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Arquicast 217 – O Ambiente de Trabalho em Arquitetura – Parte 2
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Arquicast 217 – O Ambiente de Trabalho em Arquitetura – Parte 2
Hoje voltamos em um assunto que foi pauta recente por aqui. Retomamos o tema do episódio 214, sobre ambientes de trabalho em arquitetura, já que recebemos diversos comentários sobre o episódio e também ficamos com aquele gostinho de “quero mais”, desejando ampliar essa discussão que envolve tantas questões. Vale destacar que a inspiração para as nossas pautas partiu da leitura de um conjunto de artigos publicados no site Architizer, intitulados “A cultura da arquitetura precisa de uma revisão” de autoria da arquiteta norte-americana Evelyn Lee. O artigo discute questões que envolvem os ambientes de trabalho dos arquitetos com o objetivo de disseminar uma cultura de aprendizagem baseada em valores. Hoje queremos enfatizar um pouco mais essa abordagem diversificando os pontos de vista. Convidamos duas arquitetas com experiências distintas de trabalho em arquitetura e que já estiveram por aqui em outros momentos: Liz Valente e Larissa Fioravante. Bom Cast! Dicas e comentados no episódio: Livro: "Acupuntura urbana" | https://www.amazon.com.br/Acupuntura-Urbana-Jaime-Lerner/dp/8501068519 Livro: "Isto é Design de Serviço na Prática" | https://www.amazon.com.br/Isto-Design-Servi%C3%A7o-Pr%C3%A1tica-Praticante/dp/8582605277 Livro: "Trabalho: Uma história de como utilizamos o nosso tempo: Da Idade da Pedra à era dos robôs" | https://www.amazon.com.br/Trabalho-hist%C3%B3ria-utilizamos-nosso-tempo/dp/6586551609 Série: "Uma questão de química" | https://tv.apple.com/br/show/uma-questao-de-quimica/umc.cmc.40yycssgxelw4zur8m2ilmvyx Série: "Light & Magic" | https://www.imdb.com/title/tt19896784/ Canal Youtube: "Exploring de Unbeaten Path" | https://www.youtube.com/channel/UC73dVtWf9mpjiWYkXyIlm7A Site: Deadmalls | https://www.deadmalls.com/
Arquicast 214 – O Ambiente de Trabalho em Arquitetura
23-10-2023
Arquicast 214 – O Ambiente de Trabalho em Arquitetura
Na área da arquitetura, os desafios são inúmeros, desde longas noites até baixos salários, desigualdade e falta de transparência. Entretanto, concentrar-se apenas nos aspectos negativos é, muitas vezes, insuficiente e até mesmo preguiçoso. É fundamental refletir sobre como enfrentamos essas questões no dia a dia, promovendo a tomada de decisões éticas, incentivando o trabalho em equipe, a colaboração e facilitando a adaptação e a inovação. Embora projetos e clientes frequentemente sejam o centro das atenções, é raro adentrar no cerne da cultura dos escritórios de arquitetura, explorar o ambiente de trabalho, sua rotina e dinâmica. Neste episódio, o Arquicast oferece uma visão aprofundada desses tópicos por meio de experiências e relatos de especialistas. Os participantes incluem: Nicholas Alencar, arquiteto e urbanista, com mais de duas décadas de experiência e fundador da Alencar Arquitetura; e Bruno Sarmento, arquiteto titular da Lourenço|Sarmento Arquitetos e professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da UniAcademia. Por que os projetos frequentemente ofuscam a discussão sobre o ambiente de trabalho? Essa é uma questão que merece reflexão. Os escritórios de arquitetura enfrentam atualmente uma série de desafios que podem impactar profundamente na produtividade dos profissionais e no desenvolvimento da arquitetura como um todo. A falta de clareza e as desigualdades na profissão, entre outros problemas, contribuem para um ambiente muitas vezes tenso e pouco saudável. Entretanto, é importante destacar que o ambiente de trabalho, quando bem estruturado, pode se transformar em um diferencial competitivo para as empresas de arquitetura. Elementos como uma cultura saudável, a colaboração e a inspiração desempenham papéis cruciais nesse aspecto. Essa é uma oportunidade de destacar que a arquitetura não se trata apenas de projetos e estruturas, mas também de criar e manter ambientes de trabalho que estimulem a criatividade e a inovação. A ideia de transformar o ambiente de trabalho em um espaço de ensino e aprendizagem é um conceito poderoso. Ser intencional nesse movimento dentro das empresas de arquitetura é fundamental. Um ambiente de trabalho forte e positivo traz inúmeros benefícios, desde o desenvolvimento profissional contínuo até a melhoria da satisfação dos funcionários. Os elementos-chave para a criação desse ambiente positivo incluem uma cultura organizacional sólida e o alinhamento de valores e objetivos. Quando a equipe compartilha valores e objetivos semelhantes, isso fortalece o ambiente de trabalho, promovendo a união e a colaboração entre as pessoas. É uma via de mão dupla: um ambiente saudável reforça valores compartilhados, enquanto esses valores fortalecem o ambiente. Incorporar valores nos processos de contratação e programas de treinamento nas empresas de arquitetura é um passo fundamental.  A comunicação interna também desempenha um papel vital na promoção e na manutenção desses valores, pois reconhecer e recompensar comportamentos positivos dentro do ambiente de trabalho gera engajamento e melhora o desempenho de todos. O aprendizado contínuo e a mentalidade de trocas horizontais desempenham papéis cruciais nesse contexto. A arquitetura não é apenas sobre construir espaços, mas também sobre criar ambientes de trabalho que inspirem e impulsionem a colaboração e a excelência profissional. Não deixe de ouvir e participar da discussão! Dicas e comentados no episódio: Perfil YouTube: @leewardits https://www.instagram.com/leewardists/ Livro: "Happy City: Transforming Our Lives Through Urban Design" (Charles Montgomery) https://www.amazon.com.br/Happy-City-Transforming-Through-Design/dp/0374534888 Canal YouTube: "Iris Ceramica Group" | The Architects Series | https://www.youtube.com/c/IrisCeramicaGroup Documentário: "Stalking Chernobyl" | appleTV Livro: "Delirious New York" | https://www.amazon.com.br/Delirious-New-York-Retroactive-Manifesto/dp/1885254008
Arquicast 213 – Arquitetura de Eventos
09-10-2023
Arquicast 213 – Arquitetura de Eventos
O episódio 213 do Arquicast abordou a fascinante área da arquitetura de eventos, destacando a importância da criação de espaços que transformam simples ocasiões em experiências memoráveis. O retorno vigoroso do mercado de eventos após dois anos desafiadores devido à pandemia reflete a necessidade humana de celebrar, compartilhar alegria e escapar da rotina. No entanto, por trás dessas experiências memoráveis estão os arquitetos e designers de eventos, cuja atenção aos detalhes e criatividade molda o sucesso de cada ocasião. Participam do episódio dois renomados profissionais do setor, Talitha Lucas, arquiteta titular da ARQ.inova, especialista em arquitetura efêmera, e João Uchôa, sócio-diretor da Ciclo Arquitetura, com mais de 40 anos de experiência. Foram discutidas as etapas do projeto de arquitetura de eventos, as diferenças em relação à arquitetura convencional, as influências das redes sociais, as tecnologias envolvidas e os desafios da desmontagem de eventos. Talitha Lucas e João Uchôa compartilharam suas jornadas no mundo da arquitetura de eventos. Ambos mencionaram que a paixão pela criatividade e o desejo de criar experiências únicas foram os principais motivadores para ingressar nesse nicho de mercado. A principal diferença entre a arquitetura convencional e a de eventos reside na efemeridade. Enquanto a arquitetura convencional é construída para durar décadas, a arquitetura de eventos é projetada para existir por um curto período. Além disso, os eventos frequentemente envolvem a criação de cenários e atmosferas específicas, o que requer uma abordagem mais flexível e criativa. Os entrevistados discutiram as etapas envolvidas na concepção de um projeto de eventos. Isso inclui o briefing, estudo preliminar, projeto conceitual, projeto executivo, produção e desmontagem. Cada etapa requer atenção aos detalhes e coordenação meticulosa para garantir que a visão do evento seja realizada. A arquitetura de eventos abrange uma ampla gama de ocasiões, desde casamentos intimistas até festivais de grande escala, como o Rock in Rio. Cada tipo de evento apresenta desafios específicos em termos de escala, público-alvo e orçamento. No contexto atual das redes sociais, os ambientes projetados para eventos são frequentemente criados com a intenção de serem compartilhados, o que influencia o design, a iluminação e a disposição dos espaços. A ampla variedade de tecnologias envolvidas em seus projetos, incluindo sistemas de iluminação avançados, estruturas temporárias, tecnologias de entretenimento e até mesmo realidade virtual desempenham um papel crucial na criação de experiências imersivas. Combinar arquitetura, criatividade, tecnologia, logística e uma sensibilidade única para transformar espaços em locais de sonhos e celebrações não é tarefa fácil, sendo necessário uma forte colaboração dos envolvidos. Embora seja triste ver o evento acabar, a sensação de dever cumprido e a satisfação de ter criado algo efêmero e especial são recompensadoras. Acompanhe essa conversa nos melhores streamings! Bom cast!
Arquicast 212 – Ciclovias
25-09-2023
Arquicast 212 – Ciclovias
As ciclovias, com suas faixas distintas e sinalização dedicada, têm ganhado destaque na paisagem urbana de muitas cidades ao redor do mundo. Seus impactos abrangem desde a redução do tráfego rodoviário até a promoção de um estilo de vida mais saudável e sustentável. No Arquicast 212 é explorado esse tema crucial, com a participação da arquiteta e mestre em engenharia de transportes Janaína Amorim, sócia da Metrics Mobilidade, foram discutidos os melhores exemplos globais, as tendências em design e arquitetura, e o impacto das ciclovias na saúde pública. As transformações urbanas são evidentes nas cidades que abraçaram as ciclovias de alta qualidade. Copenhague, Amsterdã, Santiago e Bogotá são alguns dos melhores exemplos globais de como as ciclovias podem ser integradas com sucesso em infraestruturas urbanas diversificadas. Essas cidades adaptaram suas ciclovias às condições climáticas e geográficas, tornando-as uma parte essencial de sua mobilidade urbana. Isso não apenas melhorou a qualidade de vida de seus habitantes, mas também teve um impacto positivo na economia local. Ao promover o uso da bicicleta como meio de transporte, as ciclovias atraem turistas e fomentam o comércio em áreas adjacentes. A cultura ciclística varia amplamente de país para país e, em muitos casos, influencia diretamente a aceitação e uso das ciclovias. Cidades com uma forte cultura ciclística tendem a ver um maior uso das ciclovias, ou seja, a cultura de andar de bicicleta.  As cidades agora reconhecem a importância de priorizar a mobilidade sustentável e estão incorporando o planejamento de ciclovias em suas estratégias de longo prazo. Isso não apenas reduz a dependência de veículos motorizados, mas também melhora a qualidade do ar e reduz o congestionamento. Além das tradicionais ciclovias nas ruas, estão surgindo tendências inovadoras, como ciclovias elevadas e pistas compartilhadas. Um próximo passo em direção à essa cultura é a implementação de tecnologias emergentes, como semáforos adaptativos e sistemas de compartilhamento de bicicletas. No entanto, cidades que buscam adotar sistemas de compartilhamento de bicicletas enfrentam desafios logísticos e financeiros significativos, como o exemplo de Barcelona citado pela convidada do episódio, Um dos aspectos mais impactantes das ciclovias é seu efeito positivo na saúde pública. Estudos demonstraram uma correlação entre a expansão das ciclovias e a redução de doenças relacionadas ao sedentarismo. À medida que as ciclovias incentivam mais pessoas a adotar a bicicleta como meio de transporte, os benefícios para a saúde se tornam evidentes. A mobilidade urbana está evoluindo, e as ciclovias estão na vanguarda dessa mudança. Elas representam um caminho para cidades mais saudáveis, mais acessíveis e mais agradáveis para se viver. Não deixe de ouvir o episódio e participar desse debate!
Arquicast 211 – Villa Savoye
11-09-2023
Arquicast 211 – Villa Savoye
Em mais um episódio sobre obras arquitetônicas, o episódio 211 do Arquicast trouxe como tema central a icônica obra "Villa Savoye", um marco na história da arquitetura modernista do século XX. O convidado especial, PC Lourenço, analisou profundamente esse ícone arquitetônico e seus paradigmas, proporcionando uma visão esclarecedora sobre sua importância e influência duradoura. O episódio também está disponível em vídeo, possibilitando acompanhar as descrições com fotos e desenhos técnicos da obra. "Villa Savoye" é uma residência localizada nos arredores de Paris, construída entre 1928 e 1931 pelo renomado arquiteto franco-suíço Le Corbusier. A casa é amplamente considerada uma das mais significativas representações da arquitetura modernista, ou do Movimento Moderno, a depender da corrente historiográfica. Seu design inovador e sua abordagem radical aos cânones da arquitetura marcaram uma mudança drástica em relação à linguagem predominante. Encomendada por Pierre e Emilie Savoye, os proprietários desejavam uma residência que incorporasse elementos de funcionalidade e estilo. Le Corbusier, conhecido por sua abordagem revolucionária, viu nesse projeto como uma oportunidade de realizar suas ideias. O arquiteto projetou a casa elevada do solo, permitindo que o espaço abaixo fosse utilizado para jardins e áreas de lazer. Isso não apenas proporcionou uma sensação de leveza à estrutura, mas também permitiu a integração harmoniosa da natureza no ambiente construído. Essa aparente simplicidade e a clareza geométrica resultou em uma estética minimalista e atemporal que ainda ressoa na arquitetura contemporânea. A "Villa Savoye" é a expressão literal dos "Cinco Pontos da Nova Arquitetura", que incluíam pilotis, terraço-jardim, planta livre, fachada livre e janelas em fita. Durante o episódio, PC Lourenço também destacou como Le Corbusier influenciou gerações subsequentes, que adotaram seus princípios de simplicidade e integração com o ambiente natural. A obra tornou-se uma referência incontestável, desafiando as convenções arquitetônicas da época ao questionar que uma casa deveria ser uma representação ostensiva de status social. Le Corbusier defendeu uma abordagem no qual o foco estava na busca pela qualidade de vida e, para isso, pela qualidade do espaço. Mas nem tudo são flores, a família enfrentou uma série de problemas, desde infiltrações de água até dificuldades para manter a casa aquecida. Madame Savoye chegou a escrever uma carta a Le Corbusier, reclamando que "ainda chove na nossa garagem". Além disso, a orientação da casa permanece um mistério, pois o terreno oferecia várias opções melhores. Esse aspecto intrigante levanta questões sobre as decisões de projeto de Le Corbusier. O episódio também abordou a restauração da "Villa Savoye" ao longo dos anos, destacando a importância de preservar essa obra-prima arquitetônica e como ela continua a atrair visitantes de todo o mundo. A casa foi declarada Patrimônio Mundial da UNESCO em 2016. A obra de Le Corbusier estabeleceu um legado duradouro que continua a inspirar as novas gerações. Quer participar dessa discussão? Não deixe de ouvir e assistir o episódio em todas as plataformas. Até o próximo episódio! t!
Arquicast 210 – Praças e Parques Urbanos
29-08-2023
Arquicast 210 – Praças e Parques Urbanos
Em mais um episódio sobre qualidade de vida e conexão com a natureza, o Arquicast explora um tema que se tornou ainda mais relevante nos últimos tempos: as áreas livres públicas nas cidades, com foco nos preciosos espaços verdes e revitalizantes, as parques e praças urbanas. Em um mundo cada vez mais urbano, a busca por lugares de conexão com a natureza se tornou essencial. A discussão é enriquecida por dois convidados especiais: Luciana Jesus, arquiteta urbanista e líder do grupo de pesquisa Paisagem Urbana e Inclusão da Universidade de Vila Velha, e Klaus Chaves Alberto, doutor em urbanismo e pesquisador no campo da saúde, bem-estar e qualidade de vida da Universidade Federal de Juiz de Fora. Ao longo da história, os agrupamentos humanos ecoaram a necessidade de envolvimento com a natureza em ambientes urbanos, da ágora grega às praças de comércio medievais, dos grandes bulevares aos parques urbanos que buscavam higienizar a cidade.  Os parques e praças, nas últimas décadas, evoluíram para atender às necessidades em constante mudança das cidades modernas, oferecendo locais de lazer, convivência e cultura em um ambiente cada vez mais hostil para a contemplação e o bem estar das pessoas nas áreas urbanas. A importância da amplitude sensorial trazida por esses lugares foi debatida no episódio, como a possibilidade de ouvir sons naturais, e até mesmo a vez das pessoas que estão mais próximas de você, além da possibilidade de sentir o vento passar e assim possibilitar que a sensação térmica seja mais agradável e contrastante com o ambiente impermeabilizado da cidade. A influência dos arquitetos, paisagistas e urbanistas na criação desses espaços vitais também foi relatada, indagando sobre qual seria o papel desses profissionais na concepção e desenvolvimento dos parques, unindo criatividade, funcionalidade e sustentabilidade. Além disso, uma discussão sobre qual poderia ser a formação adequada para essa demanda, que inclui o envolvimento do profissional com a comunidade, considerando as necessidades e aspirações dos residentes, sem deixar de articular com a técnica, sobretudo, na etapa de diagnóstico e entendimento do local. De fato, não é uma tarefa fácil equilibrar a visão artística com as limitações da infraestrutura urbana existente nas cidades brasileiras. O fenômeno da urbanização não planejada deixou uma ampla lacuna nas cidades na medida em que elas são carentes desses espaços acessíveis e conservados. Ainda, a relevância da sustentabilidade e da inclusão nos projetos urbanos, advindas das mudanças climáticas, demandam novas estratégias de preservação dessas áreas verdes e o aprimoramento da gestão de recursos para sua manutenção ou criação.  Quer saber mais sobre esse assunto? Não deixe de ouvir o episódio, pois exploramos a evolução histórica, o papel dos profissionais e os desafios enfrentados na criação desses espaços essenciais para o bem-estar da sociedade.
Arquicast 209 – Empreendedorismo, Arquitetura e Urbanismo
15-08-2023
Arquicast 209 – Empreendedorismo, Arquitetura e Urbanismo
Olá pessoal! Vamos mergulhar com vocês em um episódio repleto de depoimentos sobre empreendedorismo na arquitetura e urbanismo. Exploraremos um universo fascinante e em constante transformação, onde criatividade e inovação são a chave para o sucesso. Nesse episódio conversaremos sobre desafios, sucessos, conselhos e até mesmo sobre fracassos que fazem parte do cenário empreendedor da arquitetura e urbanismo. O mercado de trabalho na arquitetura e urbanismo é altamente competitivo. A demanda por projetos inovadores, sustentáveis e esteticamente agradáveis é alta, o que impulsiona um ambiente de alta concorrência. Além disso, as mudanças nas tecnologias e as crescentes expectativas dos clientes exigem adaptação constante. Quais são os obstáculos, as oportunidades, os métodos, as “traquitanas e traquinagens” que são necessárias para adentrar na “selva” do empreendedorismo? A partir das experiências dos convidados, este episódio especial propõe um diálogo livre e divertido sobre o tema. Empreender torna-se um componente essencial para arquitetos e urbanistas que buscam criar, inovar e se destacar em um mercado em constante evolução. Essas transformações das demandas dos clientes, das regulamentações e das tecnologias requer uma mentalidade flexível, capaz de abraçar novas abordagens e se ajustar às circunstâncias em estado dinâmico. Nesse caminho, a proatividade desempenha um papel vital na busca de oportunidades. Empreendedores na arquitetura estão sempre em busca de nichos de mercado pouco explorados e formas inovadoras de abordar problemas. Eles não esperam que as oportunidades surjam, mas sim as criam por meio de ações deliberadas e estratégias ousadas. A capacidade de se recuperar de contratempos, aprender com as experiências e continuar avançando é um traço que distingue os empreendedores bem-sucedidos, afinal, essa jornada não é isenta de desafios, nesse contexto, a capacidade de captar e criar oportunidades se torna crucial. Importante lembrar: cada um tem a sua trajetória, linear ou não. Além das habilidades técnicas que formam a base da profissão, arquitetos empreendedores precisam aprimorar suas competências de gestão de negócios. Isso inclui a capacidade de gerenciar finanças, projetos e equipes. As soft skills, como comunicação eficaz, empatia e capacidade de diálogo, desempenham um papel vital nesse ambiente. A construção de relacionamentos sólidos com clientes, parceiros e colegas não apenas impulsiona a colaboração, mas também estabelece bases sólidas para o crescimento sustentável. A incerteza econômica e as flutuações do mercado também são desafios a serem enfrentados, ou melhor, é parte da motivação desse grande movimento em direção à ideia de empreender. Nesse contexto, os empreendedores precisam ser ágeis e estar prontos para se ajustar a cenários em transformação. Resiliência, flexibilidade e proatividade são os pilares que sustentam essa jornada, permitindo que os profissionais enfrentem desafios e transformem obstáculos em aprendizado. Não deixe de ouvir e participar da discussão nas redes sociais do programa. Bom divertimento!
Arquicast 206 – Arquitetura e Cinema: Aquarius
04-07-2023
Arquicast 206 – Arquitetura e Cinema: Aquarius
No episódio de hoje, voltamos a falar sobre cinema aqui no Arquicast, e dessa vez o destaque é para um filme brasileiro: "Aquarius". Ambientado em Recife, mais especificamente na praia de Boa Viagem, o filme retrata um conflito presente em diversas cidades ao redor do mundo. Com uma história que se desenrola em partes, "Aquarius" busca estabelecer um paralelo entre os conflitos pessoais da protagonista e sua luta contra uma construtora que deseja adquirir seu apartamento para dar lugar a um novo empreendimento. O filme apresenta papéis claramente definidos na trama, com vilões e mocinhos, e tem como protagonista a talentosa Sônia Braga. Para discutir sobre o filme "Aquarius", temos a participação especial de Janaína Pereira, jornalista pós-graduada em Cinema e colaboradora em diversos veículos de entretenimento. Na primeira parte do episódio, abordamos os aspectos gerais do filme, conversando sobre as principais personagens do filme, como Clara, sua família, a construtora, os funcionários do prédio e as suas amigas. A memória como personagem central, desde a introdução do filme até o papel das fotografias, e a presença da família estão também relacionadas às temáticas da liberdade sexual e das relações interpessoais. Permanece ao longo da película o conflito entre o novo e o antigo, como a disputa entre o vinil e o streaming, o Facebook e os encontros pessoais, entre outros destacados pelo roteiro.  O contexto urbanístico de Recife, em especial os conflitos relacionados ao patrimônio e aos novos investimentos, como o caso do Ocupa Estelita, traz à tona importantes discussões sobre a relação entre arquitetura e cidade, memória e desenvolvimento econômico. Por meio de sua narrativa envolvente e dos conflitos apresentados, o filme nos convida a refletir sobre os desafios enfrentados nas cidades contemporâneas, onde interesses econômicos muitas vezes se sobrepõem à preservação histórica e ao bem-estar da comunidade. A resistência de Clara em vender seu apartamento representa uma luta pela manutenção de sua história, suas raízes e sua conexão com o lugar onde vive. Esse conflito evidencia a importância de valorizar e proteger os espaços que possuem significado afetivo para as pessoas, em meio a um contexto de constante transformação urbana. Além disso, "Aquarius" aborda a desigualdade social e a divisão entre classes presentes na cidade de Recife. O contraste entre o luxuoso edifício Aquarius, habitado por Clara, e os apartamentos mais simples e populares do entorno é uma representação visual dessa divisão social. O filme também ressalta a importância da solidariedade e da união entre os moradores do prédio de Clara na resistência contra os interesses da construtora, evidenciando o poder das relações comunitárias na defesa de direitos e espaços de convivência. “Aquarius" é um filme que dialoga de forma profunda com a arquitetura, explorando os significados dos espaços construídos, o embate entre preservação e desenvolvimento, a memória individual e coletiva, e as questões sociais presentes nas cidades contemporâneas. O filme convida o público a refletir sobre o papel da arquitetura na construção de identidades e na busca por uma cidade mais inclusiva e justa. Não deixe de ouvir mais esse episódio da nossa série Arquitetura e Cinema, pegue sua pipoca e nos acompanhe nesse papo. Bom divertimento!
Arquicast 204 – Habilidades que se aprendem na faculdade de arquitetura
05-06-2023
Arquicast 204 – Habilidades que se aprendem na faculdade de arquitetura
E o episódio da semana do Arquicast é um daqueles pra sentar no boteco e abrir uma cerveja! Depois de algum tempo, escolhemos um artigo publicado no Archdaily, nosso parceiro de mídia, que fala sobre as habilidades que aprendemos na faculdade de arquitetura, mas que servem para muitas outras coisas. O nome do artigo é: “13 Habilidades não relacionadas à arquitetura que se aprendem na faculdade de Arquitetura” escrito por Megan Schires e Traduzido por Gabriel Pedrottido. No mundo da arquitetura, há muito mais do que desenho de plantas e construção de edifícios. A faculdade de arquitetura oferece uma formação abrangente, que vai além das habilidades técnicas específicas da profissão. Neste episódio, exploraremos algumas das habilidades valiosas que os estudantes de arquitetura aprendem ao longo de sua jornada acadêmica e como essas habilidades podem ser aplicadas em diversas áreas da vida. Cometer erros rapidamente é um princípio fundamental ensinado nas escolas de arquitetura. Aprender a reconhecer e corrigir erros precocemente permite uma abordagem mais eficiente e evita desperdício de tempo em soluções não produtivas. Além disso, o design thinking e a resolução de problemas são tópicos abordados no currículo, fornecendo aos estudantes as habilidades necessárias para enfrentar desafios complexos em qualquer campo. Esses processos podem ser aplicados em diferentes situações, ampliando o alcance do conhecimento adquirido. Aprender a aprender é outra habilidade essencial desenvolvida durante a graduação em arquitetura. A pesquisa, a leitura e a capacidade de absorver conhecimento de maneira eficiente são fundamentais para o sucesso acadêmico e profissional. A gestão do tempo também é uma competência crucial que os alunos de arquitetura aprendem a dominar, pois a carga de trabalho intensa exige uma organização eficaz. Essa habilidade continua sendo valiosa após a formatura, ajudando a lidar com prazos apertados e múltiplas demandas. A comunicação eficaz em público é também uma habilidade aprimorada durante a graduação em arquitetura. As apresentações de projetos e a defesa das ideias diante de um público são práticas frequentes, o que prepara os estudantes para situações similares na vida profissional. Além disso, trabalhar em equipe é uma habilidade indispensável, pois a colaboração é essencial na profissão de arquiteto. A arquitetura é uma disciplina que requer pensamento original, inovação e soluções criativas para desafios complexos. Durante a faculdade, os alunos são encorajados a explorar diferentes abordagens de design, experimentar materiais e formas, e pensar fora dos padrões estabelecidos. Essa mentalidade criativa pode ser aplicada em várias áreas pessoais e profissionais. Quer saber mais por onde essa conversa transitou? Não deixe de escutar o episódio. Até a próxima!
Arquicast Especial – Conversa com o júri: 9º Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake Akzonobel
22-05-2023
Arquicast Especial – Conversa com o júri: 9º Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake Akzonobel
Neste episódio especial, sobre o 9º Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake Akzonobel, tivemos a oportunidade de conversar com o júri e conhecer os bastidores de um processo tão importante em premiações dessa natureza. No episódio anterior, foi discutida a função das premiações no campo da arquitetura como agentes definidores dos cenários da produção profissional. Também tivemos a chance de conhecer um pouco mais da história do prêmio e sua evolução ao longo das nove edições. Agora, teremos a oportunidade de entender como os critérios foram aplicados na seleção dos projetos, além de conhecer um pouco do perfil de cada jurado, que contribuiu para a construção da identidade desta edição do prêmio. Participaram Carol Tonetti, arquiteta e urbanista, doutora em “Projeto, Espaço e Cultura” pela FAU-USP e professora na Escola da Cidade há 20 anos; Ester Carro, arquiteta, urbanista social e mestre em planejamento urbano, presidente do “Fazendinhando”, Instituto de transformação territorial, cultural e social, que realiza projetos sociais e intervenções físicas em favelas de São Paulo; Clevio Rabelo, doutor em História da Arquitetura pela FAU/USP e Professor Adjunto na área de Projeto Arquitetônicono DAUD-UFC, em Fortaleza, onde coordena ações de extensão, como o “Projeto Arquitetônico: Pensamento e Práxis, o Geração Migrante e a pesquisa Arquitetura Bicha”; e Thaís Troncon Rosa, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia, pesquisadora associada do PPGAU-FAUFBA. Durante as conversas com os jurados, diversos tópicos foram apresentados, refletindo a diversidade regional presente nos projetos selecionados. Houve uma valorização das diferentes abordagens arquitetônicas e urbanísticas que surgem em cada região do país, levando em consideração suas particularidades culturais, climáticas e sociais. Essa diversidade regional se mostrou fundamental para enriquecer a seleção e ampliar a representatividade da arquitetura brasileira, ao reconhecer e valorizar as distintas formas de pensar e intervir no espaço. Foram considerados, dentre outros aspectos, a preocupação em valorizar práticas arquitetônicas que minimizem o impacto ambiental e promovam a sustentabilidade, a importância da utilização de materiais locais na concepção dos projetos. Valorizar os recursos disponíveis em cada região não apenas contribui para a economia local, mas também promove uma conexão mais profunda com o contexto em que a obra está inserida. A utilização de materiais locais não apenas ressalta a identidade cultural e arquitetônica, mas também reduz a pegada ambiental ao minimizar a necessidade de transporte e a emissão de gases poluentes. Os jurados também destacaram aspectos artísticos presentes nos projetos selecionados. Além da funcionalidade e estética, houve uma valorização das abordagens que se aproximam da arte e exploram a expressão criativa dos espaços. A interação entre arquitetura, arte e design foi enfatizada como uma forma de enriquecer a experiência dos usuários e de criar ambientes que estimulam a sensibilidade estética e emocional. A relação dos projetos com o contexto social também foi um tema recorrente nas discussões do júri. A compreensão dos desafios e demandas sociais presentes nas diferentes realidades brasileiras foi considerada fundamental para a seleção. Os projetos que demonstraram uma forte conexão com as necessidades das comunidades e que buscaram promover a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida foram valorizados. Essa abordagem revela uma preocupação do prêmio em reconhecer espaços e lugares que estejam em sintonia com as demandas e os anseios da sociedade, redesenhando o campo da arquitetura e do urbanismo em cada oportunidade de dar visibilidade às boas práticas. Até o próximo episódio!
Arquicast Especial Rio2C – A arte do morar e o processo criativo de Alberto Renault
01-05-2023
Arquicast Especial Rio2C – A arte do morar e o processo criativo de Alberto Renault
No dia 16 de abril de 2023, durante a Rio2C, o palco Arts&Crafts recebeu mais um episódio especial do Arquicast para uma gravação ao vivo. Desta vez, o entrevistado foi Alberto Renault, cenógrafo, escritor, roteirista, diretor de teatro e TV, além de indicado ao EMMY Internacional e criador de diversas séries, como “Casa Brasileira”, “Lar: Vida Interior”, “Morar” e “De Casa em Casa”. Ao longo da conversa, Renault compartilhou sua trajetória e abordou diversos temas, como a potência da arquitetura como meio para contar histórias de forma ampliada, o processo de curadoria na escolha das casas para seus projetos audiovisuais e a influência do audiovisual na formação de novos profissionais de arquitetura e design. Um dos principais tópicos discutidos foi a relação entre arquitetura e narrativa. Renault explicou que a arquitetura é muito mais do que apenas a técnica do construir, mas também o processo de definir a morada e os olhares exteriores a ela. O diretor também falou sobre seu processo criativo, revelado pela dinâmica da filmagem nas quase mil casas que registrou ao longo de sua carreira. Com o passar do tempo, criou um método próprio, utilizando fotos autorais que subsidiavam a direção de fotografia dos programas, e que mais tarde se tornariam as "fotos que sobreviveram", agora compiladas em seu livro "Fotos Caseiras", lançado em novembro de 2022 pela Editora Capivara. Outro assunto abordado foi sobre a formação de novos profissionais de Arquitetura e Design. Renault afirmou que seria ótimo se esses conteúdos fossem ensinados de forma mais ampla, considerando as histórias e vivências de um lar, do contexto, das cores e do improviso. Ele acredita que o audiovisual tem um papel importante nesse sentido, pois possibilita uma maior conexão emocional com as pessoas e os lugares. A partir da metade do episódio, a conversa foi reagindo às fotos autorais do diretor, criando uma ótima oportunidade para compreender melhor o seu processo criativo, além de destacar a importância dessa conexão emocional com o público. Com certeza, foi um encontro inspirador e enriquecedor para todos que puderam acompanhar. Não deixe de acessar também o episódio ilustrado, disponível no YouTube e Spotify. Até a próxima!
Arquicast Especial Rio2C- O papel do Arqui-Urbanista na transformação das cidades
24-04-2023
Arquicast Especial Rio2C- O papel do Arqui-Urbanista na transformação das cidades
O episódio especial do Arquicast gravado na Rio2C, estreando o palco Arts&Crafts no evento, abordou temas relevantes para a discussão sobre a transformação das cidades e o papel dos arqui-urbanistas nesse processo. Os participantes do painel, Joice Berth e Leonardo Brawl, trouxeram suas perspectivas e experiências em temas como gênero, racialidades, decolonialismo, pedagogia urbana, redes urbanas, ativismo urbano e transdisciplinaridade. Os temas abordados permitiram uma reflexão sobre as complexidades da cidade contemporânea e a importância da colaboração e ação coletiva para promover mudanças significativas e positivas. Foi discutido como as estruturas do poder moldam a cidade e como é fundamental pensar em ações coletivas para transformá-la. Os desafios para manter a possibilidade do convívio na cidade foram apontados, uma vez que ela tem se tornado cada vez mais fragmentada e dispersa. Construir uma cidade mais inclusiva e democrática significa promover a aproximação entre os diferentes grupos sociais que a compõem, reconhecendo as fissuras da história e as relações de opressão nos espaços públicos. A importância do reconhecimento da cultura e das raízes brasileiras, das mazelas e belezas para essa transformação também foi abordada. Leonardo Brawl apontou que é necessário o desenvolvimento de iniciativas que fomentem a participação dos profissionais de arquitetura e urbanismo em associações e conselhos municipais, propondo soluções e se envolvendo na tomada de decisões que afetam as vidas da coletividade. Além disso, Joice Berth reforçou a importância em cultivar uma postura crítica em relação à realidade que o mundo nos impõe, questionando toda e qualquer informação. Essa postura também implica em estarmos abertos para novas formas de interação, valorizando a diversidade de opiniões e experiências. Somente com uma abordagem inclusiva e participativa será possível construir uma cidade mais justa e equitativa, onde todos possam desfrutar dos seus direitos e oportunidades de forma igualitária. Quer participar dessa conversa? Não deixe de ouvir o episódio nos principais agregadores. Até a próxima!
Arquicast 202 – Pritzker 2023: David Chipperfield
17-04-2023
Arquicast 202 – Pritzker 2023: David Chipperfield
O episódio tradicional do Arquicast sobre o Prêmio Pritzker deste ano de 2023 trouxe à tona a premiação do arquiteto britânico David Chipperfield. Como de praxe, o programa discutiu a composição do júri e especulou sobre as decisões tomadas. Chipperfield é um renomado arquiteto que tem trabalhado em projetos em todo o mundo, suas obras refletem uma compreensão profunda do contexto histórico e cultural dos locais em que trabalha. O arquiteto britânico é membro do Royal Institute of British Architects e membro honorário tanto do American Institute of Architects quanto do Bund Deutscher Architekten. Ele recebeu inúmeras distinções, incluindo o título de Cavaleiro pelos serviços à arquitetura no Reino Unido e na Alemanha. Em 2011, recebeu a Medalha Real de Ouro da RIBA e, em 2013, o Praemium Imperiale da Japan Art Association, ambos dados em reconhecimento por sua trajetória. Recentemente, em 2021, ele foi nomeado membro da Ordem dos Companheiros de honra por seus serviços à arquitetura. O episódio contou com a participação de Maressa Fonseca, Bruno Sarmento e Caio Dias, cada um deles trazendo uma visão específica sobre a obra de Chipperfield. Caio compartilhou histórias e bastidores da produção, Bruno leu as obras com precisão e Maressa apontou os caminhos para reflexões mais profundas. Uma das características marcantes do trabalho de Chipperfield é sua abordagem sensível à restauração e reutilização de edifícios antigos, como no caso do Neues Museum em Berlim. Neste ano, o júri citou o aspecto clássico da obra de Chipperfield, que pode ser interpretada pela sensibilidade de composição e utilização correta e harmônica dos materiais. A discussão sobre a obra de Chipperfield é valiosa para entendermos como a arquitetura pode ser sensível ao contexto cultural e histórico e, ao mesmo tempo, ser inovadora e funcional. A premiação reconhece sua contribuição para o desenvolvimento da arquitetura contemporânea e o legado que deixam para a posteridade. O episódio está disponível no YouTube em uma versão estendida, gravado em vídeo e com muitas imagens das obras que acompanham as descrições dos participantes. Até a próxima!