Há pouco mais de duas semanas o mercado editorial e os profissionais da educação foram surpreendidos com a recursa de São Paulo em receber os livros do Programa Nacional do Livro Didático, o PNLD 2024, destinado aos alunos do 6º ao 9º ano, abrindo mão de R$ 120 milhões em recursos federais.
Alegando que as obras do MEC são rasas e desatualizadas, o secretario da educação, Ricardo Feder, disse inicialmente que o livro impresso seria substituído por conteúdo digital, apresentado em slides. Diante da reação negativa, ele alegou que as escolas poderiam imprimir o material para os alunos que desejassem, depois que a secretaria seria responsável pela impressão e, então, o governador anunciou que as escolas receberão livros produzidos e impressos pela própria Secretaria Estadual de Educação, acompanhados de material digital.
A decisão afeta mais de um milhão de alunos e todo o universo do livro didático. Para discutir o assunto, a jornalista Tânia Galluzzi e o consultor Hamilton Costa conversam com Ângelo Xavier e João Scortecci. Ângelo é diretor geral da Editora Moderna e presidente da Abrelivros, Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais. Scortecci é fundador do Grupo Editorial Scortecci e presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, Abigraf-SP.
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