Neste episódio final do podcast "HEMO em Família” sobre Anemia Falciforme, os apresentadores discutem a transição do cuidado de pacientes com anemia falciforme do pediatra para o clínico geral. Dra. Adriana Seber, uma hemato pediatra, e seus colegas Dr. Guilherme Fonseca, Dra. Miriam Park e Sandra Loggetto abordam as diferenças entre as manifestações da doença na infância e na vida adulta. Eles discutem complicações como crises de dor, sequestro esplênico, AVCs e infecções em crianças, e como algumas dessas complicações persistem ou surgem na vida adulta, incluindo hipertensão pulmonar, problemas renais e priapismo. A importância do acompanhamento contínuo e especializado é destacada, assim como os desafios de planejamento familiar e a transição para o cuidado de adultos. O episódio reforça a necessidade de colaboração entre pediatras e hematologistas de adultos para garantir uma transição suave e eficaz para os pacientes.

Neste podcast reunimos especialistas como a Dra. Mihoko Yamamoto da UNIFESP, a Dra. Elizabeth Xisto do Laboratório Albert Einstein, a Dra. Maura Ikoma do Hospital Amaral Carvalho e a Dra Miriam Beltrame para discutir avanços na citometria de fluxo, especialmente no diagnóstico de doenças hematológicas. O Grupo Brasileiro de Leucemia e Citometria de Fluxo (GBC Flux), fundado há mais de uma década, destacou a evolução técnica e educacional da técnica, crucial para diagnósticos precisos e tratamentos adequados no Brasil, apesar dos desafios de padronização e complexidade interpretativa. O simpósio enfatizou a importância da colaboração entre clínicos e laboratórios para garantir resultados confiáveis e impactantes na prática médica.

Este episódio a Dra. Christine Bastistini e o Dr. Edvan discutem a terapia de manutenção para pacientes que passaram por transplante de medula óssea. Ele explica que a terapia de manutenção, embora ideal após o transplante, nem sempre é acessível a todos devido à toxicidade dos medicamentos e limitações de acesso. No Brasil, a lenalidomida é a principal droga utilizada para manutenção, enquanto pacientes não elegíveis ao transplante podem usar esquemas contínuos com daratumumabe, lenalidomida e dexametasona. A talidomida, apesar de disponível no SUS, é usada com cautela devido à sua toxicidade. Dr. Edvan destaca a importância de ajustar as doses de medicamentos ao longo do tempo para minimizar efeitos adversos e afirma que a manutenção deve continuar até a progressão da doença, se tolerável. Ele também esclarece a diferença entre consolidação e manutenção, ressaltando que a consolidação segue o transplante, mas nem sempre é necessária se a resposta do paciente ao transplante for suficientemente profunda.

Neste episódio do nosso podcast, as médicas hematologista e paliativista Laura Ferraz e Amanda Pifano, falam sobre a crescente importância dos cuidados paliativos na medicina, destacando a evolução dos cuidados ao longo das décadas. Elas discutem a complexidade do sofrimento humano e a necessidade de uma abordagem multidisciplinar, ressaltando a importância do planejamento avançado de cuidados e da comunicação eficaz com os pacientes e suas famílias. A integração precoce dos cuidados paliativos e a individualização do tratamento de acordo com as necessidades e preferências de cada paciente são enfatizadas como fundamentais para promover uma melhor qualidade de vida.

No podcast promovido pela ABHH, a advogada e consultora Juliana Haddad Juntamente com a Dra. Suzan Elisabeth Jorge discutem a importância da privacidade e proteção de dados pessoais, focando na gestão da privacidade do cidadão em relação aos seus dados. Ela destaca o trabalho da Teia Global na incubação da Unicamp, desenvolvendo tecnologia para regular a privacidade dos cidadãos que interagem com empresas e instituições. Abordam ainda a necessidade de adaptar as instituições de saúde à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), enfatizando a importância da conscientização das pessoas e da implementação de práticas éticas relacionadas ao tratamento de dados e pesquisa.

Neste episódio as participantes discutem a atuação dos enfermeiros em hemoterapia, destacando a importância de sua participação em diversas áreas como hematologia, terapia celular, pesquisa clínica, administração da qualidade e vigilância. Elas compartilham criação do Comitê de Enfermagem como um marco importante, trazendo novas responsabilidades e a necessidade de formalizar processos e ajustar questões legais. O episódio também convida os ouvintes a prestarem a prova de proficiência técnica e a sugerirem temas para futuros encontros e podcasts, visando fortalecer e especializar ainda mais a enfermagem na hemoterapia e hematologia.

Neste episódio a Dra Sandra Loggetto coordenadora do Comitê de Hematologia e Hemoterapia Pediátrica juntamente com a Dra.Monica Veríssimo, também membro do comitê, fazem um resumo dos avanços e discussões em hematologia pediátrica. Os destaques incluem a importância da avaliação de lâminas para diagnósticos precisos, a aplicação de biologia molecular para entender a genética das doenças hematológicas, e a importância da reposição de ferro em crianças. Além disso, foi discutido o uso de novos tratamentos, como a hidroxiuréia para anemia falciforme e a participação em estudos de terapia gênica. A reunião também abordou a gestão de talassemia e a importância das pesquisas clínicas no Brasil.

Neste podcast da ABHH, o diretor Dr. Eduardo Rego, junto com as Doutoras Fabíola Traina e Lorena Figueiredo Pontes, discutem os destaques do HEMO 2023 sobre leucemias agudas. A sessão educacional abordou três casos desafiadores, com foco em prognóstico e as contribuições das alterações genéticas. A importância da avaliação dinâmica do prognóstico e o papel das metodologias moleculares foram ressaltados. Eles também discutiram sobre alvos moleculares, como a mutação TP53 e as terapias emergentes, incluindo inibidores FLT3. Os desafios do diagnóstico e monitoramento genético no setor público também foram discutidos, enfatizando a necessidade de centralização e colaboração médica.

Neste podcast Christine Battistini e a Dra. Vânia Hungria discutem a importância e a proliferação dos estudos clínicos sobre mieloma múltiplo no Brasil, ressaltando que o país nunca teve tantos estudos simultâneos, destacando o avanço no tratamento e a participação ativa em estudos clínicos. Elas enfatizam a segurança e os critérios rigorosos para inclusão de pacientes, a diversidade de tipos de estudos (intervencionais e observacionais), e a importância do comprometimento dos pacientes. A conversa também aborda a necessidade de esclarecer os benefícios dos estudos clínicos para os pacientes, incluindo aqueles do SUS, e o apoio oferecido pela IMF para identificar e participar desses estudos. Dra. Vânia celebra a evolução do tratamento do mieloma ao longo de sua carreira e destaca a contribuição significativa do Brasil na pesquisa clínica.

Olá, ouvintes! Neste episódio, discutimos a neutropenia febril com especialistas da área. O Dr. Márcio Nutti, da UFRJ, juntamente com a Dra. Márcia Garnica e a Dra. Jéssica Ramos, abordam aqui desde a escolha inicial dos antibióticos beta-lactâmicos até a decisão de suspender tratamentos. Destacamos a importância de conhecer a epidemiologia local e a condição do paciente para a escolha terapêutica correta. Debatemos também sobre a toxicidade e eficácia dos tratamentos, com foco nos desafios de manejar infecções bacterianas e fúngicas. Finalizamos com insights sobre biomarcadores e critérios para suspender antibióticos em pacientes neutropênicos.

Neste episódio, a Dra. Carla Dinardo, neófita em hematologia desde 2011, convida as Dras. Lilian Castilho e a Dra. Shirley Castilho para uma conversa sobre a imuno-hematologia na prática clínica. Elas discutem como adaptar as tecnologias disponíveis à realidade de cada laboratório, enfatizando a importância de prevenir a imunização e reações transfusionais. A conversa aborda a relevância da detecção de anticorpos clinicamente significativos, a importância dos programas de doadores raros e a necessidade de personalizar o tratamento para cada paciente. As doutoras também destacam a evolução das técnicas moleculares e a necessidade de aplicá-las de forma consciente, sempre focando no benefício real para o paciente. Elas concluem ressaltando o valor da atualização constante e da troca de experiências para aprimorar a prática clínica em imuno-hematologia.

No episódio de hoje, com a presença do Dr Helio Moraes de Souza, professor de Hematologia e Hemoterapia na Universidade Federal do Triangulo Mineiro, destacamos o sexto Simpósio de Ciências Biomédicas, coordenado pelas professoras Maria de Lurdes, abordando temas cruciais para profissionais da hematologia. O simpósio, respondendo à demanda por discussões mais focadas em diagnósticos, contou com dois blocos principais: biologia molecular e inteligência artificial. E foi iscutido avanços em testes moleculares essenciais para estratificação e prognóstico de doenças, enquanto o professor Calebe detalhou a importância de novas classificações genéticas na hemocromatose. A ética na realização e interpretação dos testes genéticos também foi abordada, ressaltando a colaboração multidisciplinar necessária para uma análise precisa e confiável dos resultados. O evento destacou a relevância de técnicas avançadas e o papel indispensável dos profissionais na era da aprendizagem de máquinas, reforçando a importância contínua da evolução tecnológica na pesquisa e diagnóstico clínico.

Este episódio aborda a importância dos cuidados paliativos para crianças com anemia falciforme, destacando a necessidade de acompanhamento contínuo desde o diagnóstico, geralmente feito através do teste do pezinho, até a transição para a vida adulta. As Dras Iara Andrea Rena e a Dra. Silvia M. M. Barbosa, enfatizam a complexidade do tratamento, que deve considerar não apenas o controle da dor e outras complicações médicas, mas também o apoio emocional, social e espiritual tanto para os pacientes quanto para suas famílias. Além disso, menciona a necessidade de capacitar pediatras e hematologistas pediátricos para desmistificar e utilizar opioides de maneira adequada, garantindo um tratamento eficaz e humanizado.

Neste episódio do HEMO PLAY Podcast o Dr. Edvan Crusoé e a Sra. Christine Battistini discutem a recidiva no contexto do mieloma múltiplo, abordando os diferentes tipos de recidiva e suas implicações no diagnóstico e tratamento. Destacamos a distinção entre recidiva bioquímica e clínica, enfatizando a necessidade de tratamento quando há manifestações clínicas da doença. Também são mencionadas estratégias terapêuticas, como mudança de tratamento e a importância da participação do paciente no acompanhamento e entendimento do seu próprio tratamento. Além disso, são abordadas questões relacionadas ao transplante de medula óssea e sua eficácia, ressaltando a existência de outras opções terapêuticas além do transplante.

Neste episódio o Dr. Eduardo Rego, professor da Universidade de São Paulo e coordenador da Hematologia da Rede D'Or, recebe a Dra. Lorena Lobo, professora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, também da USP, e coordenadora do Comitê de Linhas Agudas da DHH. Eles discutem a importância de abordar a leucemia aguda no Brasil e na América Latina, destacando a alta incidência e as terapias específicas disponíveis. A leucemia mieloide aguda é descrita como uma doença anteriormente letal, agora considerada altamente tratável, mas ainda com risco de mortalidade precoce. Eles explicam suas características genéticas e fisiopatológicas, enfatizando os marcadores moleculares e o diagnóstico diferencial com outras condições. Além disso, abordam a importância do suporte terapêutico e do tratamento direcionado, ressaltando a monitorização contínua como chave para o sucesso do tratamento e a possibilidade de cura.

Neste episódio os palestrantes discutem os desafios enfrentados pelos pacientes com hemofilia em relação ao diagnóstico e acompanhamento laboratorial, especialmente em regiões distantes. Enquanto no Pará, devido à extensão geográfica e limitações de laboratório, os pacientes precisam se deslocar até Belém para diagnóstico, no Paraná, embora haja mais facilidade de acesso, ainda há questões logísticas e falta de reagentes que afetam o processo. Apesar das dificuldades, a mensagem principal é de que, com determinação e apoio adequado, é possível superar os obstáculos e garantir o tratamento adequado para os pacientes. Este conteúdo é produto de uma parceria entre a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) e a Pfizer Brasil Ltda. É proibida a reprodução ou compartilhamento, total ou parcial com quaisquer terceiros, independente da finalidade. O conteúdo deste vídeo expõe o ponto de vista dos entrevistados não refletindo, necessariamente, a opinião da Pfizer Brasil Ltda e/ou da ABHH. Caso queira entrar em contato conosco, acesse aqui: www.pfizer.com.br Material destinado aos profissionais habilitados a prescrever e dispensar medicamentos e para público geral. PP-UNP-BRA-4979 - Maio/2024

Olá, aqui é Amanda Pífano, hematologista e ativista, coordenadora do Comitê de Cuidados Paliativos da BH. Neste episódio do podcast, tive a oportunidade de conversar com a doutora Julia Petrovich, também hematologista especializada em Medicina Paliativa e membro do nosso Comitê. Durante nossa conversa, exploramos a integração dos cuidados paliativos nos pacientes submetidos a transplante de medula óssea. A Dra. Petrovich destacou a importância dessa integração desde o pré-transplante até o pós-transplante, enfatizando os benefícios observados em estudos anteriores, como o controle da depressão e do estresse pós-traumático. Discutimos também a complexidade do tratamento de transplante de medula óssea e como os cuidados paliativos desempenham um papel crucial no apoio ao paciente em todas as fases do processo. Ao longo da conversa, a Dra. Petrovich compartilhou insights valiosos sobre sua experiência pessoal e profissional, destacando a importância de personalizar o cuidado e envolver os pacientes nas decisões sobre seu tratamento. Concluímos que a integração eficaz entre equipes de hematologia e cuidados paliativos é essencial para proporcionar uma abordagem abrangente e compassiva ao cuidar dos pacientes transplantados de medula óssea, e que esse é um campo em constante evolução que requer colaboração e pesquisa contínuas.

Neste episódio o Dr. Cármino de Souza e a Dra Elba Cristina Sá de Camargo, discutem sobre um projeto de pesquisa financiado pela FAPESP, que visa desenvolver terapias para o tratamento do câncer em diversas áreas, com foco na medicina nuclear. Eles destacam a importância da colaboração multidisciplinar e explicam como a medicina nuclear utiliza radioisótopos para diagnóstico e tratamento personalizado, com ênfase na segurança desses procedimentos. Além disso, abordam a relevância da divulgação científica e do envolvimento da comunidade na compreensão e no combate ao câncer. Além de um simpósio dedicado ao tema e o desenvolvimento de um programa de residência em radiofarmácia para suprir a demanda por profissionais especializados. Eles expressam otimismo quanto ao progresso do projeto e o compromisso de continuar compartilhando conhecimento com a sociedade.

Neste episódio intitulado " Um Olhar para o Futuro" discutimos inovações e mudanças futuras na hematologia. O Dr. Eduardo Rego fala sobre a detecção de mutações somáticas associadas a neoplasias hematológicas, discutindo a importância e os riscos associados a essa condição, como o aumento do risco de doenças cardiovasculares. E menciona a necessidade de orientação para mudanças de estilo de vida e a falta de clareza sobre o tratamento desses pacientes.

Destacamos neste episódio a história e a atuação do comitê ao longo dos anos, desde sua criação no final do século XX até os dias atuais. Com membros do comitê compartilhando suas experiências e conquistas, incluindo a organização de simpósios, publicação de artigos científicos, participação em eventos e provas de proficiência, além de destacar a importância da interdisciplinaridade e do acolhimento dentro do comitê. Eles também incentivam a participação e associação de novos membros, destacando os benefícios e oportunidades oferecidos pelo comitê.