Tá nos ares +1 Maconhômetro Debate, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com a Plataforma Brasileira de Política de Drogas, com a proposta de contextualizar e aprofundar temas relevantes envolvendo a maconha e a política de drogas no Brasil e no mundo.
Nesse episódio, Monique Prado media um papo muito foda sobre Reparação Histórica no contexto das políticas de drogas.
A presença cada vez maior e mais atuante de intelectuais negros e moradores das periferias nas Marchas da Maconha espalhadas pelo Brasil reforçaram a noção de que “não é só para fumar que marchamos”.
A discussão sobre a interseccionalidade das desigualdades raciais, de gênero e de classe, cada vez mais disseminada em coletivos antiproibicionistas, ajuda na conscientização sobre o caráter racista e classista da proibição da maconha e de outras drogas, cuja repressão é direcionada exclusivamente às favelas e periferias.
Esse movimento de denúncia da guerra às drogas como instrumento de sustentação da escravidão ajudou a eleger a “reparação histórica” entre as principais demandas associadas à regulamentação da maconha. Sendo esta uma demanda que é parte do repertório de mobilização do Movimento Negro, que nos dias atuais se justifica pela exclusão e discriminação racial que possui seus alicerces na escravidão e no racismo científico, que apesar de extintos deixaram um legado simbólico, subjetivo, econômico, social e político.
Para aprofundar, contextualizar e compreender melhor esse conceito, seus recortes e atravessamentos, por uma perspectiva antiproibicionista, recebemos:
Confira e fique por dentro!
Apoie o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor