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Cannabis Monitor Brasil

O Podcast do Cannabis Monitor Brasil. Boletins informativos, debates com especialistas e entrevistas com quem pensa e faz a pauta da maconha acontecer no Brasil. read less
Sociedade e culturaSociedade e cultura

Episódios

Debate #34 | A Cannabis na Farmacopeia brasileira
02-04-2024
Debate #34 | A Cannabis na Farmacopeia brasileira
Tá nos ares +1 Maconhômetro Debate, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com a Plataforma Brasileira de Política de Drogas, com a proposta de contextualizar e aprofundar temas relevantes envolvendo a maconha e a política de drogas no Brasil e no mundo. Nesse episódio, Kya Mesquita media um papo super importante sobre a consulta pública aberta pela Anvisa para reinserir as flores da maconha na farmacopeia brasileira. A farmacopeia é o nosso compêndio farmacêutico nacional, ou seja, um grande apanhado, um resumão de textos em formas de monografias, capítulos e métodos, que estabelecem as exigências mínimas de qualidade, autenticidade e pureza dos insumos farmacêuticos e medicamentos que estão sujeitos à fiscalização pela vigilância sanitária. O reconhecimento das flores de maconha como um insumo destinado para o desenvolvimento de produtos de uso medicinal/farmacêutico é mais um passo muito positivo para o Brasil, que vai criando, cada vez mais, condições para uma regulação da produção nacional de cannabis, com objetivo de atender as necessidades de saúde pública. Por outro lado, as restrições ao cultivo e à importação da cannabis in natura ainda persistem no país, mantendo ambiguidades e limitações ao acesso aos tratamentos com canabinoides. Para entender melhor, contextualizar e ampliar o olhar sobre esse tema, recebemos: a Carol Marroni, que é farmacêutica toxicologista, mestre e doutora em Ciências (USP). É fundadora e ex-presidente de associações de pacientes de cannabis e atua como consultora farmacêutica especializada em cannabis, com foco em educação e qualidade. o Pedro Nicoletti, que é escritor, educador e especialista em produção e transformação de cannabis para uso medicinal, com 12 anos de experiência em organizações no México, EUA e Colômbia. É mestrando em Bioética (UnB) e diretor de produção da Associação SouCannabis. e o Konstantin Gerber, que é advogado, doutor em Direito (PUC-SP), especialista em Direito Canábico e Regulação Sanitária. É pesquisador e integrante da Associação Brasileira de Estudos da Cannabis Sativa (SBEC). Confira e fique por dentro! Link para a consulta pública: https://pesquisa.anvisa.gov.br/index.php/222499?lang=pt-BR Apoie o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor
Debate #33 | A Queda de Braço entre STF e Senado quanto a descriminalização
20-03-2024
Debate #33 | A Queda de Braço entre STF e Senado quanto a descriminalização
Tá nos ares +1 Maconhômetro Debate, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com a Plataforma Brasileira de Política de Drogas, com a proposta de contextualizar e aprofundar temas relevantes envolvendo a maconha e a política de drogas no Brasil e no mundo. Nesse episódio, Monique Prado media um papo muito importante sobre sobre as últimas atualizações do julgamento do RE 635.659 no Supremo Tribunal Federal (STF), que pode descriminalizar o porte e a posse de maconha para consumo pessoal com estabelecimento de critérios objetivos de quantidade para diferenciar usuário de traficante, e, por outro lado, da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2023, chamada de 'PEC das Drogas', na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, que em reação ao STF, criminaliza a posse e o porte de qualquer quantidade de drogas. Para aprofundar, contextualizar e compreender melhor essa novela do julgamento e essa ofensiva proibicionista do Congresso Nacional, recebemos 3 convidadas incríveis: a Samia Bomfim, que é formada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) e concursada na área técnico-administrativa da mesma universidade. É militante feminista e atualmente deputada federal pelo PSOL-SP, em seu segundo mandato. É uma das deputadas de esquerda mais combativas na Câmara Federal; a Cecília Galício, que é advogada com mestrado em Direito Internacional Público pela Universidade de Lisboa. Integra a Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas - Rede Reforma e é conselheira titular nos Conselhos Municipal de Política de Drogas de São Paulo e Estadual de Política sobre Drogas de SP (Coned/SP), e suplente no Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad); e a Nathalia Oliveira, que é socióloga, cofundadora e coordenadora executiva da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas, e representante da Plataforma Brasileira de Política de Drogas no Conselho Nacional de Política de Drogas (Conad). Confira e fique por dentro! Apoie o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor
Debate #32 | Multas para usuários de drogas. Pode isso?
05-03-2024
Debate #32 | Multas para usuários de drogas. Pode isso?
Tá nos ares +1 Maconhômetro Debate, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com a Plataforma Brasileira de Política de Drogas, com a proposta de contextualizar e aprofundar temas relevantes envolvendo a maconha e a política de drogas no Brasil e no mundo. Nesse episódio, Kya Mesquita media um papo muito interessante sobre a verdadeira avalanche de projetos de lei sendo protocolados país afora (com alguns até já aprovados) que estabelecem multas para usuários que forem flagrados consumindo drogas em locais públicos. Apesar de iniciativas como essa já circularem por algumas casas legislativas há alguns anos, foi a aprovação, no início deste ano, de um projeto de lei em Balneário Camboriú/SC, que estipula multa aos usuários e bonificação para guardas municipais que se empenharem na fiscalização, que gerou grande repercussão midiática e serviu de péssimo exemplo para que dezenas de vereadores e deputados estaduais conservadores fizessem o mesmo de norte a sul do Brasil.  Mesmo flagrantemente inconstitucional, a lei aprovada em Camboriú permite à Guarda Municipal abordar e aplicar uma multa no valor de R$412 a quem, em áreas públicas, "utilizar, adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, entorpecentes sem autorização". A ofensiva, orquestrada, acompanha o grande esforço político do espectro conservador de bater de frente e impedir de qualquer maneira a iminente descriminalização do porte e posse de maconha pelo STF. O julgamento na corte depende de apenas mais 1 voto a favor, entre 5 que faltam, para estabelecer maioria pela inconstitucionalidade do artigo 28 da lei de drogas. Além disso, 2024 é ano de eleições municipais e sabemos que a bandeira antidrogas é um elemento central da política de pânico moral da extrema-direita para garantir o voto de uma parcela significativa do eleitorado. Para contextualizar, ampliar o olhar e dichavar toda essa caozada de multas para usuários, recebemos: a Carla Ayres, que é cientista social e política. Doutora pela UFSC, atualmente é vereadora de Florianópolis, capital de Santa Catarina, e é autora de projetos de lei sobre incentivo à pesquisas e distribuição de medicamentos à base de cannabis no SUS.e o Erik Torquato, que é advogado criminalista com expertise na defesa de usuários, cultivadores, pacientes e associações de pacientes medicinais de maconha. É ativista anti proibicionista e integrante da Rede Jurídica pela Reforma da Política de Drogas (Rede Reforma). Confira e fique por dentro! Apoie o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor
Debate #31 | Reparação Histórica nas Políticas sobre Drogas
20-02-2024
Debate #31 | Reparação Histórica nas Políticas sobre Drogas
Tá nos ares +1 Maconhômetro Debate, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com a Plataforma Brasileira de Política de Drogas, com a proposta de contextualizar e aprofundar temas relevantes envolvendo a maconha e a política de drogas no Brasil e no mundo. Nesse episódio, Monique Prado media um papo muito foda sobre Reparação Histórica no contexto das políticas de drogas. A presença cada vez maior e mais atuante de intelectuais negros e moradores das periferias nas Marchas da Maconha espalhadas pelo Brasil reforçaram a noção de que “não é só para fumar que marchamos”. A discussão sobre a interseccionalidade das desigualdades raciais, de gênero e de classe, cada vez mais disseminada em coletivos antiproibicionistas, ajuda na conscientização sobre o caráter racista e classista da proibição da maconha e de outras drogas, cuja repressão é direcionada exclusivamente às favelas e periferias. Esse movimento de denúncia da guerra às drogas como instrumento de sustentação da escravidão ajudou a eleger a “reparação histórica” entre as principais demandas associadas à regulamentação da maconha. Sendo esta uma demanda que é parte do repertório de mobilização do Movimento Negro, que nos dias atuais se justifica pela exclusão e discriminação racial que possui seus alicerces na escravidão e no racismo científico, que apesar de extintos deixaram um legado simbólico, subjetivo, econômico, social e político. Para aprofundar, contextualizar e compreender melhor esse conceito, seus recortes e atravessamentos, por uma perspectiva antiproibicionista, recebemos: a Dandara Rudsan, que é Assessora e Consultora em Desenvolvimento de Projetos Sociais, junto à ONGs de Defesa dos Direitos Humanos, Pesquisadora do Transfeminismo, Relações de Gênero, Poder, Direitos Humanos e Teoria Crítica do Direito. É integrante da RENFA, da Iniciativa Negra, da Agenda Nacional pelo Desencarceramento e da Coalizão Negra por Direitos; Também participa Lydia Gama, que é ativista antiproibicionista, abolicionista penal e de Direitos Humanos, formada em Políticas Públicas para Mulheres. É advogada do projeto Teto, Trampo e Tratamento (TTT) e militante pela Articulação Nacional de Marchas da Maconha, Marcha da Maconha SP e de Movimentos Negros e de Mulheres Negras; e Fábio Félix, que é Deputado Distrital no DF pelo PSOL. Ele é assistente social, ativista LGBTQIA+, professor e servidor do sistema socioeducativo. Foi o primeiro deputado assumidamente gay eleito para a Câmara Legislativa do DF, sendo na ocasião o mais votado da história. Preside a comissões de Direitos Humanos e apresentou um PL que estabelece mecanismos de reparação de danos causados às populações afetadas pela proibição da cannabis e outras drogas no DF. Confira e fique por dentro! Apoie o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor
Sociedade | Associação AbraRio e UNACAM, com Marilene Esperança
29-01-2024
Sociedade | Associação AbraRio e UNACAM, com Marilene Esperança
Neste episódio do podcast Maconhômetro Sociedade, Kya Mesquita troca uma ideia com a Marilene Esperança, representando a Associação Abrario e a Unacam, que é a União Nacional das Associações de Cannabis Medicinal, uma organização fundada em 2022, que reúne mais de 30 associações canábicas em todo o Brasil e tem como objetivo atender as demandas das associações de pacientes de cannabis no país e fortalecê-las profissionalmente, através de eventos, cursos, campanhas, formações, orientações burocráticas e administrativas, redes de apoio, atendimento especializado e consultorias. A Marilene Esperança, é líder comunitária, mulher preta, mãe e periférica, fundadora e presidente da Associação de pacientes AbraRio, com sede em Niterói, e fundadora do Projeto Lucas Esperança, nomeado em homenagem ao seu filho, que tem Síndrome de Rasmussen, quadro que causa epilepsia de difícil controle. Atualmente, é também uma integrante da diretoria Unacam. Neste papo, ela nos fala sobre sua trajetória pessoal no campo da cannabis e do associativismo canábico, além das formas de atuação, organização e financiamento das entidades que participa, seus objetivos, a leitura do momento atual, as perspectivas pro futuro, referências, entre muito mais. Confira! Site AbraRIo: https://abrario.org Todos os episódios deste programa: https://cannabismonitor.com.br/maconhometro-entrevista/ Apoia-se: apoia.se/cannabismonitor
Debate #30 | A Vacina Calixcoca, Anti-Cocaína e Crack
23-12-2023
Debate #30 | A Vacina Calixcoca, Anti-Cocaína e Crack
Tá nos ares +1 Maconhômetro Debate, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com a Plataforma Brasileira de Políticas de Drogas, com a proposta de contextualizar e aprofundar temas relevantes envolvendo a maconha e a política de drogas no Brasil e no mundo. Nesse episódio, Kya Mesquita media um papo sobre a muito alardeada e polêmica Vacina anti-cocaína e crack, que está sendo desenvolvida no Brasil. A notícia se espalhou nos jornais e nas redes sociais: A UFMG está desenvolvendo uma vacina chamada Calixcoca, que promete ser eficaz no tratamento da dependência de cocaína e seus derivados, como o crack. Diante disso, algumas perguntas surgem no campo antiproibicionista como: uma vacina "anti-dependência química" pode ser uma solução mágica para lidar com esse grave problema biopsicossocial? A solução dos problemas sociais relacionados ao uso de drogas é farmacêutica? O contexto social de desigualdade, que é brutal no Brasil, seguirá sendo negligenciado na busca por soluções transformadoras? Para aprofundar, contextualizar e compreender melhor esse rolê todo e seus atravessamentos, por uma perspectiva antiproibicionista, recebemos para uma troca de ideias, que está uma verdadeira aula: a Maria Angélica Comis, que é Psicóloga, redutora de danos, especialista em medicina comportamental e terapia cognitiva comportamental e mestre em Ciências pela Unifesp. Ela foi assessora de políticas sobre álcool e drogas da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania do município de São Paulo e Ex-Coordenadora Geral e de Advocacy do Centro de Convivência É De Lei. Atualmente é assessora parlamentar e vice presidente da REDUC. e a Andrea Gallassi, que é Terapeuta Ocupacional com mestrado e doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e dois pós-doutorados, um pelo Centro de Dependência Química e Saúde Mental da Universidade de Toronto no Canadá, e outro pela Divisão de Doenças Infecciosas e Saúde Pública Global da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia San Diego. É Professora Associada da Universidade de Brasília (UnB) e coordenadora do Centro de Referência sobre Drogas e Vulnerabilidades Associadas. Confira e fique por dentro! Apoie o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor
Educação | Educação sobre Drogas e Materiais Pedagógicos, com Regina Figueiredo
12-12-2023
Educação | Educação sobre Drogas e Materiais Pedagógicos, com Regina Figueiredo
Tá nos ares mais um episódio do Maconhômetro Educação, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com o Grupo de Pesquisa Educação e Drogas (GPED), vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Neste projeto, os professores e pesquisadores, Francisco Coelho e Maria de Lourdes da Silva, propõe debater, refletir, contextualizar e problematizar sobre o conceito de Educação para as drogas. Nossa proposta é mobilizar temas e conversar com atores que estão inseridos no campo da educação, pensando, atuando e transformando a realidade a partir de iniciativas pedagógicas voltadas para o universo do uso de substâncias e seus atravessamentos, tendo sempre como perspectiva a educação escolar e a formação dos profissionais da educação. Neste episódio, recebemos para uma troca a cientista Social Regina Figueiredo, que é mestre em Antropologia da Saúde (USP) e doutora em Saúde Pública (USP).  A Regina atua como Pesquisadora Científica do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de SP, é integrante do grupo de implementação da Linha de Cuidado da Adolescência e Juventude do SUS-SP e produtora de materiais educativos em saúde. Neste papo, ela compartilha sua trajetória no campo da educação sobre drogas e sua atuação no campo de formação professores da educação básica e na produção de materiais pedagógicos sobre a temática, além dos desafios de trabalhar neste campo, suas vivências, referências, entre outras brisas... Confira! Considere apoiar o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor
Ciência | Pesquisas sobre Drogas na Psiquiatria, com Dartiu Xavier
10-11-2023
Ciência | Pesquisas sobre Drogas na Psiquiatria, com Dartiu Xavier
Tá nos ares mais um episódio do Maconhômetro Ciência, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com o Núcleo de Pesquisas sobre Psicoativos e Cultura (PsicoCult), vinculado ao INCT-INEAC da Universidade Federal Fluminense (UFF). Neste projeto, os antropólogos vinculados ao PsicoCult, Marcos Veríssimo e Yuri Motta, entrevistam pesquisadores brasileiros que tenham a cannabis, as drogas e/ou suas políticas como objetos de estudo e se dedicam a produzir conhecimento sobre esses temas nas mais diversas áreas do saber. Nossa proposta é mobilizar estudiosos dos mais diversos segmentos e disciplinas e, deste modo, contribuir para um mapeamento da produção acadêmica sobre esses temas na atualidade, buscando compreender essa realidade pela perspectiva dos próprios pesquisadores. Neste episódio, eles recebem o médico psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, que é professor livre-docente e pesquisador do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). O Dartiu é graduado em Medicina pela Escola Paulista de Medicina, com mestrado e doutorado em Psiquiatria pela UNIFESP. Já foi consultor do Ministério da Saúde e da Secretaria Nacional de Drogas (Senad). Também foi membro da American Psychiatry Association, da International Association for Analytical Psychology, além de pesquisador-colaborador da University of California (UCLA).  Foi presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica e da Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (ABRAMD). O Dartiu é uma grande referência no Brasil no campo das pesquisas sobre drogas e dependência, com quase meio século de atuação, e nessa entrevista ele nos fala sobre a sua trajetória acadêmica, seu campo de estudos e trabalhos desenvolvidos, além das suas referências de pesquisa e culturais, entre outras brisas... Chega mais pra conferir uma verdadeira aula com o Dr. Dartiu Xavier! 👊
Debate #29 | A Luta Antimanicomial no Brasil
27-10-2023
Debate #29 | A Luta Antimanicomial no Brasil
Tá nos ares +1 Maconhômetro Debate, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com a Plataforma Brasileira de Políticas de Drogas, com a proposta de contextualizar e aprofundar temas relevantes envolvendo a maconha e a política de drogas no Brasil e no mundo. Nesse episódio, Monique Prado media um papo sobre a luta antimanicomial no Brasil e como ela se relaciona com a luta antiproibicionista. O Movimento Nacional da Luta Antimanicomial, que tem a psiquiatra Nise da Silveira como um símbolo de atuação, teve início na década de 1970 a partir de discussões sobre a assistência psiquiátrica oferecida nos manicômios e da crítica ao saber psiquiátrico e ao seu papel de repressão e controle social. Esta luta conquistou, em 2001, a implementação da Lei Nº 10.216/2001, que é conhecida como a Lei Antimanicomial, que reorientou o modelo de assistência a pessoas com transtornos mentais e passou a reconhecer e proteger seus direitos. Ainda assim, esse Movimento segue lutando em defesa do SUS e para promover o debate público sobre a segregação e o higienismo social, uma vez que ainda há pessoas que vivem em um modelo asilar e passam por situações violadoras de direitos no país. Nesse episódio, tivemos a oportunidade de aprofundar o olhar, contextualizar e compreender um pouco mais sobre essa luta e seus atravessamentos em um papo com os especialistas Luciana Surjus (DiV3rso: Saúde Mental, Redução de Danos e Direitos Humanos), Chico Cordeiro (Plataforma Brasileira de Política de Drogas) e Daniel Melo (Frente Mineira Drogas e Direitos Humanos). Confira e fique por dentro! Apoie o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor
Sociedade | Observatório da Branquitude, com Juliana Gonçalves
24-10-2023
Sociedade | Observatório da Branquitude, com Juliana Gonçalves
Neste episódio do podcast Maconhômetro Sociedade, Kya Mesquita troca uma ideia com a Juliana Gonçalves, representando o Observatório da Branquitude, que é uma organização fundada em 2022 e dedicada a produzir conhecimento e incidência estratégica com foco na branquitude, em suas estruturas de poder materiais e simbólicas, alicerces em que as desigualdades raciais se apoiam. A Juliana Gonçalves é jornalista e pesquisadora da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, com 15 anos de atuação nos campos da comunicação e dos direitos humanos. Ela é graduada em Comunicação (UERJ), com especialização em Comunicação e Imagem (PUC-Rio) e mestrado em Políticas Públicas e Direitos Humanos (UFRJ). É cofundadora da newsletter de empoderamento profissional para negros e indigenas, Firma Preta, é membra do coletivo feminista periferico Minas da Baixada e é especialista em comunicação da equipe do Observatório da Branquitude. Neste papo, ela nos fala sobre sua trajetória pessoal no campo dos direitos humanos e a história do Observatório, as formas de atuação, organização e financiamento da entidade, além dos  seus objetivos, a leitura do momento atual, as perspectivas pro futuro, referências, entre muito mais. Confira! Site Observatório da Branquitude: https://observatoriobranquitude.com.br/ Todos os episódios deste programa: https://cannabismonitor.com.br/maconhometro-entrevista/ Apoia-se: apoia.se/cannabismonitor
Imprensa | Entrevista com Carlos Minuano, editor-chefe da Psicodelicamente
20-10-2023
Imprensa | Entrevista com Carlos Minuano, editor-chefe da Psicodelicamente
Tá nos ares mais um Maconhômetro Imprensa, nosso programa de entrevistas com jornalistas que atuam cobrindo, apurando e produzindo matérias e reportagens sobre o universo da maconha e seus usos no Brasil. Neste episódio, a jornalista e ativista Ingryd Rodrigues recebe para uma conversa o jornalista Carlos Minuano, criador e editor-chefe da Revista Psicodelicamente. O Carlos é jornalista especializado em audiovisual, com mais de 20 anos de carreira e passagens pela Folha de São Paulo, Band, revista Rolling Stone, jornal Metro e em diversas publicações da editora Abril. Já escreveu e publicou 2 biografias e atualmente trabalha em seu terceiro livro, “Na Força - Uma Jornada Psicodélica”, que será publicado pela editora Elefante. Ele escreve há mais de 10 anos sobre psicodélicos no portal UOL e na CartaCapital. É editor da revista digital independente de jornalismo psicodélico, Psicodelicamente, que combina reportagens de profundidade e investigativas, notícias, entrevistas e artigos, com o objetivo de expandir as narrativas jornalísticas sobre drogas psicodélicas. É também fundador e diretor da agência de comunicação Tucunacá e vem produzindo projetos especiais sobre psicodélicos através de bolsas e editais de instituições como o Pulitzer Center e o Serrapilheira. Neste papo, ele fala sobre sua trajetória no universos dos psicodélicos e do jornalismo, além dos seus processos de trabalho, os desafios de trabalhar com esse tema, suas vivências e referências na área, entre outras brisas... Dá o play pra conferir esse papo e se inteirar sobre perspectivas do jornalismo sobre drogas através do olhar de quem faz ele acontecer no Brasil. Mais informações: https://cannabismonitor.com.br/maconhometro-imprensa/ Apoie o CM: http://apoia.se/cannabismonitor
Educação | Educação sobre Drogas na Formação de Professores, com Marcelo Sodelli
28-09-2023
Educação | Educação sobre Drogas na Formação de Professores, com Marcelo Sodelli
Tá nos ares mais um episódio do Maconhômetro Educação, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com o Grupo de Pesquisa Educação e Drogas (GPED), vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Neste projeto, os professores e pesquisadores, Francisco Coelho e Maria de Lourdes da Silva, propõe debater, refletir, contextualizar e problematizar sobre o conceito de Educação para as drogas. Nossa proposta é mobilizar temas e conversar com atores que estão inseridos no campo da educação, pensando, atuando e transformando a realidade a partir de iniciativas pedagógicas voltadas para o universo do uso de substâncias e seus atravessamentos, tendo sempre como perspectiva a educação escolar e a formação dos profissionais da educação. Neste episódio, recebemos para uma troca o professor Marcelo Sodelli, que é Psicólogo graduado pela PUC-SP, Mestre e Doutor em Psicologia da Educação, também pela PUC-SP. Desde 2018, ele atua como coordenador do Núcleo do Curso de Psicologia da PUC-SP, intitulado: Psicologia e Vulnerabilidade - A Clínica das Dependências e o Mundo Contemporâneo. É membro do Grupo de Pesquisa "Clínica da Atenção Psicossocial e Uso de Álcool e outras Drogas", coordenado pelo PSICLIN/UFSC.  Desenvolve Atividades na área de Vulnerabilidade (Uso de Drogas) e também na área da Psicologia Clínica na Perspectiva da Fenomenologia Existencial.  É autor de vários artigos científicos na área do uso de risco e dependência de drogas e autor do livro "Uso de Drogas e Prevenção: da desconstrução da postura proibicionista a ações redutoras de vulnerabilidade". Neste papo, ela compartilha sua trajetória no campo da educação sobre drogas e sua atuação no campo de formação professores da educação básica sobre a temática, os desafios de trabalhar neste campo, suas referências, entre outras brisas... Confira!
Debate #28 | Expo Cannabis Brasil e o potencial dos eventos canábicos
10-09-2023
Debate #28 | Expo Cannabis Brasil e o potencial dos eventos canábicos
Tá nos ares mais um Maconhômetro Debate, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com a Plataforma Brasileira de Políticas de Drogas, com a proposta de contextualizar e aprofundar temas relevantes envolvendo a maconha e a política de drogas no Brasil e no mundo. Nesse episódio, Kya Mesquita comanda um papo sobre o universo dos eventos canábicos e, mais especificamente, sobre a 1ª edição da Expo Cannabis Brasil, feira internacional de negócios, que vai acontecer em São Paulo, nos dias 15, 16 e 17 de setembro de 2023. Trata-se da edição brasileira de um evento que já tem uma década de acúmulo no país pioneiro da legalização no mundo, o nosso vizinho Uruguai, e que é um dos eventos sobre cannabis mais importantes do planeta, reunindo marcas, experiências, palestras e aprendizados relacionados à cultura e à indústria da cannabis, normalizando a planta e suas finalidades.  Nesse episódio, vamos tivemos a oportunidade de aprofundar o olhar sobre o marco desse evento no Brasil, conhecer e entender um pouco do processo de realização de um evento deste porte no nosso país, que ainda não vive um cenário de legalização, e ir além, tentando compreender as dinâmicas e a importância desse setor de eventos canábicos dentro do turismo e do mercado em geral. Pra contextualizar isso tudo, recebemos a Larissa Uchida, que é a organizadora da Expo Cannabis Brasil, a Mercedes Ponce de León, que é a fundadora e uma das organizadoras da Expo Cannabis Uruguai e o Thiago Pereira, que é geógrafo, professor e pesquisador do departamento de Turismo da UERJ. Confira e fique por dentro! Apoie o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor
Ciência | "Maconha, erva boa para pensar", com Luana Martins e Frederico Policarpo
07-09-2023
Ciência | "Maconha, erva boa para pensar", com Luana Martins e Frederico Policarpo
Tá nos ares mais um episódio do Maconhômetro Ciência, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com o Núcleo de Pesquisas sobre Psicoativos e Cultura (PsicoCult), vinculado ao INCT-INEAC da Universidade Federal Fluminense (UFF). Neste projeto, os antropólogos vinculados ao PsicoCult, Marcos Veríssimo e Yuri Motta, entrevistam pesquisadores brasileiros que tenham a cannabis e/ou a política de drogas como objeto de estudo e se dedicam a produzir conhecimento sobre a planta e seus usos nas mais diversas áreas do saber. Nossa proposta é mobilizar estudiosos dos mais diversos segmentos e disciplinas e, deste modo, contribuir para um mapeamento da produção acadêmica sobre esses temas na atualidade, buscando compreender essa realidade pela perspectiva dos próprios pesquisadores. Neste episódio, Marcos e Yuri recebem os pesquisadores do PsicoCult, Luana Martins e Frederico Policarpo para uma troca sobre o livro "Maconha: erva boa para pensar", publicado pela editora Autografia e lançado no mês de agosto de 2023. O livro possui 4 diferentes sessões de artigos acadêmicos produzidos por pesquisadores e pesquisadoras do PsicoCult, bem como colaborações nacionais e internacionais sobre o tema. Os artigos exploram os Efeitos locais das Políticas Globais, as Perspectivas sobre o Associativismo Canábico, Processos de regulação sanitária e jurídica e Representações sobre a Maconha no Cinema, Imprensa e Academia. A obra convida o leitor a uma reflexão sobre categorias e conceitos que fundamentam o senso comum, buscando abordar a relativização de fenômenos sociais relacionados à maconha.  Esse episódio propôs uma conversa sobre o livro em si, o que o leitor vai encontrar nas suas 300 páginas e também sobre o processo de organização e produção de um livro acadêmico com a temática da maconha no campo das ciências humanas. Chega mais pra conferir! 👊 Link para aquisição do livro: https://www.autografia.com.br/produto/maconha-erva-boa-para-pensar/
Sociedade | Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas (ABRAMD), com Solange Nappo e Myro Rolim
01-09-2023
Sociedade | Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas (ABRAMD), com Solange Nappo e Myro Rolim
Tá nos ares mais um episódio do podcast Maconhômetro Sociedade, um espaço de contato direto com pessoas que mobilizam o debate sobre a política de drogas no Brasil através de entidades, organizações, coletivos antiproibicionistas, grupos e associações, que disputam as narrativas em torno da superação do proibicionismo, da descriminalização, regulação e legalização da maconha e outras drogas no nosso país. Neste episódio, Kya Mesquita recebe a Solange Nappo e o Myro Rolim, representando a Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas (ABRAMD), que é uma instituição de estudos na área de drogas, que se propõe um fórum coletivo de debates e reflexões sobre o tema, com abrangência nacional.  A ABRAMD tem como missão contribuir para a produção de conhecimentos multidisciplinares que fomentem o avanço do campo de estudos, práticas e políticas públicas sobre drogas no país e, desde 2005, vem se consolidando enquanto fórum de discussão e intercâmbio científico no campo das drogas.  A Solange Nappo é graduada em Farmácia e Bioquímica (USP), com Mestrado em Saúde Pública (USP) e doutorado em Ciências (UNIFESP). É Professora de Pós-Graduação do Departamento de Medicina Preventiva e do Departamento de Ciências Farmacêuticas na UNIFESP. Ela é pesquisadora do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, o CEBRID, e do Núcleo de Estudos em Práticas Farmacêuticas na Saúde Pública, ambos vinculados à UNIFESP. Além disso, é co-fundadora do Grupo de Estudos Farmacêuticos de Cannabis e Psicodélicos, o GEFCaP, e é a atual presidente da ABRAMD  O Myro Rolim é graduado em História pela UFAL e atua há anos como Educador Social e Redutor de Danos. Trabalha e pesquisa nos campos da saúde coletiva, redução de danos, políticas de drogas e HIV/Aids. Atualmente é o primeiro secretário da coordenação nacional da ABRAMD. Neste papo, eles nos falam sobre a história da ABRAMD, as formas de atuação, organização e financiamento da entidade, além dos  seus objetivos, seu congresso internacional que acontece em novembro, as perspectivas pro futuro, suas referências, entre outras brisas. Confira! Site ABRAMD: https://www.abramd.org/ Todos os episódios: https://cannabismonitor.com.br/maconhometro-entrevista/ Apoia-se: apoia.se/cannabismonitor
Debate #27 | STF avança no julgamento do RE 635659
24-08-2023
Debate #27 | STF avança no julgamento do RE 635659
Tá nos ares mais um Maconhômetro Debate, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com a Plataforma Brasileira de Políticas de Drogas, com a proposta de contextualizar e aprofundar temas relevantes envolvendo a maconha e a política de drogas no Brasil e no mundo. Nesse episódio, Monique Prado comanda um debate sobre o andamento no STF do julgamento do Recurso Extraordinário 635.659, que pode descriminalizar o porte de maconha no Brasil e para isso recebe a Luciana Boiteux, que é Advogada, Mestre e Doutora em Direito Penal, professora de Direito Penal e Criminologia da UFRJ e, atualmente, Vereadora na cidade do Rio de Janeiro, e o Rodrigo Mesquita, que também é advogado, graduado em Direito pela UFPI, com MBA em Relações Governamentais (FGV) e atual Vice-Presidente da Comissão Especial de Direito da Cannabis da OAB Nacional, sendo o representante DA entidade no CONAD. Tanto a Luciana quanto o Rodrigo participaram, enquanto advogados, do julgamento na condição de amicus curiae, que quer dizer "amigos da corte", e cuja função é, resumidamente, fornecer informações relevantes à corte acerca da discussão do caso em questão, ampliando o entendimento dos magistrados e contribuindo para uma tomada de decisão mais justa. Após 7 anos parado, o julgamento foi retomado com o voto do ministro Alexandre de Moraes, que acompanhou seus colegas Gilmar Mendes, Edson Fachin e Luis Roberto Barroso, votando pela inconstitucionalidade do artigo 28 da lei de drogas e evidenciando, com dados robustos do sistema de justiça criminal, aquilo que os movimentos sociais e organizações antiproibicionistas denunciam há décadas quanto ao caráter racista e injusto da criminalização e da política de guerra às drogas.  No entanto, Moraes embarcou no equívoco dos colegas Fachin e Barroso, e restringiu a descriminalização apenas à maconha. Nesse episódio, aprofundamos o olhar sobre o voto do Xandão e a continuidade do julgamento, buscando entender quais os impactos da decisão sobre os usuários de drogas e o que mudará de concreto na nossa realidade. Confira e fique por dentro! Apoie o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor
Debate #26 | Anvisa proíbe a Cannabis in natura
18-08-2023
Debate #26 | Anvisa proíbe a Cannabis in natura
Tá nos ares mais um Maconhômetro Debate, um projeto do Cannabis Monitor em parceria com a Plataforma Brasileira de Políticas de Drogas, com a proposta de contextualizar e aprofundar temas relevantes envolvendo a maconha e a política de drogas no Brasil e no mundo. Nesse episódio, Kya Mesquita recebe a advogada criminalista da Rede Reforma e da FNS Advocacia Insurgente, Marcela Sanches, o médico generalista, comunicador e ativista, Doutor PV e o consultor empresarial da Sinapse Social, Vinícius Alvarenga, para uma troca de ideias sobre a recente decisão da Anvisa de proibir a importação de cannabis in natura por pacientes no Brasil. A nova norma foi publicada em uma nota técnica no dia 19 de julho e, restringiu o acesso legal de flores de cannabis ou qualquer outra parte da planta.  A agência considera que a importação de flores da planta, para fins medicinais e receitadas por médicos, possui alto grau de risco de desvio para fins ilícitos, além de afirmar que “inexistem evidências científicas robustas que comprovem a segurança” do uso da planta através da inalação.  As concessões de autorizações de importação da planta in natura foram encerradas em 20 de julho e a agência deu um prazo de 2 meses para a conclusão de trâmites de importação já em curso. As autorizações já emitidas terão validade até o dia 20 de setembro de 2023.  Nesse episódio, aprofundamos o olhar sobre essa decisão, e buscamos entender quais os impactos sobre os pacientes, os médicos, as empresas e o que muda em relação à atual regulação da cannabis para fins medicinais no Brasil. Confira e fique por dentro! Apoie o Cannabis Monitor: http://apoia.se/cannabismonitor