Ela encontrou o prazer numa casa de swing

Histórias para ouvir lavando louça

08-08-2024 • 7 min

Muitos tabus envolvem a sexualidade das pessoas, principalmente quando falamos do prazer feminino. Quando uma mulher assume que pratica swing com seu marido, como encaramos isso? Essa é a história da Marina, que descobriu o prazer numa casa de swing, com seu marido. Marina e Márcio são casados há 25 anos e há 16 são praticantes de swing, no popular, troca de casais. Os dois se conheceram na igreja e casaram rapidinho. Desse casamento, tiveram dois filhos e a vida seguiu o fluxo. Só que em algum momento do casamento, Marina começou a se questionar se aquela relação já tinha chegado ao seu ápice. Os dois se amavam, os dois se davam bem na cama, mas as coisas começaram a ficar muito protocolares. Isso porque, assim como grande parte dos casais, não havia conversa sobre sexo no casamento deles. Eles não exploravam outras possibilidades, seja um lubrificante novo ou ir a uma casa de swing. Até que em um aniversário de casamento, sem saber para onde ir, os dois começaram a falar sobre ir em uma festa. Alguém próximo já havia cantado a bola da casa de swing, mas os dois nunca tocaram no assunto. Curiosos, eles foram até lá e se surpreenderam porque antes mesmo de eles toparem transar com outro casal, os dois se conectaram como nunca havia acontecido. Aliás, demorou 3 anos para a Marina e o Márcio se relacionarem sexualmente com outras pessoas na casa de swing que eles frequentavam. Quando eles iam, era para um curtir o outro naquele espaço. Os dois frequentaram a casa de swing em segredo por mais de 10 anos, até que na pandemia, após participarem de uma reportagem, pessoas próximas os reconheceram. Com o segredo vindo à tona, o medo da Marina era dos filhos reagirem de uma maneira negativa. Mas para surpresa dela, eles foram muito respeitosos com a escolha dos pais. Marina comenta que ficou orgulhosa porque sabe que criou eles muito bem por abraçarem a diversidade sem problemas. Infelizmente, a reação dos filhos não foi a mesma de outras pessoas próximas. As reações eram diversas, mas muitas delas eram apontando o dedo para a Marina. Seu marido saia como o garanhão, enquanto ela era a vagabunda. Mas a Marina não liga. Ela sabe que não dá para ficar vivendo de acordo como as pessoas querem que você seja. Ela é uma pessoa não-monogâmica, sempre foi, e isso só aflorou quando ela descobriu a prática do swing. E mais, a partir da prática liberal foi que ela descobriu o seu corpo, descobriu o que ela gosta e o que ela não gosta. Foi na prática liberal que a Marina descobriu o prazer. Compre o livro do ter.a.pia "A história do outro muda a gente" e se emocione com as histórias: https://amzn.to/3CGZkc5 Tenha acesso a histórias e conteúdos exclusivos do canal, seja um apoiador apoia.se/historiasdeterapia