Enquanto um ex-presidente, defensor da ditadura, ganha espaço na mídia para falar sobre democracia, o Pauta Pública desta semana segue um caminho diferente. A entrevista dessa semana aborda a importância de reconhecer os crimes cometidos pelo Estado durante a ditadura militar brasileira (1964-1985) e como essas atrocidades ainda afetam a sociedade brasileira.
Para falar sobre o tema, entrevistamos Amelinha Teles, jornalista, escritora e ativista dos direitos humanos, sobrevivente das torturas do regime militar e fundamental na condenação do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o único militar declarado oficialmente como torturador. Amelinha, reflete sobre sua trajetória, a importância de reconhecer os crimes da ditadura, e a necessidade da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos como ferramenta da sociedade para a construção de um país democrático. Sem memória, verdade e justiça, não há democracia.
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