Março de 2018, dois homens de terno e gravata fazem embaixadinhas em um dos salões do Kremilin, sede do governo da Rússia. Um deles, Gianni Infantino, ítalo-suíço que aguarda sua primeira Copa como presidente da FIFA. O outro, Vladimir Putin, ansioso pelo maior evento realizado no país desde o fim da URSS. Se falta habilidade com a bola, sobra na diplomacia. A Rússia de Putin é a capital mundial do futebol de Infantino.