Com o advento do Open Finance no Brasil, onde o cliente já pode compartilhar seus dados com diversas instituições financeiras, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já prevê que em até dois anos, teremos uma espécie de superapp bancário: “não terá mais app do Bradesco, Itaú. Será um app agregador que, pelo Open Finance, vai dar acesso a todas as contas”, completou.
Tanto para Campos Neto quanto para sua equipe técnica, esta tendência é um caminho sem volta, dado o volume de digitalização de produtos e serviços dos mais variados segmentos, dentre os quais o próprio mercado financeiro.
Para se ter ideia, o gasto com tecnologia de grande parte do setor em 2023 deve chegar a R$ 45,1 bilhões, 29% a mais que em igual etapa de 2022 e um salto de 128% em relação a 2018, conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Mais do que isso, os bancos já têm investido para tornar seus aplicativos mais amplo para os clientes. É o caso da integração das operações financeiras com marketplace, como no caso do Bradesco, que permite a assinatura de canais de streaming direto no app.
Com o avanço da tecnologia e da transmissão de dados de milhões de clientes, ficam as dúvidas em relação à segurança. Afinal, quais os benefícios atrelados a implementação do Open Finance? Qual é a estratégia com formatação deste “superapp”? O papel moeda, no formato físico, está com seus dias contados?
No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Leandro Benincá, Head de Educação na Controlle, empresa de gestão financeira.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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