Com um tom de comemoração, foi anunciado o superávit primário de R$ 102 bilhões nas contas públicas em janeiro – resultado de uma arrecadação um pouco maior de impostos no mês, mas também de um padrão sazonal.
Mas há de se manter a atenção para que o bom resultado de janeiro não seja interpretado como uma garantia de cumprimento da meta fiscal em 2024. Zerar o déficit (diferença entre receitas e despesas), como prevê o governo, será muito desafiador, mesmo com a melhor arrecadação no início do ano.
Afinal, o que é necessário para a meta ser cumprida? E o que pode acontecer se o déficit zero não for alcançado?
Entenda também:
No minuto 06:09, a head de Brasil da equipe econômica do C6 Bank, Claudia Moreno, analisa os possíveis obstáculos para o governo atingir a arrecadação que é necessária para o cumprimento da meta fiscal de 2024.