Alguns anos atrás, um chanceler estrangeiro se ofendeu com uma atitude do governo brasileiro e afirmou que o Brasil era um “anão diplomático”. Mas só o fato de ele ter reclamado já mostra que não dá para ignorar as posições brasileiras no cenário internacional. O Brasil é um país respeitado nas relações exteriores, que pode listar diplomatas do nível de Oswaldo Aranha, que foi o primeiro presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, e Sérgio Vieira de Mello, que foi alto comissário de Direitos Humanos da ONU morto num atentado em Bagdá em 2003.

Se hoje o Brasil é reconhecido por sua diplomacia, boa parte disso se deve a uma pessoa: José Maria da Silva Paranhos Júnior, o barão do Rio Branco. Ele foi o maior responsável por fixar nossas fronteiras, criou parâmetros para o trabalho diplomático brasileiro e foi tão popular em seu tempo que conseguiu até adiar o carnaval. É a história dele que vou contar hoje para vocês.