Código do Caos

Henrique Sampaio

Código do Caos é um podcast sobre como nossa sociedade vem sendo impactada pelas big techs, plataformas digitais e lambanças corporativas. Cultura digital com um olhar crítico sobre tecnologia, redes sociais, inteligência artificial e videogames. Apresentado pelo jornalista Henrique Sampaio.

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Código do Caos #20: A farsa do Twitter Files Brasil, com Estela Aranha
Há 5 dias
Código do Caos #20: A farsa do Twitter Files Brasil, com Estela Aranha
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByDesde o começo de abril a gente tem acompanhado os capítulos de uma novela chamada Twitter Files Brasil e que parece longe de terminar. Nos últimos dias, uma reviravolta fez com que as decisões sigilosas do STF, que tratavam da remoção de conteúdo e de contas entre 2021 e 2024, fossem parar nas mãos de um Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos EUA, que, divulgou os documentos sob o pretexto de que o Brasil estaria vivendo uma onda de censura e que a liberdade de expressão do seu povo estaria ameaça. Interessantemente, o tal comitê é liderado por Jim Jordan, um deputado de extrema direita citado por uma investigação do Congresso dos EUA como um ‘ator significativo’ para a invasão do Capitólio em janeiro de 2021, aliado a Trump e próximo a Musk.Mas qual o real poder desse documento e desse grupo para a extrema direita brasileira e norte-americana? Hoje eu converso com a advogada Estela Aranha, ex-secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça e membro do Órgão Consultivo de Alto Nível sobre Inteligência Artificial da ONU. A Estela se destacou nas últimas semanas por desmascarar, no próprio Twitter, o autor do Twitter Files, o jornalista Michael Shellenberger. Em um fio na rede social de Musk, a Estela mostrou que Shellenberger atribuiu ao STF uma ação do Ministério Público de São Paulo que não tinha nada a ver com os atos antidemocráticos, mas sim com um perfil ligado a uma liderança do PCC.Mas mesmo depois de Shellenberger assumir o erro e pedir desculpas, a narrativa já havia sido criada e passamos a ver os desdobramentos dessa história, a qual Estela vem diretamente se envolvendo.Siga Estela Aranha:TwitterSiga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramTiktokSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #19: Regulação: como botar freios na tecnologia? Com Pietra Vaz
09-04-2024
Código do Caos #19: Regulação: como botar freios na tecnologia? Com Pietra Vaz
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByDesde o dia 3 de abril a gente tem acompanhando o embate entre o Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, mais conhecido pelo apelido carinhoso Xandão com ninguém menos que Elon Musk, o bilionário queridinho por 9 a cada dez bolsonaristas. A novela mostra uma afonta de Musk à justiça brasileira, que trata o Brasil como um “shithole country”, para usar um termo que um dos seus coleguinhas estadunidenses. Mas, mais do que isso, mostra a importância de uma regulação de redes sociais que reforcem a nossa soberania brasileira e seja capaz de conter os desmandos, a soberba e a ganância da big techs.No episódio dessa semana do Código do Caos, gravado um dia antes do estouro da treta entre Musk e Xandão, eu converso com a advogada especialista em direito digital e mestra em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais Pietra Vaz. Autora do livro Irregulável Mundo Novo: A regulação de Big Techs na infosfera, baseado em sua dissertação de mestrado, Pietra aborda os desafios e a importância de uma regulação capaz de pôr as poderosas big techs na linha da soberania brasileira, não apenas obrigando-as a cumprir com a nossa legislação mas também a seguir diretrizes que protejam a nossa população e a nossa democracia dos impactos das plataformas digitais. E embora nossa conversa tenha acontecido antes da guerra entre o segundo homem mais rico do mundo e a justiça brasileira, ela não poderia estar mais conectada a tudo que vem acontecendo, o que mostra não apenas como Elon Musk é previsível mas também como a regulação das big techs, incluindo aí redes sociais e inteligências artificiais, é uma das pautas mais urgentes do nosso tempo.Siga Pietra Vaz:InstagramSiga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramTiktokSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #18: Biohacking: estamos nos tornando ciborgues? Com Gil Vicente
26-03-2024
Código do Caos #18: Biohacking: estamos nos tornando ciborgues? Com Gil Vicente
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByVivemos cercados de objetos que aprimoram nosso corpo e realidade ou contornam deficiências: óculos de graus, vestimentas, maquiagem ou próteses. Com os smartphones, smartwatches, inteligências artificiais e óculos e dispositivos de realidade mista ou aumentada, caminhamos para um mundo cada vez mais ciborgue. Antecipando esse futuro, estão os biohackers, indivíduos que usam dos dados, da tecnologia e da ciência para manipular e aprimorar o corpo, com o uso de substâncias ou até mesmo o implante de chips para diversos fins. Apesar dos benefícios que o movimento pode trazer para o campo da saúde, quando contaminado pela lógica capitalista e liberal, esse movimento pode ser comparado à cultura coach, da busca incessante pela inovação, lucro e produtividade. Num contexto de dataficação individual, da digitalização da saúde (como abordado no episódio anterior) e da desinformação, não estaria o biohacking nos aproximando das distopias clássicas da ficção científica?Neste episódio, o pesquisador de teorias ciborgue e cibernéticas Gil Vicente Nagai Lourenção, que realiza seu pós-doutorado pela PUC São Paulo, responde a essa e outras dúvidas sobre o caminho sem volta da fusão entre corpo e tecnologia. Siga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramTiktokSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #17: Dados do SUS nas garras das big techs. Com Sérgio Amadeu, Joyce Souza e Fábio Maldonado
12-03-2024
Código do Caos #17: Dados do SUS nas garras das big techs. Com Sérgio Amadeu, Joyce Souza e Fábio Maldonado
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByO Sistema Único de Saúde, o SUS, é uma das grandes conquistas do Estado brasileiro e uma referência de saúde pública universal em todo o mundo. Contudo, conforme o Brasil foi se alinhando às políticas neoliberais a partir dos anos 1990, com as privatizações e a contratação de tecnologias estrangeiras em detrimento do desenvolvimento de soluções nacionais, o país passou a trilhar um caminho perigoso na área da saúde.Em um artigo intitulado “Saúde digital e o aprofundamento da dependência tecnológica”, os pesquisadores Joyce Souza e Fabio Maldonado contam que os dados do sistema de saúde brasileiro (ou seja, de toda a população e dos trabalhadores da área de saúde) estão sendo entregues a empresas como a Amazon, que os hospedam em servidores localizados fora do Brasil. Como se isso já não fosse problemático o suficiente de um ponto de vista da soberania, dados são hoje o novo petróleo e hoje alimentam Inteligências artificiais e a criação de novos produtos digitais, que podem eventualmente ser oferecidos para o próprio Estado brasileiro pelas empresas de tecnologia estrangeiras, aprofundando um ciclo de dependência e subalternidade do Brasil diante dos países imperialistas.No episódio de hoje, o Código do Caos se junto ao podcast Tecnopolítica para discutir o artigo da Joyce e do Fábio. E aqui vale uma apresentação. O Tecnopolítica é um podcast publicado desde 2018 e apresentado por ninguém mais ninguém menos que o Sérgio Amadeu, um sociólogo conhecido internacionalmente por sua luta pelo software livre e pela inclusão digital no Brasil. O Sérgio é professor da da Universidade Federal do ABC e coordena o programa de pós-graduação em ciências humanas e sociais da instituição.Reportagem: O brasileiro que desafiou a Microsoft e virou ícone internacional de ativistasNesse collab do Código do Caos com o Tecnopolítica, eu e Sérgio entrevistamos Joyce Souza e Fábio Maldonado. A Joyce é jornalista e doutora em ciências sociais pela UFABC e pesquisadora do laboratório de tecnologias livres da mesma universidade. O Fábio é mestre pelo Prolam e pesquisador de dependência na América Latina.Siga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramTiktokSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #16: O Google está matando a internet? Com Rodrigo Ghedin
01-03-2024
Código do Caos #16: O Google está matando a internet? Com Rodrigo Ghedin
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByDepois do e-mail, o buscador do Google talvez seja um dos recursos mais antigos e relevantes ainda usados na internet. Ao longo de seus mais de 25 anos de existência, o buscador do Google foi um divisor de águas na história da rede, não apenas estabelecendo os modelos de negócio da própria companhia mas também moldando o funcionamento comercial da internet, com sua estrutura gigantesca de publicidade online. Só que conforme a própria internet foi evoluindo com as redes sociais e, de uns tempos para cá, com as IAs gerativas, a ferramenta do Google parece estar piorando, mostrando em seus resultados uma quantidade cada vez maior de links patrocinados e páginas de conteúdos duvidosos e destacando informações nem sempre precisas ou corretas. Tanto é que, para as gerações mais novas, o TikTok já vem substituindo o Google como ferramenta de busca. Mas, o que é que está por trás dessas mudanças? O problema é mesmo o Google ou será que é a própria internet que vem se deteriorando no atual cenário de financeirização, desinformação e apropriação da produção humana pelas IAs?Links do Rodrigo Ghedin:Manual do Usuáriohttps://mastodon.social/@manualdousuarioSiga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramTiktokSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #15: As origens brutais do Vale do Silício, com Arnon Manhães Ceolin
20-02-2024
Código do Caos #15: As origens brutais do Vale do Silício, com Arnon Manhães Ceolin
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4BySe a região do Vale do Silício, na Califórnia, fosse um país, ele estaria entre alguns dos mais ricos do mundo, com um PIB tão alto quanto do Qatar ou de Luxemburgo. Lar dos maiores bilionários da indústria da tecnologia, o Vale do Silício é visto aos olhos do mundo como uma terra de empreendedores de sucesso e mentes brilhantes, de Steve Jobs a Elon Musk. Mas o que essa narrativa pronta não aborda são os antepassados sangrentos região, que só se desenvolveu por conta da abundância de contratos ostentosos com o governo e o departamento de defesa dos EUA. Há uma relação direta entre o desenvolvimento tecnológico dos EUA e o enriquecimento do Vale do Silício com suas políticas beligerantes, sua cultura armamentista e sua dependência econômica por conflitos militares. Essa história é contada pelo mestre em ciências sociais Arnon Manhães Ceolin em seu livro Vale do Silício a Contrapelo: Guerra, Estado e capital na formação histórica da utopia californiana, publicado pela editora Annablume. Na sua obra, Arnon explora dois séculos de história do condado de Santa Clara, na Califórnia, da corrida pelo ouro que, juntamente com uma campanha de extermínio dos povos nativos, imbui a região de uma cultura empreendedora, aos desenvolvimentos tecnológicos impulsionados por guerras, da primeira guerra mundial à Guerra Fria. A leitura joga luz a esse passado sombrio e brutal do Vale do Silício, que contrasta não apenas com a positividade e de seus discursos mas com sua própria mentalidade neoliberal e empreendedora.Dissertação do ArnonLivro: Vale do Silício a ContrapeloE-mail do ArnonSiga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramTiktokSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #14: Exploração gamificada na Twitch, com Jackeline Gameleira
06-02-2024
Código do Caos #14: Exploração gamificada na Twitch, com Jackeline Gameleira
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByNo final de janeiro de 2024 a plataforma de transmissões Twitch anunciou para maio grandes mudanças na monetização de canais, algo que já havia acontecido durante a pandemia, o que novamente acende um alerta entre os streamers, uma vez que essas alterações podem significar redução da renda ou até mesmo aumento da jornada de trabalho.Por estar associada à atividades prazerosas e sociais, como os videogames, a categoria de streamers nem sempre é vista como trabalhadora, mas a verdade é que eles são sujeitos à uma série de problemas não apenas do trabalho digital mas da própria Twitch, que segue um modelo gamificado muito similar ao da Uber, submetendo seus usuários a rígidos mecanismos de controle.E tal como os criadores de conteúdo, essa categoria de trabalho, que explodiu durante a pandemia, carece de debates e mobilizações, até como forma de garantir melhores condições a essa classe trabalhadora.A advogada Jackeline Gameleira analisou as condições de trabalho dos streamers em seu programa de mestrado pela UFRJ. Em sua dissertação, ela entrevistou 17 streamers para entender suas perspectivas com relação à atividade e, a partir de uma abordagem do direito do trabalho, levantou problemas e soluções.Twitter da Jackeline GameleiraSite do Táxi RioGrupo de Pesquisa Trab21Siga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramTiktokSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #13: Precariedade do trabalho digital, com Rafael Grohmann
30-01-2024
Código do Caos #13: Precariedade do trabalho digital, com Rafael Grohmann
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByO termo gig economy (“economia de bicos”, em uma tradução literal) surgiu há alguns anos como forma de classificar o tipo de trabalho feito através de aplicativos e plataformas digitais. Contudo, no contexto dos países em desenvolvimento, como o Brasil, isso nada mais é do que uma nova forma de se referir a trabalho informal. E hoje, com a normalização do trabalho por plataforma – da criação de conteúdo em redes sociais aos aplicativos de entrega –, houve uma apropriação desse trabalho informal por parte das empresas de tecnologia. Esse movimento, que tende a se expandir conforme postos de trabalho são eliminados (como os dos jornalistas), sujeita trabalhadores a algoritmos abusivos e sem uma regulamentação, onde não há como garantir o mínimo para o trabalho digno.Neste episódio eu converso com Rafael Grohmann, coordenador do Laboratório de Pesquisa DigiLabour e do projeto Fairwork, vinculado à Universidade de Oxford. Professor na Universidade de Toronto, Rafael é também um dos principais pesquisadores brasileiros no campo do trabalho por plataforma.Twitter e Instagram do Rafael GrohmannAssociações e sindicatos mencionados:Buzzfeed News UnionAlphabet Workers UnionCommunications Workers of America Union (CWA) (cwa-union.org)Youtubers Union | United We StandCreators Guild of America | HomeSite Offline (thecreatorunion.com)Home - IWGB Game WorkersTech Workers CoalitionWriters Guild of America West (wga.org)Means TV | Means TVSiga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramTiktokYouTubeSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #12: O impacto das IAs em 2024, com Bruno Romani
16-01-2024
Código do Caos #12: O impacto das IAs em 2024, com Bruno Romani
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByEm 2023 testemunhamos a ascensão e popularização das IAs generativas, que passaram a ser integradas ao cotidiano das pessoas, dentro e fora do ambiente profissional. Esse movimento levantou uma série de questões éticas sobre o impacto das IAs no futuro do trabalho e da própria humanidade, bem como conflitos sobre direitos autorais e até processos judiciais. Um deles foi aberto pelo The New York Times, que acusa a OpenAI de roubar seus textos para treinar o ChatGPT, além de atribuir ao jornal informações falsas propagadas pela tecnologia. A própria OpenAI se meteu numa confusão no final de 2023, com uma crise interna que resultou na demissão de seu CEO Sam Altman e sua readmissão menos de uma semana depois – e tudo isso por conta das diferentes visões conflitantes sobre o futuro do desenvolvimento da IA.Corta para 2024. IAs seguem sendo a maior aposta do mundo da tecnologia, com uma corrida pela liderança no setor entre as big techs, como o Google, Meta e própria Open IA, aliada à Microsoft, ultrapassou a Apple e se tornou a empresa mais valiosa do mundo, justamente por conta de seu investimento em IA. Mas qual é o estado dessa tecnologia no momento? Considerando as tensões que existe em torno da incorporação cada vez maior das IAs na sociedade, como a tecnologia poderá influenciar nossas vidas em 2024? E quanto os problemas éticos em torno dela?Pra falar sobre esse tema, eu converso neste episódio com o jornalista Bruno Romani, editor do Link, o caderno de tecnologia do Estadão. O Bruno cobre tecnologia há mais de 15 anos e já passou pela Folha, Ed. Abril, Vice e UOL. E como não poderia deixar de ser, IAs tem sido um dos principais focos de seu trabalho há algum tempo.Twitter do Bruno RomaniLink, caderno de tecnologia do EstadãoSiga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramTiktokYouTubeSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #11: Assédio em realidade virtual, com Tatyane Macedo
09-01-2024
Código do Caos #11: Assédio em realidade virtual, com Tatyane Macedo
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByMetaverso é um papo que morreu em 2023, mas isso não quer dizer que espaços de convivência virtuais tenham deixado de existir, muito pelo contrário. A gente pode não usar mais o termo metaverso, mas esses ambientes digitais continuam em alta, como Roblox e Fortnite, que foram alguns dos jogos mais jogados no PC em 2023. Quando combinados com óculos de realidade virtual, como o Meta Quest 3, lançado recentemente, ou o Apple Vision Pro, previsto pra fevereiro de 2024, essas experiências digitais se potencializam, gerando novas possibilidades de criação e socialização mas também de assédio. E abusos que acontecem dentro de ambientes imersivos podem ser ainda mais traumáticos para as vítimas e mais difíceis de serem solucionados pelas plataformas.É isso que aponta a designer de experiência Tatyane Macedo, que fez uma pesquisa sobre assédio em ambientes virtuais que será publicada entre janeiro e fevereiro de 2024. A Tatyane estudou diferentes casos reais de abusos contra mulheres e crianças que aconteceram dentro de jogos ou espaços de realidade virtual e como as plataformas foram negligentes em amparar as vítimas ou punir os agressores.Linkedin da Tatyane MacedoSiga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramTiktokYouTubeSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #9: IAs e vieses discriminatórios, com Kizzy Terra
28-11-2023
Código do Caos #9: IAs e vieses discriminatórios, com Kizzy Terra
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByNo final de outubro, rolou uma trend nas redes sociais em que pessoas usavam IA para gerar imagens de suas versões Pixar. Uma das pessoas que entrou na brincadeira foi a deputada do Rio de Janeiro Renata Souza, do PSOL, que pediu para que o Bing, da Microsoft, gerasse uma arte de uma “mulher negra, de cabelos afro, com roupas de estampas africanas num cenário de favela”. Sua personagem, contudo, apareceu segurando uma arma, sem que ela houvesse pedido. A deputada, então, foi às redes denunciar o que ela chamou de “racismo algorítmico”. A Microsoft, dona da ferramenta usada pela, que tem feito uso de tecnologia da OpenIA, respondeu, afirmando que investiga o caso e que tomará medidas adequadas para ajustar o serviço.Mas que medidas são essas? De onde parte a discriminação algorítimica e como as empresas de tecnologia podem resolver esse problema? Para falar sobre o tema, eu convidei a cientista de dados, mestre em Matemática Aplicada pela FGV e pesquisadora de inteligência artificial Kizzy Terra. Um dos projetos da Kizzy é o Aforriah, uma startup com foco em capacitação nas áreas de ciência de dados e IA humanizada. Além disso, a Kizzy também produz conteúdo sobre tecnologia em seu canal Programação Dinâmica, com uma abordagem educativa, técnica e crítica.Canal Programação DinâmicaLinkedInTwitterSiga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramTiktokYouTubeSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #8: IAs e a alienação do trabalho, com Heitor de Paola e Carla Gabriela (Cabie)
21-11-2023
Código do Caos #8: IAs e a alienação do trabalho, com Heitor de Paola e Carla Gabriela (Cabie)
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4By2023 foi o ano das IAs generativas. Em pouco menos de 12 meses, nomes como ChatGPT e Midjourney entraram no vocabulário não só de trabalhadores do universo da tecnologia mas também de pessoas comuns, que passaram a usar essas ferramentas para gerar artes, textos e códigos em questão de segundos -- e na maioria das vezes, de graça. E dentro da lógica capitalista do maior lucro ao menor custo operacional, especialmente no mundo digital e hiperacelerado dos nossos dias, as IAs parecem cair como um luva, uma espécie de milagre corporativo conveniente demais pra parecer verdade. Mas como qualquer solução milagrosa, por trás dessa tecnologia não faltam problemas e dilemas, inclusive éticos e trabalhistas. Neste episódio olhamos para as IAs e sua aplicação na indústria criativa (como a dos games) como forma de entender o impacto maior que ela poderá ter sobre o trabalho humano.Participam deste episódio do Código do Caos:Carla Gabriela, também conhecida como Cabie, é programadora, game designer e artista de BemFeito, um jogo satírico de terror metalinguístico que acaba de receber versões para consoles. A Carla também é formada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisadora de game studies e gênero.TwitterJogo Bem FeitoHeitor de Paola é formado em Letras pela USP e co-fundador do Overloadr. Ele cobre a indústria de games como jornalista e produtor de conteúdo há mais de 10 anos.TwitterInstagramSiga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramTiktokYouTubeSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #7: O papel das plataformas digitais nos ataques às escolas, com Letícia Oliveira
10-11-2023
Código do Caos #7: O papel das plataformas digitais nos ataques às escolas, com Letícia Oliveira
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByDe 2022 a 2023 o número de ataques às escolas no Brasil mais do que dobrou, subindo de sete para 16 casos. Esse aumento súbito já faz do Brasil o 2º país com mais ataques às escolas no mundo. Os dados são de um relatório liderado pelo professor da Faculdade de Educação da USP, Daniel Cara e publicado pelo Ministério da Educação, que faz uma análise aprofundada do fenômeno e traz recomendações para a ação governamental.Um dos componentes determinantes para o crescimento dessa onda de ataques são as plataformas digitais, onde discurso de ódio é disseminado com facilidade e jovens vulneráveis são cooptados, numa espécie de evolução do que já vinha acontecendo desde os anos 2000 em fóruns e imageboards na internet. O começo dessa história aqui no Brasil eu conto no episódio 9 da 2ª temporada do meu podcast Primeiro Contato.Uma das 68 especialistas que trabalharam no relatório do MEC foi a jornalista e pesquisadora Letícia Oliveira, que monitora e denuncia grupos de extrema direita nas redes. Letícia, entrevistada desta semana, é editora da revista eletrônica El Coyote e tem artigos publicados no UOL, Congresso em Foco e Carta Capital.TwitterE-mail da Letícia para denúnciasLinks mencionados no episódio:Escola Segura - Canal de DenúnciaRelatório Ataque às Escolas (PDF)Primeiro Contato 2ª Temporada - Ep9: Meninos RadicalizadosSiga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramTiktokYouTubeSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #5: Jornalismo de games e trabalho não remunerado, com Pablo Miyazawa e Wagner Wakka
27-10-2023
Código do Caos #5: Jornalismo de games e trabalho não remunerado, com Pablo Miyazawa e Wagner Wakka
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByEm meados de outubro de 2023 aconteceu em São Paulo mais uma edição da Brasil Game Show, considerada a maior feira de games da América Latina. As 328 mil pessoas passaram pelo evento em pelo menos um dos cinco dias de feira tiveram acesso não apenas a games do momento mas também, a dezenas, se não centenas de ativações de marcas, das mais presentes no universo dos jogos eletrônicos às mais improváveis, ajudando a movimentar uma indústria bilionária.Apesar dessa montanha de dinheiro, não faltaram relatos de gente que trabalhou de graça pra marcas no evento: são jornalistas, criadores de conteúdo e influenciadores, que aceitaram propostas de trabalho no evento que não lhes renderam um único tostão. Mas o que essas pessoas ganharam em troca? Visibilidade? Experiência? E mesmo se elas acabassem ganhando algum benefício por esse trabalho, seria justo? Quais são as consequências dessa decisão individual para um meio como o de games, que tende a reunir pessoas jovens e apaixonadas por jogos e empresas -- e, na outra ponta, dispensar os veteranos, com mais de 10 anos de carreira.Este episódio conta com a participação de:Wagner Wakka é jornalista de games e tecnologia com mais de uma década de carreira, cinco deles trabalhando no Canaltech, onde ele foi repórter e produtor e apresentador de podcasts e lives. O Wagner foi um dos únicos que produziu conteúdo crítico sobre metaverso no Brasil quando todo mundo tava falando dessa patacoada como se fosse o futuro da internet.TwitterPablo Miyazawa é jornalista de games e cultura pop com mais de 25 anos de carreira. Em sua trajetória, trabalhou como editor de revistas lendárias como Nintendo World, EGM Brasil, Rolling Stone Brasil e do site IGN Brasil. Atualmente é colunista e apresentador do Game On, canal de games do portal Terra. InstagramSiga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramTiktokYouTubeSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #4: Teorias da conspiração e cultura pop, com Rodrigo Quinan e Suely Fragoso
20-10-2023
Código do Caos #4: Teorias da conspiração e cultura pop, com Rodrigo Quinan e Suely Fragoso
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByNa última década para cá, especialmente durante os períodos de eleição e no governo Bolsonaro, acessar redes sociais envolveu desviar de teorias da conspiração como o Neo desviava de balas em Matrix. Potencializadas pelas redes sociais e pela própria extrema direita internacional, as teorias da conspiração ganharam tração como nunca, validadas por presidentes negacionistas e populistas. Ficou evidente o uso deliberado e estratégico das teorias da conspiração como forma de manipular e distorcer a realidade, a ponto de a gente testemunhar cenas tão bizarras quanto preocupantes nos acampamentos de bolsonaristas em frente aos quartéis militares, no final de 2022. Isso sem mencionar a própria invasão de bolsonaristas ao.Mas muita coisa aconteceu pra gente chegar a esse grau de delírio coletivo. Pra gente entender o fenômeno das teorias da conspiração nas redes a gente precisa olhar pro passado, especialmente para os anos 90, quando uma cultura da conspiração começa a se forma por influência da cultura pop e da própria internet. Brasil Paralelo, uma produtora de videos que recebe investimos e e o lançamento de um filme nos cinemasEste episódio conta com a participação de:Suely Fragoso, PhD em Comunicação pela Universidade de Leeds, no Reino Unido, e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Cultura digital, videogames e desinformação fazem parte de seus campos de pesquisa.Rodrigo Quinan, doutorando em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense e desenvolve pesquisas sobre teorias da conspiração, ficção seriada televisiva e extrema direita.Email de contato: rodrigoquinan@id.uff.brSiga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramYouTubeSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #3: Vieses de gênero e raça em personagens virtuais, com Victor Araujo
13-10-2023
Código do Caos #3: Vieses de gênero e raça em personagens virtuais, com Victor Araujo
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByNo episódio anterior a gente falou do estranho fenômeno de humanos que ganham dinheiro se passando por personagens não jogáveis de computador, ou seja, praticamente robôs, em lives no TikTok. Agora, a gente vai falar do exato oposto: NPCs e personagens virtuais que se tornam cada vez mais humanos aos nossos olhos e interações em games e ambientes digitais, que podem ser criados com facilidade em engines modernas como Unreal ou Unity. E com os avanços da inteligência artificial nos últimos anos, o grau de humanidade contido em personagens tridimensionais se torna cada vez maior. Só que, por trás desses algoritmos, ainda existem vieses que contribuem em perpetuar estereótipos e preconceitos de gênero e raça.Um especialista neste assunto é o cientista da computação e pesquisador Victor Flávio de Andrade Araujo, que estuda a percepção humana sobre humanos virtuais em seu doutorado na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com sanduíche na Universidade de Sorbonne, em Paris e apresentou na SIGGRAPH Asia 2022, maior evento de computação gráfica do mundo, um estudo sobre como pessoas identificam gênero de personagens digitais, poucos minutos após uma apresentação dos artistas por trás do espantoso Avatar 2.O trabalho do Victor é baseado no vale da estranheza (do inglês uncanny valley), um conceito dos anos 70 que originalmente era usado na robótica mas que passou a ser aplicado em computação gráfica em geral. Trata-se de da sensaçao de desconforto que personagens realistas humanos causam quando alguma coisa não parece no lugar, tipo boa parte dos jogos da geração PlayStation 3 e Xbox 360, como aquela tech demo do jogo Heavy Rain, ou aqueles robôs que viram meme na internet por causa de suas expressões faciais bizarras.Siga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramYouTubeSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #2: Live NPC e a crise do influenciador, com Issaaf Karhawi e Ana Paula Passarelli
06-10-2023
Código do Caos #2: Live NPC e a crise do influenciador, com Issaaf Karhawi e Ana Paula Passarelli
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosCONTRIBUIÇÃO VIA PIX: https://nubank.com.br/pagar/185xn/SSdML7T4ByNo mês de setembro, as redes sociais foram bombardeadas com vídeos e memes de lives NPC, uma modalidade de transmissão ao vivo em que um indivíduo se comporta como um personagem não jogável de um videogame, reagindo de forma repetitiva e limitada às interações dos usuários, que gastam dinheiro de verdade para “controlar” o performer. Esse dinheiro se converte em lucro pro dono da live, que, dependendo da sua popularidade, pode ganhar milhares de reais em uma única transmissão. A “brincadeira” rendeu uma avalanche de críticas nas redes sociais e de especialistas em comportamento, muitas delas falando sobre uma humilhação do criador por um dinheiro rápido e fácil. Outras, falavam como aquilo parecia ter saído de um episódio de Black Mirror. A repercussão negativa fez com o que próprio TikTok passasse a reconhecer que os conteúdos poderiam ser repetitivos, não autênticos e degradantes e passou a restringir o alcance da categoria.Agora, baixada a poeira, o que a gente pode aprender com as lives de NPCs? E o que elas dizem sobre a precariedade da criação de conteúdo online, do mercado de influência e do trabalho plataformizado? Eu conversei com duas especialistas pra tentar entender o que a gente pode tirar sobre tudo isso.Issaaf Karhawi é jornalista, mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela USP e pesquisa a cultura dos influenciadores digitais desde 2014, o que origem ao livro "De blogueira a influenciadora", publicado pela editora Sulina.TwitterInstagramAna Paula Passarelli, a Passa, é mestre em comunicação e semiótica pela PUC-SP e cofundadora da Brunch, uma agência que atua no mercado de influência e possui hoje mais de 50 criadores.TwitterInstagramLinks mencionados no episódio:https://forbes.com.br/forbes-tech/2023/09/cresce-o-impacto-de-influenciadores-na-saude-mental-dos-internautas-brasileiros/Siga o Código do Caos nas redes sociais:TwitterInstagramYouTubeSiga Henrique Sampaio nas redes sociais:TwitterInstagram Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Código do Caos #1: Apostas disfarçadas de videogames, com Márcio Filho
29-09-2023
Código do Caos #1: Apostas disfarçadas de videogames, com Márcio Filho
APOIE O CÓDIGO DO CAOS: apoia.se/codigodocaosNas últimas semanas a indústria brasileira de games lidou com uma inesperada ameaça: os "fantasy sports". Ligados ao mercado bilionário das bets (que nada mais são do que uma roupagem moderna para os velhos e prejudiciais jogos de azar), empresários e advogados desse mercado de apostas digitais se apossaram do Marco Legal dos Games, um projeto de lei que tramitava desde 2021 e que, ironicamente, tentava em seu texto original separar os videogames dos jogos de azar.No dia 20 de setembro de 2023, uma comitiva de profissionais da indústria de games foi até o plenário do Senado Federal para denunciar o movimento predatório e perigoso da indústria dos jogos de azar, em uma movimentação política inédita no setor. Dentre esses profissionais estava o game designer Márcio Filho, que discursou por 10 minutos contra os fantasy games no PL, a qual ele classifica de um "jabuti" -- além de uma ameaça à indústria de games nacional.Neste episódio de estreia de Código do Caos, eu converso com Márcio Filho, que explica detalhadamente todos os problemas em torno do Marco Legal dos Games, para que você fique por dentro de um dos maiores embates políticos já enfrentados pela indústria brasileira de videogames -- e que, até meados de setembro, quase ninguém estava sabendo.Links mencionados no episódio:Twitter do Mário Filho: https://twitter.com/filhomarcioTwitter da RING: https://twitter.com/ringdevrjSite http://www.pl2796nao.com.br/Siga o Código do Caos nas redes sociais:twitter.com/riquesampaiotwitter.com/codigodocaosinstagram.com/codigodocaos Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.