Este episódio a Dra. Christine Bastistini e o Dr. Edvan discutem a terapia de manutenção para pacientes que passaram por transplante de medula óssea. Ele explica que a terapia de manutenção, embora ideal após o transplante, nem sempre é acessível a todos devido à toxicidade dos medicamentos e limitações de acesso. No Brasil, a lenalidomida é a principal droga utilizada para manutenção, enquanto pacientes não elegíveis ao transplante podem usar esquemas contínuos com daratumumabe, lenalidomida e dexametasona. A talidomida, apesar de disponível no SUS, é usada com cautela devido à sua toxicidade. Dr. Edvan destaca a importância de ajustar as doses de medicamentos ao longo do tempo para minimizar efeitos adversos e afirma que a manutenção deve continuar até a progressão da doença, se tolerável. Ele também esclarece a diferença entre consolidação e manutenção, ressaltando que a consolidação segue o transplante, mas nem sempre é necessária se a resposta do paciente ao transplante for suficientemente profunda.