: O caminho de água": https://www.imdb.com/title/tt1630029 Vídeo da BBC Brasil sobre o genocídio Yanomami: https://www.youtube.com/watch?v=U2vVLpir7kQ Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk Editado por Pedro Schenk
Patriarcado: A casa do dragão
20-01-2023
Patriarcado: A casa do dragão
No primeiro episódio de 2023, conversamos com Dandara Pugliese, jornalista e amante de filmes, sobre a aclamada série "A Casa do Dragão", HBO. Inovando na narrativa sem perder a identidade política da predecessora "A Guerra dos Tronos", a série se consolida já na primeira temporada e resgata os rituais semanais do público que acompanhou a série-irmã por quase uma década.  Em "A Casa do Dragão", a narrativa gira em torno das lutas dentro da família Targaryen pela sucessão ao trono e apresenta como o patriarcado opera, limitando as escolhas de mulheres e transformando amigas em antagonistas. Estrelada pelu atore não-binário Emma Darcy e pela veterana Olivia Cooke, "A Casa do Dragão" materializa visões de mundo conservadoras e progressistas em personagens cativantes, com motivações válidas e compreensíveis. Como a série utiliza cenas de parto para retratar "o campo de batalha das mulheres" no patriarcado? Como faz para apresentar personagens antagonistas sem cair nos vícios da "rivalidade", uma representatividade recorrente do "olhar masculino"? Como nossas experiências de vida, privilégios ou desvantagens podem influenciar nossos valores e perspectivas de mundo? Quais reflexões a história levanta sobre patriarcado nos dias atuais? O que as mulheres ainda enfrentam para acessar posições de poder nas empresas? Recomendamos ouvi-lo enquanto degusta um "Negroni sbagliato, with Prosecco in it". Dicas do episódio: Dandara: Série "Anne com um E", de Moira Walley-Beckett Pedro: Sére "Orphan Black", de Kim Coghil, Andrew de Angelis e Jeff Detsky Eduardo: Livro "A mãe esquerda da escuridão", de Ursula K. Le Guin Links: Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br Página IMDB de "A Casa do Dragão": https://www.imdb.com/title/tt11198330 Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk Editado por Pedro Schenk
Mulheres negras: A mulher rei
03-01-2023
Mulheres negras: A mulher rei
No último episódio da temporada de 2022,  conversamos sobre mulheres negras com Elisângela Furtado e Eliane Barbosa, professoras, pesquisadoras de Gênero e Raça e consultoras do Instituto Diversidade. O filme "A mulher rei", dirigido por Gina Prince-Bythewood e estrelado por Viola Davis, foi considerado um marco no cinema mundial ao atingir o topo das bilheterias com uma história centrada em mulheres negras e africanas. É um marco porque comprovou que eram infundados muitos dos preconceitos e receios de produtoras e distribuidoras em financiar um filme com elenco negro (e feminino), considerando-o "cinema de nicho". "A mulher rei" é uma superprodução inspirada em fatos históricos envolvendo o Reino de Daomé no século 18 e o papel social das guerreiras agojie. A partir dos temas abordados no filme, conversamos sobre: Como seriam nossas empresas se uma mesma posição de liderança fosse compartilhado por duas pessoas de diferentes gêneros ou etnias? O que difere sociedades patriarcais de sociedades matriarcais ou matrilíneas? O que significa ter consciência negra? Como o filme se insere no debate atual sobre panafricanismo? Como aborda as violências internacionais, nacionais e nas subjetividades? Como mulheres negras praticam sororidade? Dicas do episódio: Elisângela: Livros "Becos da memória", de Conceição Evaristo, e "Lélia Gonzalez: Por um feminismo afro-latino-americano", organizado por Marcia Lima e Flávia Rios. Eliane: Livros "Escritos de uma vida", de Sueli Carneiro, "Uma história feita por mãos negras", de Beatriz Nascimento, e "A resistência negra ao projeto de exclusão social", organizado por Hélio Santos. Pedro: Minissérie "Terra Negra em Ascensão" (Black Earth Rising), de Hugo Blick, e a diretora/produtora Ava duVernay Eduardo: Livros "No seu pescoço" e "Americanah", de Chimamanda Ngozi Adichie Links: Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br Página IMDB de "Mulher Rei": https://www.imdb.com/title/tt8093700 Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk Editado por Pedro Schenk
Masculinidades: Ted Lasso
12-09-2022
Masculinidades: Ted Lasso
Neste episódio conversamos sobre a série "Ted Lasso", da Apple TV. Sucesso de crítica e público, a série de comédia conta a história de um treinador de futebol americano universitário que é transferido para a Inglaterra para comandar um time da Primeira Liga de futebol.  Em vez de focar no esporte, como tantas outras séries já fizeram, "Ted Lasso" aposta na desconstrução dos estereótipos de masculinidade e de objetificação feminina frequentes no mundo dos esportes e na sociedade: a estrela mimada, o imigrante tímido, o macho viril caladão, o bobão à la Ned Flandres (dos Simpsons), a modelo "Maria Chuteira" e a executiva "fria e calculista". Com episódios curtos, a série apresenta personagens complexos e ambíguos e propõem, por meio de diálogos cirúrgicos, reflexões sobre os efeitos negativos da masculinidade tóxica sobre homens e aqueles que os cercam.  Debatemos o significado de masculinidade tóxica e se faz sentido pensar no personagem que dá título à série como um modelo de masculinidade "desconstruída" a ser seguido? Ou estaríamos todos em um processo de desconstrução? Quem nos ensina a ser homem? Qual é a responsabilidade individual de cada pessoa na construção de relações mais saudáveis e autênticas, menos pautadas no machismo? Como começar a agir?  Dicas do episódio:  Pedro: "Fleabag", de Phoebe Waller-Bridge  Edu: "Mulheres do século 20", de Mike Mills e "Steven Universo: Future", de Rebecca Sugar  Links: Instituto Diversidade: www.institutodiversidade.com.br  Página IMDB de "Ted Lasso":IMDb: : Ted Lasso https://www.imdb.com/title/tt10986410/  Produzido por Eduardo Estellita e Pedro Schenk  Editado por Pedro Schenk