Começamos um ano com um papo sobre um autor controverso.
Charles Bukowski nasceu na Alemanha, mas aos dois anos rumou para os Estados Unidos.
Com histórias marcadas por penúrias sociais, sexo (ou desejo de sexo) e muito álcool, virou sinônimo de escritor maldito.
Sua obra é vasta, composta por mais de 40 livros. Bukowski foi poeta, contista e romancista.
Na prosa, colocou muito de si em Henry Chinaski, seu alter ego. Ao pensar no escritor, é até difícil de saber quanto que projetamos da criatura em seu criador.
Bukowski influenciou e ainda influencia uma gama enorme de escritores, especialmente jovens. Mas não que seus textos vivam um momento tranquilo.
O machismo e a misoginia que transbordam de suas páginas são características que fazem com que muitos leitores repudiem essa obra.
Como ler Bukowski aqui, em 2024, 30 anos após a sua morte?
Essa é a pergunta central do papo que bati com Lara Berruezo, editora da Harper Collins, casa que há alguns meses começou a trabalhar com novas edições de Bukowski no Brasil.
Os romances “Pulp”, “Hollywood” e “Factótum”, a coleção de contos “Corro com a Caça”, a reunião de poemas “Andar na Água, Afundar no Fogo” e as cartas de “Sobre a Escrita” são alguns dos livros que já chegaram às livrarias nesse recente trabalho da Harper Collins.
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